quarta-feira, 25 de março de 2009

FRASES

Corruptores activos e passivos podem dormir descansados com o actual poder político. […] Não haja dúvidas de que, em Portugal, há certo tipo de crimes que compensa. E muito.
José António Lima, Sol.

Numa sociedade em que há muito se instalou a suspeita de que a corrupção cresce dia a dia, a quase ausência de processos por esse crime é, em si mesma, motivo de desconfiança.
Fernando Madrinha, Expresso.

O estado a que chegou a sociedade portuguesa nesta matéria dos julgamentos populares é absolutamente chocante.
Pedro Santana Lopes, Sol.

A Justiça portuguesa é, mais do que a Educação, o maior falhanço do regime democrático. E a dúvida legítima é se este caminho ainda tem retorno.
Editorial, Expresso.

O nosso modo de vida – assente no estado social e no crédito fácil – está falido; o nosso Estado de Direito é uma ficção.
Henrique Raposo, Expresso.

Só os ignorantes é que acham que a liberdade é fácil de gerir.
Miguel Sousa Tavares, Expresso.

[Referindo-se ao aumento de criminalidade e violência] Os sentimentos de insegurança propagam-se como qualquer pandemia e a crise é propícia ao medo. […] Há cidades do País onde vigora um não declarado sistema de recolher obrigatório.
João Paulo Guerra, Diário Económico.

Somos um país da Zona Euro, um membro de pleno direito desse exclusivo clube que é a União Europeia e temos de nos comportar como tal, deixando cair de vez os atavismos do Estado Novo e as teias de aranha de um serôdio período revolucionário. A civilização, em suma!
Maria José Nogueira Pinto, Diário de Notícias.

Um dos dramas da fossa em que estamos é que os piores defeitos de quem manda parecem ser os talentos de quem quer mandar.
Carlos Abreu Amorim, Correio da Manhã.

O País continua muito longe daquilo que nós imaginávamos, sobretudo a geração do pós-25 de Abril. A História encarregar-se-á de afastar o pó dos factos e revelará que houve uma total incapacidade de resposta política.
Joana Amaral Dias, Semanário Económico.

Em Portugal regressa-se a um fatalismo indolente e doentio. Tudo o adormece. Nem o futebol o anima. Pelo contrário, contribui para o desânimo nacional.
Victor Serpa, A Bola.

O Parlamento é um espelho da Feira Popular.
Joana Amaral Dias, Semanário Económico.

Sócrates queixa-se do poder da comunicação social mas não hesita em reduzir o PS a uma plateia para o seu show.
Daniel Oliveira, Expresso.

Qualquer dia é como nos Miseráveis: quem rouba um pão é condenado, quem faz trafulhices num banco é premiado com o dinheiro dos contribuintes.
Manuel Alegre, Expresso.

Quantos portugueses acham que o seu sistema democrático é bom? Quantos confiam na sua classe política? Infelizmente alguns, mas não o suficiente para uma democracia de qualidade.
António Costa Pinto, Notícias Magazine.

Independentemente da depressão económica, é sempre a futebolística que nos aflige. Ainda que o FMI tenha razão e estejamos enfiados no pior buraco desde a II Guerra, nada afasta os portugueses das suas prioridades. (Referindo-se às ardentes discussões sobre os erros nas arbitragens).
Alberto Gonçalves, Diário de Notícias.
– Comentário meu: Perante a tristeza da nossa situação colectiva, a ironia e São Futebol é que nos salvam.

O nosso país é mal frequentado.
Joaquim Jorge, Jornal de Notícias.

Uma megamanifestação não resolve nada. É certo. Mas alerta os responsáveis para o que tem de ser imperativamente resolvido. Não o esqueçamos!
Mário Soares, Diário de Notícias.

Haverá algo de novo nas últimas contestações? Estamos a assistir a um alargamento da base social de apoio do movimento sindical ou, pelo contrário, é uma história com trinta anos?
Pedro Adão e Silva, Diário Económica.

O engenheiro Sócrates vive, cada vez mais, num universo paralelo onde não cabe um país que obviamente não o merece.
Constança Cunha e Sá, Correio da Manhã.

O nosso presente está a converter-se numa espera permanente de qualquer coisa de mau e de bom, de indefinido e pouco consistente, mas de diferente – […] uma política que impeça a injustiça, a corrupção o privilégio dos ricos e o sofrimento dos pobres.
José Gil, Visão.

Os ricos e os poderosos vivem no susto de que José Sócrates não ganhe as próximas eleições.
Maria José Avillez, Sábado.

O PS […] faz lembrar o Zeca Afonso: ‘eles comem tudo’.
Nascimento Rodrigues, Visão.

O poder político que nos governa tem uma obsessão em condicionar os outros poderes, particularmente a Justiça e a Comunicação Social. […] Mas precisamos da resistência dos media.
Paula Teixeira da Cruz, Correio da Manhã.

Não temos uma Comissão de Censura, mas temos uma censura que não diz o nome.
José Pacheco Pereira, Sábado.

Um provedor pode ser, de facto, incómodo […], de modo que PS e PSD estão apenas a tentar limitar os danos, ao tentar escolher alguém que seja comedido nos puxões de orelhas.
Paulo Ferreira, Jornal de Notícias.

A Igreja Católica Apostólica Romana pode continuar a defender que o sexo fora do casamento é pecado. Mas escusa de transformar esse pecado num homicídio. Que, no caso africano, passa por genocídio.
Joana Amaral Dias, Correio da Manhã.

O Papa não é um governante, um médico, e muito menos um delegado de propaganda médica. É um pregador de ideias.
João Marcelino, Diário de Notícias.

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