sábado, 14 de março de 2009

Francisco José Viegas...Escritor e Jornalista...faz hoje 47 anos...

Francisco José Viegas (Vila Nova de Foz Côa, 14 de Março de 1962) é um escritor e jornalista português.
Viveu na aldeia de
Pocinho, hoje a última paragem ferroviária do Douro, Vila Nova de Foz Côa, até aos oito anos, quando os pais, professores primários, se mudaram para Chaves, concluíndo aí os estudos secundários.
Licenciou-se em Estudos Portugueses na Universidade Nova de Lisboa e foi Professor de Linguística na Universidade de Évora, de 1983 a 1987. Homem religioso, abandonou o catolicismo da sua tradição familiar e converteu-se ao judaísmo.
Com actividade jornalística na rádio e na televisão, trabalhou em mais de dez títulos da imprensa portuguesa –
Jornal de Letras, Expresso, Semanário, O Liberal, O Jornal, Se7e, Visão, Diário de Notícias, O Independente, Notícias Magazine, Record, Elle, Volta ao Mundo, Oceanos.
Foi director das revistas Ler, Grande Reportagem e Gazeta dos Desportos. A partir de Janeiro de 2006 foi director da Casa Fernando Pessoa, em Lisboa; em Fevereiro de 2008 regressou à direcção da revista Ler.
Na televisão, foi autor e apresentador dos programas Escrita em Dia (
SIC), Falatório (RTP2), Ler Para Crer (RTP2), Prazeres (RTP1), Um Café no Majestic (RTP2), Primeira Página (RTP1) e Livro Aberto (RTP-N). Apresentou na Antena 1 Escrita em Dia. É autor do blogue Origem das Espécies. Foi ainda director da Casa Fernando Pessoa.
Publicou obras de divulgação, poesia, romances, contos, teatro e relatos de viagens. Em
2006, Longe de Manaus (romance policial) recebeu o Grande Prémio de Romance e Novela, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores.
Tem ainda, publicado na imprensa crónicas assinadas com o heterónimo não assumido António Sousa Homem, algumas delas reunidas em livro ("Os Males da Existência - Crónicas de um reaccionário minhoto").
Autor do Blogue Origem das Espécies
Índice
1 Obras
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Na margem de um rio
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São assim os amigos, frágeis, como dunas.
Altas labaredas os consomem
e dizem nomes, recados de amor.
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Nada os habita quando damos as mãos,
os rostos recortados no frio azul
para reparar o que nos une e o que nos afasta.
.
São assim os amigos, vêm
com uma ferida móvel entre os dedos
juto de mim. Perdidos eu os encontro,
aos amigos,ao que por ser frágil perdura
como uma claridade um nome branco.

1 comentário:

Anónimo disse...

Faz anos, então parabéns Xico Zé Viegas! Como prenda talvez alguém o leve a ver as famosas pinturas rupestres lá da terra. Enquanto vai e vem não faz aqueles entediantes programas de televisão.