quinta-feira, 30 de abril de 2009

AS ELEIÇÕES NO IRÃO #2

Discutivelmente, o que evitou uma convergência de opiniões nas matérias expostas acima não foi a perseguição de interesses nacionais pelo Irão ou os seus adversários, mas uma atitude de mútua desconfiança, que por vezes chega à paranóia. Ambos, Ahmadinejad e o seu mentor Ayatolah Khamenei, partilham esta atitude “às toneladas”. O mesmo acontece à maioria dos iranianos, se nos basearmos na leitura da História recente que retrata o Irão como a vítima sistemática das maquinações estrangeiras. Existe, de facto, farta evidência de passadas maldades, desde os envolvimentos americano e britânico no golpe contra Muhamad Mossadegh em 1953 que acabou uma breve experiência de democracia, passando pelo apoio ocidental ao Iraque durante a sua guerra contra o Irão no período de 1980-88 quando cerca de 1 milhão de pessoas foram mortas, até ao recente alargamento da presença militar americana numa série de países que cercam o Irão.

Os iranianos com melhor nível de educação escolar, incluindo alguns conservadores, pensam que adoptar um tom ameaçador com o Ocidente, ou castigar Israel interminavelmente, faz muito pouco pelos interesses do Irão. “Não há razão para considerarmos que o resto do mundo é nosso inimigo,” diz Muhamad al-Abtahi, um antigo vice-presidente do governo de Khatami. Abtahi culpa severamente os iranianos que, como ele diz, preferem permanecer hostis à América apenas porque assim eles podem aparentar ser líderes da oposição global ao “Grande Satanás”. O Irão tem muito mais a ganhar do que perder pelo diálogo. “Sobre o assunto da energia nuclear, nós acreditamos que através do diálogo nós podemos garantir o nosso direito à tecnologia nuclear ganhando ao mesmo tempo a confiança do mundo. Não haverá nada de útil em ter três resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas contra nós.”

Abtahi e os seus aliados sabem que os conservadores não hesitariam em frustrar os objectivos dos reformistas se eles estivessem à beira de chegar de novo à presidência. Na melhor hipótese, os reformistas esperariam desfazer algumas das políticas mais destrutivas de Ahmadinejad, por exemplo, tornando as contas públicas mais transparentes e trazendo para o governo pessoas com melhores qualificações. Mais importante, segundo eles acreditam, uma convincente maioria dada aos reformistas construída sobre mais larga afluência às urnas poderia a ajudar a retirar algum poder aos órgãos teocráticos eleitos para certas instituições do estado. “Para mim, um dos mais importantes objectivos seria remover a atmosfera pessimista na sociedade civil para a fazer sentir que [a sua vontade] pode ter efeito sobre o seu destino,” diz Issa Saharkhiz, um proeminente editor que, como muitos jornalistas, foi saneado do seu trabalho pelo encerramento em séria de publicações reformistas.

Se as regras de jogo fossem iguais, os reformistas teriam a possibilidade de regressar ao governo. Antes do seu afastamento, sondagens de opinião não oficiais sugeriam que Khatami era mais popular do que Ahmadinejad. Mas os reformistas enfrentam numerosos e pérfidos obstáculos. Sondagens mais finas demonstraram que, entre os iranianos que declararam a sua intenção de voto, os votados ganhariam facilmente a eleição. Isto explica a desilusão crónica entre o eleitorado natural da ala reformista, a enorme classe média instruída e urbana do Irão. Na capital, Teerão, a afluência nas mais recentes eleições raramente excedeu 30%, cerca de metade da afluência registada nas regiões rurais onde Ahmadinejad é muito popular.

Porque o Irão não tem partidos políticos coerentes nem eleições primárias, os reformistas enfrentam outro grande problema. Muitos lembram o seu clamoroso fracasso nas eleições de 2005, quando múltiplos candidatos reformistas repartiram os votos na primeira volta, permitindo que o então largamente escarnecido Ahmadinejad saltasse directamente para a segunda volta, que venceu.

Mehdi Karroubi, um antigo deputado e presidente do parlamento e clérigo veterano muito conhecido entre as minorias étnicas, diz que está determinado a permanecer na corrida até ao resultado final qualquer que ele seja. Ele fez uma respeitável carreira nas eleições de 2005, ganhando notoriedade com a promessa de distribuir dinheiro dos lucros da venda do petróleo a cada cidadão.

O seu rival reformista, Hussein Mousavi, um popular primeiro-ministro durante a guerra contra o Iraque, pode levantar um forte desafio. A sua reputação de dureza e de probidade podia ser apelativa tanto para conservadores como para reformistas. Alem disso, precisamente porque eles são vistos como mais próximos do establishment revolucionário do Irão do que Khatami, nenhum dos dois rivais terá a possibilidade de inspirar o eleitorado dos cépticos e dos neutros a votar.

Um outro desafio confronta os reformistas. A máquina administrativa do estado iraniano, progressivamente “engordada” durante a presidência de Ahmadinejad, tem feito poucos esforços para disfarçar a sua determinação para impedir o regresso dos reformistas ao poder. O supremo líder, um habilidoso atirador de aguçadas insinuações embora dissimulando distância da algazarra político-partidária, tem tacitamente dado sinais de apoio à equipa do poder. Mais inequivocamente, os poderosos chefes do exército e dos Guardas Revolucionários têm revelado a sua preferência pelo poder nas mãos de conservadores, lançando frequentes advertências sobre o perigo da “revolução de veludo” com a aparência de reformismo. A rádio e televisão, ambas do estado e dependentes do controlo de Khamenei, dão cobertura a Ahmadinejad enquanto ignoram os seus oponentes. Nem os candidatos reformistas correm o risco de aparecerem nos canais internacionais de informação, sejam eles Al-Jazira, BBC World, CNN, ou FRANCE 24, mesmo aqueles canais que elogiaram generosamente o serviço noticioso de satélite da Televisão Persa, dado que os responsáveis da Segurança do estado declararam que qualquer pessoa que colabore “com tal propaganda inimiga” seria sujeita a processo criminal.

Os iranianos sentem-se desconfortáveis com o conhecimento de que o Ansar-e-Hizbulah, um grupo semi-oficial de vigilância popular, foi acusado no passado de assassinar reformistas. Estes grupos sombrios, em conjugação com organizações mais abertamente leais ao supremo líder como os Guardas Revolucionários, o Clube de Veteranos e o Basij, uma força auxiliar de jovens zelotas com ramificações por todas as mesquitas, escolas e universidades, que são utilizados pelo regime em trabalhos pacíficos de índole política. Em muitos casos, são estes grupos que gerem as secções de voto em momentos de eleições. Não surpreendentemente, a sua mobilização para este serviço é consensualmente creditada com a inesperada vitória de Ahmadinejad em 2005, que trouxe créditos de fraude eleitoral em alguns distritos.

Não é inteiramente claro se esta utilização de meios humanos terá os mesmos usos. Enquanto que muitos iranianos desvalorizam que o regresso de Ahmadinejad é uma conclusão precipitada, outros apontam as severas críticas que ele suportou de parceiros conservadores. Ahmadinejad tem, de facto, de se declarar formalmente como candidato.

Uma alternativa possível à candidatura de Ahmadinejad, reputada de ser próxima do supremo líder, é o eficiente e pragmático presidente da Câmara Municipal de Teerão, Muhamad Qalibaf. Um distinto veterano da guerra várias vezes elogiado pelo seu desempenho como chefe da polícia, Qalibaf teve a coragem de afirmar uma vez, embora contra a corrente, que aceitaria estabelecer diálogo com os EUA por acreditar que o Irão pode defender os seus interesses com custos menores do que os que actualmente paga.

Muitos conservadores, alarmados com a linguagem e a política aplicadas pelo presidente em exercício, teriam preferido ver no lugar um administrador mais educado (ou seja, com melhores maneiras) e com mais experiência política. Alguns sugerem que seria útil para o Irão apresentar uma nova cara ao mundo, mesmo que se mantivesse a mesma política externa descomprometida que tem sido exercida sob Ahmadinejad. E alguns reformistas acreditam que, enquanto qualquer um poderia desempenhar melhor função do que o presidente em exercício, poderia ser mais sensato apoiar um conservador que pudesse cumprir as suas promessas eleitorais em vez de ter na presidência um reformista que, muito provavelmente, não as poderia honrar dado o ambiente hostil da estrutura do estado tal como ela existe neste momento.
The Economist (excertos)

Para pintar bem uma piscina

Basta um pintor e quatro ajudantes


clique na foto

Tiro ao alvo


Nos últimos anos, lembro-me da gripe asiática, da SIDA, das vacas loucas, da gripe das aves e, já este ano, da crise financeira provocada por banqueiros corruptos, da crise económica que veio por arrastamento e, como se tudo isto não chegasse, temos agora a gripe suína.

Não há dúvida que estamos entregues à bicharada globalizada.

A Fisga


Offshores só acabam «se terminarem em todo o Mundo»

O empresário Horácio Roque defendeu o fim dos offshores «já amanhã», avisando, no entanto, que estes só podem acabar se isso acontecer em todo o Mundo, condição obrigatória para que os bancos possam operar em igualdade de circunstâncias.

«Os offshores só podem acabar quando terminarem para toda a gente e terminarem para todo o Mundo», disse Horácio Roque terça-feira à noite, na Figueira da Foz, durante uma tertúlia no Casino local.

O presidente do Banif deu o exemplo da city financeira de Londres, onde, frisou, existem offshores para determinado tipo de negócios «onde as operações [bancárias] têm condições especiais».

Diário Digital / Lusa

Mais uma boca à Senhor de La Palisse. Resta explicarem porque não fazem imediatamente isso.

Tiro no pé

José Sócrates «conseguiu transformar Manuela Moura Guedes no grande problema do Governo. Com o país no estado em que está»

Quem o diz é Vasco Pulido Valente, na habitual crónica no «Público», esta semana dedicada a «uma guerra» que «desde o princípio» o primeiro-ministro lançou aos jornalistas.

«Para ele (Sócrates) a informação sobre o Governo tinha de ser pouca e calculada. Quanto menos fosse e quanto mais calculada, menos daria alimentação e oportunidade a críticas», escreve.

Sucede que «com o tempo as críticas vieram e Sócrates começou a exercer represálias sobre os críticos pelo velho e desastroso método do boicote: Se uma televisão ou um jornal por qualquer motivo o ofendiam ou, supunha ele, o prejudicavam, Sócrates fazia o possível (e o impossível) por não se aperceber da sua maléfica existência : recusava entrevistas, cortava as relações com os directores, não os convidava para viagens de natureza oficial e por aí fora».

Para o cronista, «se a relação entre o Governo e os jornalistas se tornou numa relação «pessoal» e «obsessiva», a culpa não é dos jornalistas. É de quem primeiro se mostrou «pessoal» e «obsessivo».

Perante a inevitabilidade do escrutínio da vida do primeiro-ministro, restava-lhe, diz Pulido Valente, «negar, sem paixão, o que valesse a pena negar e deixar o resto aos tribunais». «Sócrates resolveu partir em campanha contra o mundo», diz, desde logo, ao apresentar-se como «vítima de uma conspiração obscura e quase universal» e ao processar vários jornalistas.

O efeito conseguido foi, remata Pulido Valente, o previsível: «ninguém acreditou em conspiração alguma e os jornalistas acabaram por o processar a ele».

In Portugal Diário

Sócrates continua o campeão do tiro no pé.

Bocas fascistóides


«Se não houver maioria, deve existir bloco central»

Presidente da Confederação da Indústria Portuguesa diz que para enfrentar a crise é necessária estabilidade que não encontra nos outros partidos


E que tal um partidozinho único, sem oposição nem sindicatos? O Salazar gostava tanto do poder absoluto da "União Nacional" como este "democrata". Mas pode tirar o cavalinho da chuva que o tempo da outra senhora já lá vai.

Quanto mais te agachas...


Reino Unido

Despedida por não parecer árabe

Companhia aérea afasta funcionária que recusou comportar-se como muçulmana nos países do Golfo.

Lisa Ashton, de 37 anos, trabalhava na companhia aérea britânica BMI quando lhe foi comunicado que a abaya faria parte do uniforme quando voasse para a Arábia Saudita e para os países do Golfo. Mais: foi-lhe também afirmado que, enquanto na região e em público, deveria caminhar atrás dos seus colegas e nunca ao lado. Lisa Ashton recusou as duas situações e acabou por perder o emprego.

"É ultrajante. Sou inglesa e tenho orgulho em sê-lo e não quero que me sejam impostas essas restrições", disse Lisa Ashton, que tenciona recorrer da decisão da empresa, onde trabalhava há já nove anos. Para a assistente de bordo, usar o longo vestido preto que só lhe deixa o rosto a descoberto e caminhar uns passos atrás dos seus colegas de trabalho, independentemente da patente, era pedir-lhe demasiado. Era como se fosse cidadã de segunda classe, o que repudiava em absoluto.

Num primeiro momento e perante a recusa, a empresa tentou mantê-la a voar para destinos onde tais exigências não se colocavam mas, um dia, tudo mudou e Ashton voltou a ser colocada perante o mesmo dilema. Recusou; foi despedida. Agora procura afirmar-se na área musical...

In DN

20 Mitos ou Verdades sobre Computadores


Mesmo que cada vez mais o computador faça parte da vida e do dia-a-dia de mais e mais pessoas, seguimos tendo dúvidas simples a respeito do equipamento. Aqui você vê vinte delas:

1. Faz mal ao computador ter ímanes colados à CPU.
Falso. Nenhum problema com a CPU, mas não podemos dizer o mesmo do monitor,
pois desgasta suas cores. Evite a qualquer custo utilizar equipamentos com imanes muito próximos aos monitores, pois as cores podem resultar distorcidas.

2. Empurrar o cd com o dedo para inseri-lo na CPU é prejudicial ao equipamento.
Falso. Nada a ver. Nada irá acontecer se você empurrar com uma força normal. Foi feito exactamente para isso.

3. Água ou café derramada sobre o teclado pode arruinar seu funcionamento. Verdadeiro. Estragam as trilhas metalizadas que estão em baixo das teclas. Podem criar um curto-circuito e queimar.

4. É necessário ter espaço entre o monitor e a parede atrás dele.
Falso. Monitor não é geladeira. O ambiente em geral deve estar ventilado, mas não é indispensável que seja muita a distância. É muito pior ter outro monitor atrás (como acontece em muitos escritórios) porque pode haver o risco de ter interferências entre os computadores.

5. Quando o computador passou a noite toda ligado, é melhor desligá-lo e voltar a reiniciar.
Falso. Pode seguir ligado sem problema algum. Ainda que pareça o contrário e dê vontade de desligá-lo um momento para que descanse, seguindo a lógica humana, o HD dura muito mais se permanecer ligado e não sendo o tempo todo ligado e desligado. Por uma questão de economia de energia, não convém deixar ligado por vários dias, mas se não levarmos em conta o factor do
aquecimento global seria muito melhor para o PC nunca desligá-lo. Eles foram criados para isso.

6. Gasta mais energia ao ser ligado do que em várias horas de uso.
Falso. Ao ligar não consome tanto como para superar as horas de funcionamento. Ao desligar poupa-se energia e se permanecer ligado gasta, como qualquer outro electrodoméstico.

7. Faz mal ao computador ter algum celular por perto.
Falso. Sem problema algum, no máximo um ronco provocado pela interferência de uma chamada.

8. Depois de desligar o computador é melhor deixá-lo descansar uns segundos antes de voltar a ligar.
Verdadeiro. É recomendável esperar no mínimo alguns segundos antes de voltar a ligá-lo. 10 segundos deve ser o suficiente.

9. Mover a CPU quando o computador está ligado pode queimar o HD. Falso. A força centrífuga com que gira o HD é tanta que não acontece nada ao se mover a CPU. Muito menos ainda em se tratando de um notebook, porque eles foram feitos para isso. Mas é lógico que você não vai sair por aí dando pancadas no equipamento, né?

10. Pelo bem do monitor, é conveniente usar protector de tela quando não está
em uso.
Verdadeiro. Porque o mecanismo do protector de tela faz com que o desgaste das cores da tela seja uniforme. Ao renovar as imagens constantemente, não se gasta num mesmo lugar.


11. Quando há chuva forte, é absolutamente necessário tirar o plugue do computador da tomada.
Verdadeiro. Deveria ser adoptado como uma obrigação no caso de uma chuva muito forte, com muitos raios e trovões. Da mesma forma, é aconselhável retirar os cabos do telefone e da alimentação do modem para que não queimem com a descarga de raios.

12. Não é conveniente olhar a luz vermelha que está em baixo do rato óptico.
Verdadeiro. Pode até não deixar ninguém cego, mas é uma luz bastante forte que pode sim fazer mal a retina.

13. Nos notebooks deve-se acoplar primeiro o cabo de electricidade à máquina e somente depois esse cabo tomada.
Falso. Tanto faz. Quase todos os equipamentos portáteis actuais têm protecção de curto-circuito e são multi-voltagem, podem ser ligados em tensões de 90 a 240 volts, pelo que são sumamente estáveis.

14. Ao desligar o computador convém também desligar o monitor.
Falso. Outra vez, tanto faz. Ao desligar a CPU, o monitor fica num estado em que consome muito pouca energia (pouca coisa mais que 1W) e não sofre desgaste algum. A decisão termina sendo em função da economia, ainda que o consumo seja realmente mínimo.

15. Não se deve colocar cds, disquetes ou qualquer outro elemento sobre a CPU.
Falso. Lógico, nada do que é colocado sobre a CPU pode ser afectado ou avariado, a não ser que esteja húmida e a água possa chegar ao equipamento.

16. O computador nunca pode ficar ao sol.
Verdadeiro. Se ele esquentar mais do que o habitual, sua vida útil tende a decrescer. Por isso nunca é boa ideia instalar o PC próximo a janelas onde bate o sol.

17. Se mais de 80% do HD tiver sendo usado, a máquina se torna mais lenta.
Verdadeiro. Sempre é uma questão de percentagem. Por mais que se tenha 20 Gb livres, se for menos de 20% da capacidade do disco, o funcionamento do computador será lento.

18. Não se deve tirar o pen drive sem avisar à máquina.
Verdadeiro. Deve ser seleccionada a opção 'Retirar hardware com segurança' antes de retirá-lo. Caso contrário, corre-se o risco de queimar a memória do USB.

19. Ter o desktop cheio de ícones deixa o computador mais lento.
Verdadeiro. Não importa se são ícones de programas ou arquivos. O que acontece é que a placa de vídeo do computador renova constantemente a informação apresentada na tela, e quanto mais ícones, mais tempo.

20. Desligar a máquina directamente no botão, sem seleccionar previamente a opção de desligar o equipamento, estraga o HD.
Verdadeiro. O HD pode queimar ao ser desligado enquanto ele ainda está lendo ou escrevendo em alguma parte do sistema. Ademais, quando a energia é desligada subitamente, as placas que cobrem o disco (que gira até 10 mil rotações) descem sobre ele e podem ir riscando até que alcancem a posição de descanso. Ao seleccionar a opção 'Desligar o Computador', todo o sistema se prepara para repousar e suspende todas as actividades. Cada peça vai ficar em seu devido lugar.
Recebido por email

A feira do livro, abre hoje...

Organizada pela APEL (Associação Portuguesa de Editores e Livreiros), a Feira estreia 220 pavilhões e novos horários, estando aberta até 17 de Maio.
O Brasil é o 'convidado de honra' da Feira, estando prevista a participação de vários escritores brasileiros, nomeadamente Laurentino Gomes, Fabiano dos Santos e Cristovão Tezza.
Além dos discursos da cerimónia de inauguração, pelas 17:00, no novo auditório da Feira, o ministro, o presidente da Câmara, a vereadora da Cultura, Rosalia Vargas e Rui Beja, presidente da APEL, percorrerão a Feira e visitarão os diferentes pavilhões.
.
Além dos 220 estreantes a Feira inclui outros 16 específicos do Grupo Leya, que tal como o ano passado formará uma "praça".
A Feira sob o lema Viver a leitura apresenta-se renovada e inclui quatro praças idealizadas da seguinte forma: uma praça central para vários eventos ligados à dinamização da leitura e ao combate à iliteracia, uma outra, infanto-juvenil, onde decorrerá uma mini-feira do livro e marcará presença o computador portátil Magalhães, uma dirigida ao público jovem e uma quarta dedicada ao Brasil, onde se desenrolarão as actividades do país convidado.
A feira, no Parque Eduardo VII, de segunda a quinta-feira, abrirá às 12:30 e encerrará às 20:30. Às sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado encerrará às 23:00.
Às sextas-feiras manterá o horário de abertura às 12:30 enquanto que aos sábados, domingos e feriados abrirá às 11:00 encerrando aos domingos às 22:00.
Lusa/SOL

Feria de Sevilla...Hasta Domingo...

El comienzo de la Feria de Abril se remonta a 1846, cuyo nacimiento fue decretado por la Reina Isabel. Al principio, como la mayoría de las ferias, comienza como una feria de mercado de ganados, en la que también se tomaba algo, duraba unos tres días.
Aunque empezó como un evento comercial, a lo largo de los años, la ciudad de Sevilla lo ha convertido suyo, hasta llegar hoy día a considerarse como una expresión de cante y baile a Sevilla, diversión, alegría, color, fiesta de nuestra primavera durante seis días que dura la Feria de Abril de Sevilla.
.
En el Real de la Feria se contemplan más de mil casetas de todo tipo: peñas, asociaciones, distritos (casetas puestas por el ayuntamiento con entrada libre), familiares, y en la Calle del Infierno es donde están las más de 500 Actividades Feriales.
Los Sevillanos durante la Feria, convierten su Caseta en su casa, en ella reciben y atienden a familiares y amigos y ejercen de anfitrión como si en ella estuviera.
Es una Feria con una gran variedad de colores.

Tarrafal...O campo da morte lenta...

Tarrafal assinala 35 anos sobre o seu encerramento
.
Ex-presos políticos, políticos, intelectuais e investigadores de Cabo Verde e estrangeiros participam num simpósio internacional sobre o Campo de Concentração do Tarrafal, 35 anos depois do seu encerramento definitivo.
O encontro decorre até 1 de Maio e é promovido pela Fundação Amílcar Cabral no Campo de Concentração do Chão Bom, no concelho do Tarrafal, norte da ilha de Santiago (Cabo Verde), hoje transformado em museu histórico, depois de quase 50 anos de actividade.
.
O Campo de Concentração do Tarrafal foi criado pelo regime fascista português em Abril de 1936 sob o nome de "Colónia Penal do Tarrafal" e, durante a primeira fase do seu funcionamento, que durou até Janeiro de 1954, estiveram lá presos, arbitrariamente e sem qualquer direito de defesa, 340 prisioneiros antifascistas portugueses.
Em Junho de 1961, com a luta das forças nacionalistas desencadeadas pelas colónias portuguesas em África, o campo de concentração foi reaberto pelo regime colonial com o nome de Campo de Trabalho de Chão Bom e, desta feita, para encarcerar resistentes à guerra colonial em Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau.
Essa segunda fase do "campo da morte lenta", já sem a célebre "frigideira" - hoje totalmente imperceptível -, durou 13 anos, até à data em que se deu o seu encerramento definitivo, a 1 de Maio de 1974.
Nesse período, 238 combatentes da luta pela independência das colónias portuguesas estiveram presos nesse cárcere de isolamento e repressão.
Actualmente, apenas 50 desses presos estão vivos.

Vida em tempo virtual!...

Sócrates e Guterres conduzem da mesma forma: não limpam o vidro da frente, não olham pelo retrovisor.
.
Sócrates e Guterres são substancialmente iguais: a mesma mensagem, a mesma superficialidade, as mesmas ilusões. Ambos ferrenhos adeptos do socialismo da facilidade.Os dois convencidos que são Primeiro-Ministros de sonho. Que fazem mais do que é possível! Que são o melhor da vida, feitos especialmente para os Portugueses.
.
No entanto Sócrates é diferente formalmente; é do género, "quem sabe sabe, e eu é que sei"! Guterres era mais do estilo "use e abuse" ou "combino com tudo, por isso combino consigo". Sócrates precisa de provar que é enérgico e valentão, Guterres era pachorrento e bonacheirão. Sócrates nunca pede desculpa, ataca, Guterres pedia desculpa por tudo e por nada e defendia-se.
.
Diferentes na forma, iguaizinhos na substância. "Os socialistas são todos diferentes mas todos iguais"..É esta a nossa tragédia, tem sido esta a nossa sina: em quinze anos uma dúzia deles foi socialista. É quase como o conhecido slogan. Partido Socialista "a governar desde 1995".
.
Os Portugueses olham os governos socialistas da mesma forma que vêem algumas companhias de seguros. No início da relação com confiança: "Se algo de mal me acontecer tenho governo, tenho seguro". Se tudo corre bem, vá que não vá. Só se lembram da seguradora quando pagam a apólice. É o lado melhor da vida. Mas se algo corre mal, lá vêm as letras pequenas, os contratos de adesão que ninguém leu, enfim a exclusão da responsabilidade. E é aí que os Portugueses concluem: tenho Governo, tenho socialistas, mas não tenho seguro.
.
Sócrates repete até à exaustão o "contem comigo" mas quando os Portugueses precisam fala-nos da crise internacional. Sócrates e os seus anúncios recordam-nos a batida frase publicitária do "alívio já", mas o que é certo é que a azia não nos passa. Sócrates é num só slogan o Primeiro--Ministro que os Portugueses "conhecem e não confiam".
.
Sócrates e Guterres são iguais. Conduzem da mesma forma: não limpam o vidro da frente, não olham pelo retrovisor e tudo isto sem conhecer a estrada. Do condutor Guterres, os Portugueses sempre desconfiaram, falava muito, olhava para trás e assumia fragilidades. O condutor Sócrates engana, disfarça com aquele ar sério e grave, até parece que sabe conduzir.
É mais perigoso, ilude!
.
Guterres era "movido pela paixão" e acabou no pântano. Sócrates afirma "o que é socialista é bom"! Mas o que tem sido hábito é que depois do mal estar feito inventa um qualquer culpado para exibir ao povo.
Tirem-me deste filme publicitário socialista, AQUI ATÉ O ALGODÃO ENGANA!
Luís Campos Ferreira
in CM

Defesa equívoca...

Com a excepção dos envolvidos no caso Freeport, ninguém pode assegurar que José Sócrates é culpado ou inocente. É por isso que as averiguações têm de prosseguir até que a verdade seja apurada.
.
Mas aqueles que evidenciam uma sofreguidão irresistível na defesa de Sócrates só parecem querer "pôr uma lápide no assunto" – o tio não sabia o que dizia, o filho do tio ainda menos e tudo foi forjado por poderes ocultos. Agora clamam que o caso acabou porque o sr. Smith jurou que mentiu num vídeo filmado sem ele o saber.
.
Esta táctica é insensata e perigosa.
Se o sr. Smith repetisse o que antes disse, seria acusado de corrupção.
Parece-me natural que não o tenha feito.Estranho, e muito, é que se grite vitória pelo mero facto de um suspeito dizer que não participou num crime.
Carlos Abreu Amorim
in CM

LEI DE LAVOISIER...

Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma...

Salários devem ou não baixar?...

Para Portugal ganhar competitividade é preciso reduzir as remunerações?
José Silva Lopes acha que sim, para combater o desemprego. Jorge Santos diz que não, sob pena de não haver estímulos para ganhar produtividade
Num debate vivo, os dois economistas analisam o impacte dos salários na competitividade da economia portuguesa, e apontam caminhos para reduzir o défice externo e para Portugal enfrentar a crise e o aumento do desemprego, que ambos consideram inevitável.

Portugal é um país pobre???...

Dizia eu ao meu amigo Eddie, americano, à boa maneira portuguesa de "coitadinhos" :
- Sabes Eddie, nós os portugueses somos pobres ...
Esta foi a sua resposta:
Manel, como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capaz depagar por um litro de gasolina mais do triplo do que pago eu?Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade, de telefonemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?
Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancáriaspor serviços bancários e cartas de crédito ao triplo que nos custam nos EUA, ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 dólares oequivalente 20.000?
Podem dar 8.000 dólares de presente ao vosso governo e nós não.
Não te entendo.
Nós é que somos pobres: por exemplo em New York o Governo Estatal,tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2 % de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%,nada comparado com os 20% dos ricos que vivem em Portugal.
E contentes com estes 20% pagais ainda impostos municipais.
Além disso, são vocês que têm " impostos de luxo" como são os impostosna gasolina e gás, álcool, cigarros, cerveja, vinhos etc, que faz com que esses produtos cheguem em certos casos até certos a 300 % do valor original., e outros como imposto sobre a renda, impostos nos salários,impostos sobre automóveis novos, sobre bens pessoais, sobre bens das empresas, de circulação automóvel.
Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado.
Sois pobres onde Manel?
Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e Bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da nação e de todos os seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e autarcas.
Um país capaz depagar salários irreais aos seus funcionários de estado e de Empresas ligadas ao Estado.
Deixa-te de merdas Manel, sois pobres onde?
Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostossobre a renda se ganhamos menos de 3000 dólares ao mês por pessoas,isto é mais ou menos os vossos 2000 € .
Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e electricidade.
Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto que nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública.
Vocês enviam os filhos para colégios privados, enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar.
Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro.
por mail

Político e Ladrão...

Millôr Fernandes lançou um desafio através de uma pergunta:
- Qual a diferença entre Político e Ladrão ?
Chamou muita atenção a resposta enviada por um leitor :
- Caro Millôr, após longa pesquisa cheguei a esta conclusão : A diferença entre o político e o ladrão é que um eu escolho, o outro me escolhe. Estou certo ? Fábio Viltrakis, Santos-SP.
Eis a réplica do Millôr :
- Puxa, Viltrakis, você é um gênio... Foi o único que conseguiu achar uma diferença !

Oliveira Martins...foi Historiador, Antropólogo e Político...

Joaquim Pedro de Oliveira Martins (Lisboa, 30 de Abril de 1845Lisboa, 24 de Agosto de 1894) foi um político e cientista social português.
Oliveira Martins é uma das figuras-chave da história portuguesa contemporânea. As suas obras marcaram sucessivas gerações de portugueses, tendo influenciado vários escritores do século XX, como António Sérgio, Eduardo Lourenço ou António Sardinha.
Biografia
Órfão de pai, teve uma adolescência difícil, acabando por abandonar precocemente os estudos e empregar-se no comércio.
Em 1870 exerceu funções de administrador de uma mina na Andaluzia, em Espanha, onde permaneceu durante quatro anos. Em 1884 regressou a Portugal para dirigir a construção da via férrea do Porto à Póvoa de Varzim e a Vila Nova de Famalicão.
Em 1880 foi eleito presidente da Sociedade de Geografia Comercial do Porto e, quatro anos depois, director do Museu Industrial e Comercial do Porto. Mais tarde desempenhou as funções de administrador da Régie dos Tabacos, da Companhia de Moçambique, e fez parte da comissão executiva da Exposição Industrial Portuguesa.
Foi deputado em 1883, eleito por Viana do Castelo, e em 1889 pelo círculo do Porto. Em 1892 foi convidado para a pasta da Fazenda, no ministério que se organizou sob a presidência de Dias Ferreira, e em 1893 foi nomeado vice-presidente da Junta do Crédito Público.
Elemento animador da Geração de 70, revelou uma elevada plasticidade às múltiplas correntes de ideias que atravessaram o seu século.Oliveira Martins colaborou nos principais jornais literários e científicos de Portugal, assim como nos políticos e socialistas.
A sua vasta obra começou com o romance Febo Moniz, publicado em 1867, e estende-se até à sua morte, em 1894.
Na área das ciências sociais escreveu, por exemplo, Elementos de Antropologia, de 1880, Regime das Riquezas, de 1883, e Tábua de Cronologia, de 1884.
Das obras históricas há a destacar História da Civilização Ibérica e História de Portugal, em 1879, O Brasil e as Colónias Portuguesas, de 1880, e Os Filhos de D. João I, de 1891.
A sua obra suscitou sempre controvérsia e influenciou a vida política portuguesa, mas também historiadores, críticos e literatos do seu tempo e do século XX.Defendia a tese, no entanto, de que os povos formados a partir do negro e do índio eram incapazes para o progresso

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Cuidado com o seu passaporte


Esta informação, apesar de confidencial, é demasiado importante para ser guardada.

Sabiam que estamos todos "fichados" nos principais Serviços de Informações?

Consultem, o "site" abaixo indicado e verifiquem que todos os dados dos nossos passaportes estão acessíveis, por qualquer pessoa, nos cadastros de quem nos espia.

Clique no link:

http://www.scrolllock.nl/passport/

É inimaginável... basta colocar o 1º e último nome, o País e depois da lista das pessoas que vão aparecer escolher a cidade e a rua da morada do passaporte... O resto está tudo lá, até a fotografia.

Como é possível os governos do Mundo permitirem uma coisa destas?