«Fico sinceramente muito feliz que responsáveis da Igreja apoiem e percebam que, entre a vida e a morte, o preservativo é uma barreira», afirmou o responsável, à margem da Conferência VIH Portugal 2009, que decorria desde sexta-feira no Centro Cultural de Belém.
Na página da diocese de Viseu na Internet, D. Ilídio Leandro defende que «quando a pessoa infectada não prescinde das relações e induz o parceiro (conhecedor ou não da doença) à relação, há obrigação moral» de usar preservativo.
«Aqui, o preservativo não somente é aconselhável como poderá ser eticamente obrigatório», afirma o bispo, alegando, no entanto, que o Papa tem defendido a sua doutrina e que é natural que não afirme que «banaliza o valor, o sentido e a vivência da sexualidade».
O Papa Bento XVI disse na semana passada, numa viagem oficial ao continente africano, que a Sida não se combate só com dinheiro «nem com a distribuição de preservativos que, ao contrário, aumentam o problema».
Dias depois, o bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, defendeu que «proibir o preservativo é consentir na morte de muitas pessoas» e que as pessoas que aconselham o Papa deviam ser «mais cultas».In Portugal Diário
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