terça-feira, 30 de setembro de 2008

A Escandaleira....

Novas Oportunidades... Inscreva-se Já...
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Já só faltava esta. Via mais rápida para o sucesso, NÃO HÁ.
Só o Diploma COMPRADO pelo José Sócrates a um DOMINGO na marroquinaria da Un. Independente (e depois de ter o Diploma foi encerrada POR ELE), com 25 disciplinas dadas como equivalentes, uma disciplina tirada por FAX e mais 4 dadas por um amigão.Vejam na revista Sábado do dia 21 de Agosto, página 28.
Esta verdadeira OFERTA que são as 'Novas Oportunidades' e os 'Cursos de Formação e Educação de Adultos', são uma treta. São uma forma de os alunos fugirem SEMPRE, vou repetir, SEMPRE aos exames nacionais ficando com o 12º ano.
Em 6 meses, um aluno com o 5º ano (antigo 2º ano) fica com habilitações do 9º ano (antigo 5º ano) e, passados mais 6 meses, fica com o 12º ano (antigo 7º ano+1).
Tudo isto sem as disciplinas tradicionais, apenas com disciplinas temáticas e outras que passam pela 'experiência de vida'. Os meus amigos estrangeiros não entendem isto e eu até tenho vergonha de lhes contar.
Pois bem, mas o que é certo é que o atleta olímpico Pedro Póvoa,
aproveitando-se desta OFERTA e do Estatuto de Alta Competição, (que permite a esses atletas escolherem qualquer curso com qualquer média) acaba de entrar em Medicina, na Universidade do Minho.
Por mais incrível que pareça ... É VERDADE!
Já não BASTAVA dar 2 xutos na bola e ficar com o 9º ano.
É por estas e por outras que depois tenho de me calar quando oiço a empregada dizer que já pode contar aos seus filhos que estudou mais que os médicos.
E depois a culpa continua a ser dos professores...
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Qualificações - Novas Oportunidades
O Portugal, país de especialistas!...
NOVAS QUALIFICAÇÕES (CENTROS NOVAS OPORTUNIDADES)
- Especialista de Fluxos de Distribuição ( paquete)
- Supervisora Geral de Bem-Estar, Higiene e Saúde ( mulher da limpeza )
- Coordenador de Fluxos de Entradas e Saídas ( porteiro)
- Coordenador de Movimentações e Vigilância Nocturna ( segurança)
- Distribuidor de Recursos Humanos ( motorista de autocarro )
- Especialista em Logística de Combustíveis ( empregado da bomba de gasolina)
- Assessor de Engenharia Civil ( trolha )
- Consultor Especialista em Logística Alimentar ( empregado de mesa )
- Técnico de Limpeza e Saneamento de Vias Públicas ( varredor )
- Técnica Conselheira de Assuntos Gerais ( cartomante/taróloga )
- Técnica Especialista em Terapia Masculina ( prostituta )
- Técnica Especialista em Terapia Masculina Sénior ( prostituta de luxo )
- Especialista em Logística de Produtos Químico-Farmacêuticos ( traficante de droga )
- Técnico de Marketing Direccionado ( vigarista )
- Coordenador de Fluxos de Artigos ( receptor de artigos roubados )
- Técnico Superior de Distribuição de Artigos Pessoais (carteirista).
- Técnico de Redistribuição de Rendimentos ( ladrão ).
- Técnico Superior Especialista de Assuntos Específicos Não Especializados ( político)
Por email

Cunhas, casas e Câmara Municipal de Lisboa...

De novo o caso das casas
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Um azar, foi o que foi.
Um invejoso qualquer deu com a língua nos dentes, o MP abriu a tampa e, lá dentro, fedia.
Já aqui se falou do caso, mas todos os dias há novos e emocionantes episódios.
(Leitor, se vai continuar a ler, tape o nariz).
Há 30 anos que a Câmara de Lisboa atribui pelo método da cunha casas do património municipal a amigos, funcionários, colegas de partido, artistas, jornalistas e mais sem-abrigo do género.
A coisa vem, sabe-se agora, dos mandatos de Krus Abecassis (CDS), Jorge Sampaio (PS), João Soares (PS), Santana Lopes (PSD) e Carmona Rodrigues (PSD) até ao actual, de António Costa (PS), e entre os sem-abrigo contemplados com casas a rendas médias de 35 euros, há directores municipais, filhos de directores municipais, filhos de presidentes de juntas, chefes de gabinete, fadistas, a secretária de Amália Rodrigues, a directora da Segurança Social de Lisboa e Vale do Tejo e, porque o Sol quando nasce é para todos, até a actual vereadora da Habitação.
(Já pode destapar o nariz, leitor).
Valentim, em Gondomar, distribuía electrodomésticos, mas esses, ao menos, eram dele.
Manuel António Pina
in JN

Benfica...Rui Costa não está bem...

Marechal Costa Gomes...Assumiu a Presidência da República em democracia há 34 anos...

Marechal Costa Gomes
Francisco da Costa Gomes (Chaves, 30 de Junho de 1914Lisboa, 31 de Julho de 2001) foi um militar e político português. Foi o décimo sexto Presidente da República Portuguesa (o segundo após a Revolução dos Cravos).
Estudou no
Colégio Militar em Lisboa e na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, onde se licenciou em Matemática.
Sendo subsecretário de Estado do Exército (1958-1961), esteve envolvido na
intentona militar de Abril de 1961, liderada pelo general Botelho Moniz, então ministro da Defesa.
Em
1970, exerceu as funções de comandante da Região Militar de Angola, onde procedeu à remodelação do comando-chefe e foi o primeiro impulsionador da ideia de entendimento militar com a UNITA contra o MPLA e a FNLA.
Em
12 de Setembro de 1972, é chamado para exercer o cargo de chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, em substituição do general Venâncio Deslandes. No entanto, viria a ser exonerado em Março de 1974, pouco antes do 25 de Abril, por se ter recusado a prestar lealdade numa cerimónia pública ao governo Caetano.
Após o
25 de Abril, foi um dos sete militares que compunham a Junta de Salvação Nacional. Entre o dia 25 de Abril e 30 de Setembro de 1974, foi a segunda figura do Estado português, logo abaixo de António de Spínola, exercendo as funções de chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.
Assumiu a Presidência da República por nomeação da Junta de Salvação Nacional, devido à renúncia de Spínola em
30 de Setembro de 1974.
Ocupou o cargo de Presidente da República até
27 de Junho de 1976, altura em que as primeiras eleições livres para a escolha do Chefe de Estado em Portugal ditaram a escolha do general Ramalho Eanes para lhe suceder à frente dos destinos do País.
Em 1982 foi elevado à dignidade de marechal
A 31 de Julho de 2001, Costa Gomes morreu no Hospital Militar de Lisboa.
Render da Guarda ao Palácio Nacional de Belém

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A revolução não será televisionada

O meu primeiro documentário para a televisão foi The Quiet Mutiny [O motim silencioso], realizado em 1970 para a Granada. Era um filme inusual, entrelaçado de ironia e farsa, como que um Catch-22 factual, filmado num estilo gentil, quase lírico por George Jesse Turner. A história era algo como uma revelação em primeira mão: o grande exército dos Estados Unidos no Vietname estava a desintegrar se à medida que recrutas irados levavam a sua rebelião de casa para os campos de batalha do Vietname. A evidência do filme de soldados disparando contra os seus oficiais e recusando-se a combater causou um furor entre os guardiães da verdade oficial. O embaixador norte americano na Grã Bretanha, Walter Annenberg, um velho amigo do presidente Richard Nixon, telefonou a Robert Fraser, director da Independent Television Authority (ITA) [Autoridade de Televisão Independente]. Embora não tivesse visto o filme, Robert estava apopléctico. Intimando os executivos da Granada, ele bateu na secretária e descreveu me como «um subversivo extremamente perigoso» que era «anti americano». Isto surpreendeu Bernstein, o fundador libertariano da Granada, que protestou que The Quiet Mutiny tinha recebido muitos louvores do público e, longe de ser anti americano, só tinha mostrado simpatia pelo desespero dos jovens soldados apanhados numa guerra sem esperança. Quando voei para Nova Iorque e o mostrei a Mike Wallace, o repórter estrela do programa “60 Minutes” da CBS, ele concordou. «É uma verdadeira vergonha que não o possamos mostrar aqui», disse.

Este medo e desgosto chegaram como uma surpresa para mim. Eu era um jornalista ingénuo nos meandros da televisão, especialmente sobre quão longe o poder estabelecido ia para a controlar. A longa lista de programas banidos, censurados e adiados sobre a Irlanda é testemunha disto, tal como o são os ficheiros desclassificados sobre a verdadeira razão pela qual The War Game, a brilhante recreação de Peter Watkins de um ataque nuclear contra a Grã Bretanha em 1965, foi banido. (Na época, a BBC tinha mentido ao dizer que as “pessoas sensíveis” não seriam capazes de suportar assistir a The War Game. Na verdade, a BBC tinha entregue secretamente ao governo o controle editorial, com uma nota de Normanbrook, presidente do conselho de administradores, explicando que, embora o filme fosse «baseado em investigação cuidadosa de material oficial (...) e produzido com contenção considerável», a sua transmissão «poderia ter um efeito significativo sobre a atitude do público em relação à política de dissuasão nuclear».)

Quase todos os mais de 50 filmes que fiz para a ITV (e uma série para o Channel 4) tiveram de navegar através de um sistema que raramente declara a sua intenção de criar e moldar a opinião pública. A BBC exemplifica isto, com a sua especiosa neutralidade, equilibrando miticamente extremos que se digladiam enquanto expele um fluxo de assunções oficiais e enganos como “notícias”. Na sua juventude, a televisão comercial britânica era diferente. Ao contrário dos seus equivalentes em qualquer outra parte do mundo, reteve um núcleo de pessoas que, como Bernstein, defenderiam aqueles que desafiavam a sabedoria recebida. Certamente, os meus colaboradores incluíram alguns dos melhores e mais arrojados, entre os primeiros os três jovens renegados da BBC que em primeiro lugar me sugeriram a televisão num restaurante de Soho em 1969. Os realizadores Paul Watson, Charles Denton e Richard Marquand eram produtos dos breves e esclarecidos anos de Hugh Greene na BBC. Reunidos pelo destacado actor David Swift, o nosso propósito, nas palavras de Watson, era «levar os documentários para além dos limites estabelecidos para o pessoal da BBC e trazer para a televisão assuntos indigestos para as hierarquias». Acreditávamos que faltava uma dimensão muito séria ao jornalismo que não fosse esclarecido pela opinião, pela ironia, pelo humor, pela compaixão e pelo engajamento. As nossas inspirações eram One Pair of Eyes, de James Cameron, e See It Now, de Edward R. Murrow.

A ideia foi apanhada por World in Action, o marco de documentários da Granada que foi pioneiro de tanto jornalismo poderoso. Fui um dos primeiros repórteres de World in Action a aparecer à frente da câmara, encorajado por Charles Denton a não falar em “código da BBC” e a dizer claramente «o que tu próprio descobriste». De uma base norte americana perto da fronteira cambojana, saímos em patrulha com um pelotão de “grunts” (homens destacados), no que eles chamaram «terra índia» (índia = vietcong). Não vimos nenhum vietcong. O que vimos foi uma galinha, que o sargento presumiu ser uma galinha vietcong e por isso digna de menção no seu registro como um «inimigo avistado». Quanto escrevi isto no meu comentário, um executivo da Granada queria saber a fonte da minha afirmação de que a galinha tinha filiação comunista. Depois de alguma agradável conversa nesta toada, apercebi me que ele estava a falar a sério. «A ITA precisa de saber estas coisas», disse. «Não ficarão contentes a não ser que os tranquilizemos». Propus que a galinha permanecesse no filme como um companheiro de viagem, se não como portador de cartão [do partido], e isto foi aceite.

Robert e Normanbrook estavam certos: o documentário político é de facto perigoso, porque pode circundar o clube que une e domina o poder político e jornalístico estabelecido. Além disso, o documentário como um “acontecimento” televisivo pode enviar ondas vastas e para longe. Year Zero: the silent death of Cambodia, que realizei com David Munro em 1979, fez isso. Year Zero não só revelou o horror dos anos de Pol Pot, mostrou como o bombardeamento “secreto” desse país por Nixon e Kissinger tinha proporcionado um catalisador para a ascensão dos Khmeres Vermelhos. Também expôs como o ocidente, conduzido pelos Estados Unidos e pela Grã Bretanha, estava a impor um embargo, como um cerco medieval, ao país mais devastado da Terra. Esta era uma reacção ao facto de o libertador do Camboja ter sido o Vietname – um país que viera do lado errado da guerra fria e que tinha recentemente derrotado os EUA. O sofrimento do Camboja era uma vingança premeditada. A Grã Bretanha e os EUA apoiaram mesmo o pedido de Pol Pot de que os seus homens continuassem a ocupar o assento do Camboja na ONU, enquanto Margaret Thatcher impediu que leite para crianças fosse enviado para os sobreviventes do seu regime de pesadelo. Pouco disto foi reportado.

Se Year Zero tivesse simplesmente descrito o monstro que Pol Pot era, teria sido rapidamente esquecido. Ao reportar o conluio dos “nossos” governos, contou uma verdade mais ampla sobre como o mundo era dirigido. Até George W. Bush e Tony Blair terem forçado a sua sorte no Iraque e no Líbano, isto permaneceu um tabu.

«Solidariedade e compaixão agitaram-se em toda a nossa nação», escreveu Brian Walker, director da Oxfam. Dois dias depois de Year Zero ter ido para o ar, 40 sacos de correio chegaram à ATV (posteriormente, Central Television) em Birmingham – 26.000 cartas de primeira classe só na primeira remessa. A estação juntou rapidamente 1 milhão de libras, quase todo em pequenas quantias. «Isto é para o Camboja», escreveu um condutor de autocarros de Bristol, incluindo o seu salário da semana. Pensões inteiras foram enviadas, juntamente com poupanças inteiras. Petições chegaram a Downing Street, uma após outra, durante semanas. Os deputados receberam centenas de milhares de cartas, exigindo que a política britânica mudasse (o que aconteceu, eventualmente). E nenhum dele foi pedido.

Para mim, a resposta do público a Year Zero mostrou a mentira dos lugares comuns sobre o “cansaço da compaixão”, uma desculpa que alguns emissores e executivos de televisão usam para justificar a actual descida ao cinismo e à passividade da Big Brotherland. Acima de tudo, aprendi que um documentário poderia reclamar memórias históricas e políticas partilhadas, e apresentar as suas verdades escondidas. A compensação era então um público compassivo e informado; e ainda é.
John Pilger
http://www.infoalternativa.org/autores/pilger/pilger055.htm

Pobres Crianças...

A abertura do ano lectivo tornou-se um verdadeiro "happening".
O Governo celebra o feito como uma gesta heróica, o Presidente associa-se e aproveita para um remoque sobre os 12 anos de escolaridade obrigatória prometidos há três governos, os sindicatos preparam-se para novas 'lutas', os pais queixam-se dos gastos e do trabalho que os filhos lhes dão, jornalistas e psicólogos instalam-se nas televisões a explicar que as desditosas crianças não têm tempo para brincar no período de aulas e que isso lhes pode causar traumas muito sérios... Um acto que devia ser encarado com a maior normalidade apresenta-se como um momento excepcional na vida dos alunos, cheio de falsos dramas e de tensão artificial. Depois admirem-se de que, em vez do luxo que é, a escola lhes pareça um castigo.
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Mas há mais...
Os portugueses estão divididos quanto à evolução do ensino, de acordo com uma sondagem CM/Aximage.
Mais de 40 por cento da população considera que a Educação está hoje pior do que há 15/20 anos, enquanto que 43 por cento defendeu que está melhor.
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Será que 40 por cento dos portugueses estão a abrir os olhos, face à demagogia popularucha deste governo???...parece que sim...
Quanto aos que consideram que a educação vai melhor, devem ser os do telecomando, pantufas e sofá, em que o assunto lhes passa ao lado e apenas o conhecem pelas apresentações gloriosas do 1º ministro nas televisões a entregar computadores às criancinhas...
Pobre do país que tais filhos tem...

Pelos vistos a Rússia não come e cala...

Rússia
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Em Fevereiro passado, quando o Kosovo declarou unilateralmente a sua independência, o Ocidente democrático estalou de gozo e aplaudiu o gesto.
A Guerra Fria terminou em 1991; mas a mentalidade que definiu o período continua a correr nas veias dos nossos democratas. Que o mesmo é dizer: para eles, tudo o que é mau para a Rússia é necessariamente bom para o Ocidente.
Lembro que, à época, Cavaco Silva, um dos raros portugueses que ainda não vive no reino da fantasia, mostrou preocupação com a insanidade kosovar. Mas, perante os festejos de Washington e Bruxelas, até um céptico come e cala.
Infelizmente para os democratas, a Rússia não come nem cala. Aceitar a independência do Kosovo significava, para começar, que Moscovo estaria disposto a abandonar um aliado tradicional como a Sérvia. Mas significava, sobretudo e acima de tudo, que a Rússia aceitaria de bom grado o estatuto de inferioridade que o Ocidente lhe reservava em recorrentes confrontos diplomáticos e geoestratégicos.
Seis meses depois, começa a ser claro que o Ocidente jamais devia ter tratado da questão kosovar com tamanha cegueira. Como jamais devia ter prosseguido a sua política de humilhação à Rússia, prometendo a antigas repúblicas soviéticas (como a Ucrânia ou a Geórgia) insensatas adesões à União Europeia e à NATO.
Quando os tanques russos invadem a Ossétia do Sul e pulverizam os nativos com particular brutalidade, eles não estão apenas a defender cidadãos russos, como o Kremlin alega. Estão a enviar um recado a Washington e a Bruxelas para que parem com o cerco.
Escusado será dizer que Washington e Bruxelas não têm qualquer legitimidade para falar contra a Rússia. Pior: a guerra em curso tem as impressões digitais do Ocidente em cada bala e cada cadáver.
Primeiro, porque ninguém gosta de ser cercado. E, depois, porque o precedente kosovar abriu uma caixa que não se volta a fechar: aceitar a independência do Kosovo mas recusar iguais pretensões à Ossétia ou à Abkházia será um exercício de comédia. Grotesca.
João Pereira Coutinho
in Expresso

Ferreira Leite...A Guardiã dos "Ideais de Abril"...

Encostada às tábuas por Sócrates que lhe ocupou o espaço politico da "Direita Bafienta", a Manela, com uma "finta" de corpo, ultrapassou o Bloco de Esquerda e o PCP pela esquerda baixa, e "agarrou-se com ganas" aos Ideais de Abril...

Machado Assis...Escritor...Um dos mais importantes da Literatura Brasileira...Hoje, 1º Centenário da sua morte...

Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um romancista, contista, poeta e teatrólogo brasileiro, considerado um dos mais importantes nomes da literatura desse país e identificado, pelo crítico Harold Bloom, como o maior escritor afro-descendente de todos os tempos.Sua vasta obra inclui também crítica literária. É considerado um dos criadores da crônica no país, além de ser importante tradutor, vertendo para o português obras como Os Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo e o poema O Corvo, de Edgar Allan Poe.
Foi também um dos fundadores da
Academia Brasileira de Letras e seu primeiro presidente, também chamada de Casa de Machado de Assis.
O
estilo literário de Machado de Assis tem inspirado muitos escritores brasileiros ao longo do tempo e sua obra tem sido adaptada para a televisão, o teatro e o cinema
Machado em suas obras interpela o leitor, ultrapassando a chamada quarta parede, nisso tendo sido influenciado por Manuel Antonio de Almeida, que já havia utilizado a técnica, bem como Miguel de Cervantes, e outros autores, mas nenhum deles com tanta ênfase quanto Machado
Índice
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Poema
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Sinhá
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Nem o perfume que espira
A flor, pela tarde amena,
Nem a nota que suspira
Canto de saudade e pena
Nas brandas cordas da lira;
Nem o murmúrio da veia
Que abriu sulco pelo chão
Entre margens de alva areia,
Onde se mira e recreia
Rosa fechada em botão;
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Nem o arrulho enternecido
Das pombas, nem do arvoredo
Esse amoroso arruído
Quando escuta algum segredo
Pela brisa repetido;
Nem esta saudade pura
Do canto do sabiá
Escondido na espessura,
Nada respira doçura
Como o teu nome, Sinhá!

Samora Machel...1º Presidente de Moçambique Livre...75º Aniversário do seu nascimento...

Samora Machel
Samora Moisés Machel (Madragoa, Gaza, 29 de Setembro de 1933Montes Libombos, 19 de Outubro de 1986) foi um militar moçambicano, líder revolucionário de inspiração socialista que se tornou o primeiro presidente de Moçambique após sua independência, de 1975 a 1986. Carinhosamente conhecido como “o Pai da Nação”, morreu quando o avião em que regressava a Maputo se despenhou em território sul-africano.
Em
1975-1976 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz.
Índice
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Homenagem a Samora Machel...

domingo, 28 de setembro de 2008

A "Rentrée" do PS...

A chantagem das falsas opções!
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O dr. César iniciou em Guimarães a campanha eleitoral, falando para dez mil vindos em centenas de camionetas de todos os pontos do… continente!
César pensou que estava na Ribeira Grande e usou uma cassete estafada em que já nem os açorianos acreditam.
É que, fazer chantagem sobre quem acreditou no PS e hoje percebe bem o logro em que caiu é uma táctica eleitoral antiga cada vez mais votada ao fracasso.
Nenhum socialista ou eleitor socialista que sofra ou tenha sofrido na carne as consequências de políticas de direita executadas em nome da Esquerda aceita ter de escolher entre a cadeira eléctrica ou atirar-se ao mar do cimo de uma falésia açoriana.
Os portugueses que trabalham, os que estão desempregados, os reformados com pensões indignas, os que vivem entre o recibo verde e o centro de emprego não querem falsas alternativas nem ter que optar entre duas faces da mesma moeda política.
Depois de quatro anos a executar o programa do PSD, o discurso da Esquerda que o PS começa agora a ensaiar e a eterna chantagem da cassete das falsas alternativas (entre nós, o PS, e o inferno, a Direita política), revela a insegurança reinante e mostra a patética falência de ideias que nem as novas fronteiras são capazes de colmatar.
Basta invocar o Dr. Van Zeller, presidente da Confederação Patronal, para desmontar em segundos as mil vezes em que César e Sócrates vão tentar dar um arzinho de esquerda.
Quando Van Zeller diz que o Código de Trabalho de Vieira da Silva é melhor (para a CIP, claro) que a versão Bagão Félix, e quando ele diz que a Direita não faria melhor, está a traduzir a realidade política dos últimos quatro anos: a CIP e os grandes interesses económicos e financeiros em Portugal optam pelo PS, preferem um Governo Sócrates a um de Ferreira Leite. Pela parte que me toca, nem um nem outro, há outras alternativas possíveis, assim as queiram construir todos os que têm sido enganados por essas falsas opções.
Honório Novo
in JN

O "azar" do Sporting foi o "Glorioso" ser uma grande equipa...

O Sporting foi à Luz, e saiu de rabo entre as pernas...Para variar, levou 2 "buchas" pó caminho...

Os Golaços...


Tim Maia...Foi um famoso cantor Brasileiro...Hoje faria 66 anos...

Tim Maia
Tim Maia, nascido Sebastião Rodrigues Maia (Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1942Niterói, 15 de março de 1998) foi um cantor e músico brasileiro.
Alcançou o sucesso a partir da década de 1970 e tornou-se um dos mais influentes cantores brasileiros.
Morreu vítima de uma infecção generalizada, após a tentativa de um show em condições de saúde debilitada.
Teve graves problemas com vícios. Chegava a beber três garrafas de uísque por dia, além do uso de maconha e cocaína
Viveu nos Estados Unidos entre 1959 e 1963, até ser preso por posse de drogas, sendo em seguida deportado. No final de sua vida sofreu com problemas relacionados a obesidade, diabetes e problemas respiratórios.
Apesar de tudo foi um grande cantor e um dos mais influentes na musica brasileira.
Índice
.1 Carreira
.2 Vida pessoal
.3 Discografia
.4 Ligações externas
.5 Referência bibliográfica
Tim Maia - Gostava Tanto de Você

E ela avançou e falou...

A muito custo, Manela saltou e falou...Palavras ocas, vazias e demagogia "popularucha"...O que vale é que o abismo tinha rede colocada por ainda alguns "carolas", em busca de um pouco provável "tacho"...

André Breton...Escritor e Poeta Francês...Impulsor do Surrealismo...

André Breton
André Breton (Tinchebray (Orne), 19 de fevereiro de 1896 - Paris, 28 de setembro de 1966) foi um escritor francês, poeta e teórico do surrealismo.
Biografia
De origem modesta, iniciou, sem entusiasmo, estudos em
Medicina sob pressão da família. Mobilizado para o exército, na qualidade de enfermeiro, para Nantes em 1916, ali trava conhecimento com Jacques Vaché, filho espiritual de Alfred Jarry, um jovem sarcástico e niilista que viveu a vida como se de uma obra de arte se tratasse e que morreu aos 24 anos em circunstâncias bastante suspeitas (a tese do suicídio é controversa).
Jacques Vaché, que não mais deixou do que cartas de guerra, teve uma enorme influência no espírito criativo de Breton: enfraquecendo a influência de Paul Valéry e, deste modo, determinando tanto a sua concepção de "Poète" (Le Pohète segundo Vaché), como a de humor e de arte.
Em
1919, Breton funda com Louis Aragon e Philippe Soupault a revista Littérature e entra, também, em contato com Tristan Tzara (fundador do Dadaismo).
Em Les Champs magnétiques (escrito em colaboração com Soupault), coloca em prática o princípio da escrita automática. Breton publica o Primeiro Manifesto Surrealista, em 1924.
Um grupo se constitui em torno de Breton: Philippe Soupault, Louis Aragon,
Paul Éluard, René Crevel, Michel Leiris, Robert Desnos, Benjamin Péret.
No afã de juntar a idéia de « Mudar a vida » de Rimbaud e a de « Transformar o mundo » de Marx, Breton adere ao Partido Comunista em 1927, do qual será excluido em 1933.
Ele vive sobretudo da venda de quadros em sua galeria de arte.
Sob seu impulso, o surrealismo torna-se um movimento europeu que abrange todos os domínios da arte e coloca profundamente em questão o entendimento humano e o olhar dirigido às coisas ou acontecimentos.
Inquieto por causa do governo de Vichy, Breton se refugia em 1941 nos Estados Unidos da América e retorna a Paris em 1946, onde continurá até sua morte a animar um segundo grupo surrealista, sob a forma de exposições ou de revistas (La Brèche, 1961-1965).
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Poema de Breton
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EL MARQUÉS DE SADE
El marqués de Sade ha vuelto a entrar en el volcán en erupción
De donde había salido
Con sus hermosas manos todavía ornadas de flecos
Sus ojos de doncella
Y ese permanente razonamiento de sálvese quien pueda
Tan exclusivamente suyo
Pero desde el salón fosforescente iluminado por lámparas de entrañas
Nunca ha cesado de lanzar las órdenes misteriosas
Que abren una brecha en la noche moral
Por esa brecha veo
Las grandes sombras crujientes la vieja corteza gastada
Que se desvanecen
Para permitirme amarte
Como el primer hombre amó a la primera mujer
Con toda libertad
Esa libertad
Por la cual el fuego mismo ha llegado a ser hombre
Por la cual el marqués de Sade desafió a los siglos con sus grandes árboles abstractos
Y acróbatas trágicos
Aferrados al hilo de la Virgen del deseo
(De L'air de l'eau)
Versión de Aldo Pellegrini

sábado, 27 de setembro de 2008

Lágrima de preta

Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.

Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.


António Gedeão, Máquina de Fogo (1961)

O PS e o casamento homossexual...

Obviamente que "não"
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O PS não dará liberdade de voto aos seus deputados no debate do projecto de lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, embora o presidente da bancada, Alberto Martins, admita "excepções", atendendo a que entre os deputados socialistas há alguns que sofrem da doença incapacitante (pelo menos para a política) de rigidez da coluna vertebral.
O motivo por que o PS porá o seu destacamento parlamentar de "yes men" a dizer desta vez "não" é conhecido e não tem a ver com o facto de virem aí eleições e de, nas urnas, os votos não terem ideologia e valerem tanto os da direita "retrógrada", "pré-moderna" e "pré-concílio Vaticano II", que pensa que o objectivo do casamento é a "procriação", como os outros.
O que acontece é que o casamento homossexual não consta infelizmente do programa eleitoral do partido (como constavam, por exemplo, as alterações à lei do divórcio, o aumento do IVA ou a ratificação parlamentar do Tratado europeu).
É certo que a Constituição proíbe qualquer forma de discriminação baseada na orientação sexual, mas a Constituição também não consta do programa eleitoral do PS.
Manuel António Pina
in JN

Bocas Jonalísticas...

Invasões Francesas...Batalha do Buçaco...Foi há 198 anos...

A Batalha do Buçaco, foi uma batalha travada durante a Guerra Peninsular, próxima do Luso, na Mealhada, a 27 de Setembro de 1810, combatendo por um lado forças coligados portuguesas e britânicas, sob o comando de Arthur Wellesley, primeiro Duque de Wellington, e por outro as forças francesas lideradas pelo marechal André Massena.
Wellesley começou por ocupar a montanha do Buçaco com as suas forças (cerca de 25 mil portugueses e outros tantos ingleses), esperando aí pelos franceses que tinham tomado Almeida e Coimbra.
Foi atacado por cinco vezes sucessivas pelos 65 mil homens de Massena, mas não cedeu a posição. Massena não pôde ser bem sucedido no seu objectivo dado que desconhecia a disposição do inimigo no terreno, bem como o seu número – Wellington havia disposto as suas forças na outra vertente da serra do Buçaco, onde não podiam nem ser vistos nem facilmente atingidos com artilharia.
O último assalto foi comandado pelas forças do Marechal
Ney e do general Reynier, mas foram incapazes de desalojar as forças anglo-lusas da sua posição, tendo perdido pelo menos 4 500, mortos ou gravemente feridos, sendo que as perdas dos luso-britânicos ascendiam apenas a 1 250 homens.
Após a batalha, Wellesley retirou o seu exército em direcção às linhas de Torres
10 de Outubro. Massena procurou conquistar Lisboa, mas foi travado nas Linhas de Torres, tendo travado várias batalhas na região centro, retirado e saído de Portugal em Outubro de 1811, com falta de abastecimentos, com deserções dos seus homens, e constantemente perseguido por alguns esquadrões ingleses, bem como por grupos de guerrilha portugueses, que utilizando a táctica da terra queimada, inviabilizavam a sua sobrevivência - com efeito, Massena perdeu pelo menos mais 25 mil homens, capturados ou mortos pela fome, antes de chegar a Espanha no início de 1811.
Por essa altura, todo o território português estava livre das forças francesas, excepto a praça de Almeida, no Ribacôa, próxima da fronteira.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Petição/Petición...Contra la Pobreza...

Esta semana los líderes del mundo se reúnen en la Asamblea General de las Naciones Unidas en Nueva York.
Toda la atención está en el rescate financiero por varios miles de millones de dólares de instituciones financieras y parece que se olvidan del verdadero escándalo que nadie menciona: la pobreza global. Francia, Canadá e Italia están amenazando con recortar drásticamente sus presupuestos de ayuda al desarrollo y no cumplir su promesa de asignar apenas un 0,7 % de la renta nacional para quienes menos tienen en el mundo.
Si estos países se echan atrás en sus compromisos, otros podrían imitarlos: es tiempo de dar la voz de alarma.
Los más carenciados entre los pobres necesitan de nuestra ayuda para hacer un pedido mundial y lograr que estos gobernantes mantengan la palabra. Nuestro mensaje es extremadamente importante y por eso el experto en pobreza de la ONU Jeff Sachs ha aceptado entregarla esta semana en su discurso ante los gobernantes del mundo en las Naciones Unidas. Firma la petición ahora: ¡no hay tiempo que perder!Petición al Presidente Sarkozy, al Primer Ministro Berlusconi y al Primer Ministro Harper:
Nos preocupamos como ciudadanos del mundo y les pedimos que respeten su promesa de aportar el 0,7 % del PIB para ayuda al desarrollo. Esta ayuda es vital para sacar de la pobreza extrema a la gente más vulnerable del mundo. Mantengan su promesa para que el potencial de las comunidades más pobres del planeta pueda desplegarse en serio y podamos construir un futuro común.
Avaaz
Olá,
Petição urgente pedindo para os líderes da França, Canadá e Itália manterem seus compromissos com os países mais pobres do mundo. O compromisso do G8 em alocar 0.7% do seu PIB para combater a pobreza foi uma grande conquista para o cumprimento da Metas do Milênio da ONU. Não podemos permitir um retrocesso.
Uma petição para pressionar estes países a manterem sua promessa será apresentada na Assembléia Geral da ONU pelo Jeffrey Sachs, aliado da Avaaz e especialista em pobreza e desenvolvimento da ONU. Participe desta campanha, leia mais abaixo e clique no link para assinar a petição:
http://www.avaaz.org/po/poverty_promise_breakers/98.php/?CLICK_TF_TRACK
Obrigado!
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Car@s amig@s,
Os principais chefes de estado estão reunidos agora mesmo na Assembléia Geral da ONU e um dos principais assuntos do encontro, o cumprimento das Metas de Desenvolvimento do Milênio, está sendo completamente ofuscado pela crise financeira global. Enquanto isso a França, o Canadá e a Itália estão aproveitando a distração para diminuir, ao invés de aumentar, o seu comprometimento com a pobreza.
O Sarkozy da França, Harper do Canadá, e Berlusconi da Itália prometeram no encontro do G8 contribuir 0,7% do seu PIB para combater a pobreza. Essa é uma quantia pequena para os países ricos,porém que salva milhões de vidas em regiões assoladas pela pobreza extrema. Mas para eles 99,3% não é o suficiente.
O combate à pobreza é o maior desafio dos nossos tempos, não podemos permitir que os países ricos retrocedam, descumprindo suas promessas. Precisamos lembrá-los da importância de combater a pobreza no mundo. Assine a petição no link abaixo, ela será publicamente entregue aos chefes de estado na Assembléia Geral da ONU pelo renomado economista e especialista em pobreza e desenvolvimento, Jeffrey Sachs. Precisamos mostrar que a opinião pública global está de olho e queremos que as promessas sejam cumpridas. Assine a petição:
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Erradicar a pobreza extrema não é uma tarefa fácil, porém o mundo se encheu de esperança quando foram definidas as Metas de Desenvolvimento do Milênio. É realmente possível sonhar com um mundo melhor e mais justo, mas para isso acontecer, dependemos dos governos mais ricos do planeta. A pressão popular gerou várias conquistas no combate à pobreza como o cancelamento da dívida externa dos países mais pobres, a adoção de metas para reduzir a pobreza até 2015, e o compromisso financeiro do G8 com a África. Graças à esses esforços milhões de vidas foram salvas, crianças estão tendo a oportunidade de ir à escola, ter acesso à redes anti-malária e beber água limpa.
Qualquer cidadão do mundo concordaria que é preciso combater a pobreza extrema, evitando assim o sofrimento de milhões de pessoas ao redor do planeta. A Dinamarca, Luxemburgo, Países Baixos, Normandia e Suécia já contribuíram até mais que 0,7% este ano. Se todos os países cumprirem suas promessas, mais programas para combater a pobreza e incentivar o desenvolvimento de países pobres poderão ser implementados. Porém os líderes do Canadá, França e Itália, continuam achando que isso não é problema deles.
Apoiadores da Avaaz italianos e franceses já estão enviando milhares de mensagens para seus governantes pedindo para eles manterem suas promessas no combate à pobreza. Nós também podemos aumentar a pressão sobre eles, dizendo ao Harper, Sarkozy e Berlusconi que nós esperamos que eles mantenham suas palavras. Não vamos deixar a Assembléia Geral da ONU terminar sem que a pobreza seja dada a devida atenção.
http://www.avaaz.org/po/poverty_promise_breakers/
Nos últimos anos, o mundo todo foi inspirado pela esperança de que a pobreza extrema pode ser erradicada nesta geração. Apesar das crises que vem e vão, não podemos desviar nosso foco deste objetivo grandioso. Esse é um momento crítico para pressionar os líderes globais a manterem suas promessas, participe desta campanha!
Com esperança,
Ben, Alice, Ricken, Graziela, Paul, Milena, Iain, Veronique e Brett -- A equipe da Avaaz
PS. Veja os resultados das campanhas da Avaaz:
https://secure.avaaz.org/po/report_back_2

Amanhã, Sábado...Boicote aos Combustiveis...

Combustiveis - A Deco é a promotora do Boicote...
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Já chega de Roubalheira...
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Adira...Amanhã não meta combustivel...

A Profissão de mãe

«Uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carta de condução.
Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
"O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe."
"Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. 'Dona de casa' dá para isso",disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica.
A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira,segura,eficiente, dona de um título sonante, do género 'oficial inquiridor'.
"Qual é a sua ocupação?" perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: "Sou Pesquisadora Associada no Campo do Desenvolvimento Infantil e das
Relações Humanas."
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta,no questionário oficial.
"Posso perguntar", disse-me ela com novo interesse, "o que faz exactamente nesse campo?" Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me a responder:
"Tenho um programa permanente de pesquisa (qualquer mãe o tem), em laboratório e no terreno (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Trabalho para os meus Mestres (toda a família), e já passei quatro provas (todas meninas). Claro que o trabalho é um dos mais exigentes da área das humanidades (alguma mulher discorda???) e frequentemente trabalho 14 horas por dia (para não dizer 24...).
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente me abriu a porta.
Quando cheguei a casa, com o troféu da minha nova carreira erguido, fui cumprimentada pelas minhas assistentes de laboratório - de 13, 7 e 3 anos.
Do andar de cima, pude ouvir a minha nova modelo experimental (uma bebé de seis meses) do programa de desenvolvimento infantil, testando uma nova tonalidade da voz.
Senti-me triunfante! Tinha conseguido derrotar a burocracia!
E fiquei no registo do departamento oficial como alguém mais diferenciado e
indispensável à humanidade do que "uma simples mãe"!
Maternidade... Que carreira gloriosa!
Especialmente quando se tem um título na porta. Assim deviam fazer avós: "Associada Sénior de Pesquisa no Terreno para o DesenvolvimentoInfantil e de Relações Humanas" e as bisavós: "Executiva-associada Sénior de Pesquisa". Eu acho!!!
E também acho que para as tias podia ser "Assistentes associadas de Pesquisa".»

Qual é a diferença???...Uns dão electrodomésticos...outros...computadores...

Populismo electrónico
.
O ‘Magalhães’ foi anunciado, largamente, como um projecto novo e português. Ora, não é uma coisa nem outra.
Como já disse, trata-se da segunda versão do Classmate PC, vendido desde 2006, sobretudo em países do terceiro mundo.
Mesmo em política, apregoar como novo um produto que já está no mercado há anos e como nacional um bem que por cá apenas recebeu o logótipo, o revestimento e o baptismo, tresanda a publicidade enganosa.
Mais ainda: quando um político se lança em pré-campanha eleitoral a oferecer bens aos eleitores, normalmente diz-se que essa conduta revela um populismo descarado.
Foi o que se chamou a Valentim Loureiro quando andou em Gondomar a dar electrodomésticos. Agora, com Sócrates a presentear computadores às crianças, o que será?
Carlos de Abreu Amorim
in CM

Artistas Brasileiros - Gal Costa...Cantora...Faz hoje 63 anos...

Gal Costa
Gal Costa, nome artístico de Maria da Graça Costa Penna Burgos, (Salvador, 26 de setembro de 1945) é uma cantora brasileira, torcedora fanática do Esporte Clube Bahia.
Gal Costa é filha de Mariah Costa Pena, falecida em
1993 que foi sua grande incentivadora, e Arnaldo Burgos.
Sua mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música clássica, como num ritual, com a intenção de que esse procedimento influísse na gestação e fizesse que a criança que estava por nascer fosse, de alguma forma, uma pessoa musical.
Gal jamais conheceu o seu pai, que faleceu quando ela tinha por volta de 15 anos.
Por volta de 1955 se torna amiga das irmãs Sandra e Dedé (Andréia) Gadelha, futuras esposas dos compositores Gilberto Gil e Caetano Veloso, respectivamente.
Em 1959 ouve pela primeira vez o cantor João Gilberto cantando Chega de saudade (Tom Jobim/Vinícius de Morais) no rádio; João também exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que também trabalhou como balconista da principal loja de discos de Salvador da época, a Roni Discos.
Em 1963 é apresentada a Caetano Veloso por Dedé Gadelha, inciciando-se a partir uma grande amizade e profunda admiração mútua que perdura até hoje.
Índice
.1 Carreira
.2 Discografia
.3 Ligações externas
Gal Costa e Tim Maia : " Dia de Domingo "

O Eleitor...

Autores de Lingua Portuguesa - Luandino Vieira...Escritor Angolano...

Luandino Vieira
José Luandino Vieira, pseudónimo literário de José Vieira Mateus da Graça, (Lagoa do Furadouro, Vila Nova de Ourém, 4 de Maio de 1935) é um escritor angolano nascido em Portugal.
Tornou-se cidadão angolano por combater ao lado do
MPLA contra o domínio português naquela colónia e por ter contribuindo para a criação da República Popular de Angola. .
Foi preso pela PIDE, em 1959, acusado de ligações ao movimento independentista (Processo dos 50), tendo sido libertado pouco tempo depois.
Em 1961, a Sociedade Portuguesa de Autores, então presidida por Manuel da Fonseca, decide atribuir-lhe o Prémio Castelo Branco, pela sua obra Luuanda. Tal acção fez com a PIDE/DGS levasse a cabo uma acção de "desmantelamento" da SPA.
Nesse mesmo ano, voltaria a ser detido sendo condenado a 14 anos de prisão.
Cumpriu a pena no Tarrafal, em Cabo Verde. Regressou a Portugal em 1972 em liberdade condicional e com residência fixa em Lisboa.
Em 1975, com a Independência regressou a Angola onde ficou até 1992.
Com o fiasco das primeiras eleições livres e com o recomeça de uma nova guerra civil decide regressar a Portugal e isola-se de tudo e de todas na herdade de um amigo no Minho, onde se torna agricultor.
Vencedor do
Prémio Camões 2006, o maior galardão literário para a língua portuguesa, que recusou "por motivos íntimos e pessoais" segundo o que alegou num comunicado de imprensa. Contudo sabe-se por entrevistas dadas sobretudo ao JL, (Jornal de Letras Artes & Ideias), que não aceitou o prémio por se considerar um escritor morto e que como tal o Prémio deveria ser entregue a alguém que continuasse a produzir.
Tal facto veio-se alterar pois já havia rumores que Luandino Vieira estava a preparar uma nova obra, que iria sair a lume em 2006.
Índice
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1 Cargos que exerceu
.2 Colaborações jornalísticas
.3 Obras
.4 Prémios
.5 Opiniões sobre o autor

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Guerra da Independência de Moçambique...Faz 44 Anos que se iniciou até Set de 1974...

Guerra da Independência de Moçambique
A independência de Moçambique, a 25 de Junho de 1975, foi o culminar duma guerra de libertação, uma luta de guerrilha contra o exército português, que passou a ser referida como Luta Armada de Libertação Nacional. O levantamento armado foi lançado oficialmente em 25 de Setembro de 1964, com um ataque ao posto administrativo de Chai no então distrito (actualmente província) de Cabo Delgado.
Esta luta foi organizada pela
FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), formada em 25 de Junho de 1962, pela fusão de três movimentos já existentes.
Este movimento tinha base no Tanganyika (a parte continental da actual República Unida da Tanzânia) e era reconhecido pela Organização da Unidade Africana como um legítimo movimento de libertação.
A guerra de libertação expandiu-se para as províncias de
Niassa e Tete e durou cerca de 10 anos. Durante esse período, foram organizadas várias áreas onde a administração colonial já não tinha controlo - as Zonas Libertadas - e onde a FRELIMO instituiu um sistema de governo baseado na sua necessidade em ter bases seguras, abastecimento em víveres e vias de comunicação com as suas bases recuadas na Tanzânia e com as frentes de combate.
A guerra terminou com os
Acordos de Lusaka, assinados a 7 de Setembro de 1974 entre o governo português e a FRELIMO, na sequência da Revolução dos Cravos.
Moçambique