terça-feira, 31 de março de 2009

Para bom entendedor...


O socialista Jorge Coelho disse em entrevista à «SIC» que o caso Freeport «está a desagregar o Estado de direito». «Qualquer português olha para isto e o que deve pedir, exigir, é que a Justiça funcione o mais célere possível porque esta situação está a desagregar o Estado de Direito», afirmou o ex-ministro. «Desejo a José Sócrates que tenha êxito nas suas funções e que toda esta questão termine rapidamente para bem do país e para bem dele próprio», disse ainda.

Mundo real

Mais um criminoso de guerra protegido


Omar Al-Bashir

Triste unanimidade na Liga Árabe

Omar Al-Bashir não pode queixar-se: os seus "irmãos'"da Liga Árabe apoiaram-no totalmente no seu desafio à decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI). Esta organização internacional, com sede em Haia, emitiu no início do mês um mandado de captura contra o Presidente do Sudão, por "crimes de guerra e crimes contra a humanidade". Em causa, o conflito na região do Darfur que já fez milhares de mortos.
Ontem, os responsáveis de 17 dos 22 membros da organização pan-árabe reuniram-se em Doha, capital do Qatar, e - numa das cimeiras mais curtas da sua história - recusaram a entrega de Al-Bashir ao TPI. Decisão que foi unânime. Sinal de uma unidade árabe, normalmente inexistente. Aliás, de que deram também prova, momentos antes do encerrar da cimeira: o líder líbio, Muammar Kadhafi, invectivou o Rei Abdullah da Arábia Saudita, mas tudo se compôs, e Kadhafi e Abdullah puseram termo a um diferendo de cinco anos.
Presente em tudo esteve Al-Bashir. O homem que criticou a ONU mesmo em presença do seu secretário-geral, Ban Ki-moon, e que recusou aceitar o seu pedido: não expulsar as organizações governamentais que ajudam os desfavorecidos sudaneses.
E, no final do dia, a unanimidade na sua defesa. Por uma razão simples e óbvia: não se trata tanto de desafiar o TPI, mas de evitar um precedente que se pode voltar contra muitos dirigentes da Liga Árabe, em que as democracias e os direitos humanos pecam pela ausência.

In Editorial do DN


Poesia

[Lugar ao Sul - 28.03.2009]


Por causa do mundo curvo

Poema: Agostinho da Silva (in "Uns Poemas de Agostinho", Ulmeiro, 1989)


Música: Henrique Lopes

Intérprete: Contrabando* (in CD "Fresta", Ed. de Autor, 2000)


Por causa do mundo curvo

eis aqui o que procuro

ter eu amor do passado

com a paixão do futuro

mas há remédio bem simples

para não ser inseguro

é amar vida sem tempo

ou seja o presente puro.


* Voz – Nuno Cabrita

Guitarras acústicas – Henrique Lopes

Viola baixo – José Carias

Percussões – Luís Melgueira

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Este é de raciocínio lento mas já toma a medicação

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Afinal por lá também metem a mão na massa, mas sempre são processados

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A mim apetece-me o mesmo sempre que faço a barba

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A Fisga

Depois do preservativo, bispo defende divórcio

D. Ilídio Leandro prevê situação em casos de violência doméstica

D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu, tem surpreendido pelas declarações desalinhadas com a posição oficial da Igreja. Depois da polémica em relação ao uso do preservativo, veio agora defender o divórcio, sempre em casos excepcionais.

Preservativos: bispo de Viseu não recua

Durante uma conferência sobre violência doméstica, promovida pela Assembleia Municipal de Viseu, o bispo advertiu que discorda do divórcio, porque «há outras formas de resolver» o problema, mas também lembra que a Igreja é «contra qualquer tipo de violência», pelo que terá de prever a dissolução do matrimónio em casos específicos de violência doméstica.

O bispo de Viseu afirmou também «respeitar as pessoas que optam pela separação» em casos de violência doméstica, mas salientou que esta «chaga social» deve ser combatida através «dos valores da família».

Elza Pais, presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, considerou a violência doméstica um «problema gravíssimo que não escolhe idade ou classe social», sublinhando que «as vítimas têm a obrigação de o denunciar».


In Portugal Diário

Portugal no seu melhor


Carlos Queiroz garante que só corta a barba quando a Selecção Nacional marcar 2 golos.
Se mantiver a promessa, teremos mais um barbudo e pêras...

CUIDADO COM AS CRIANÇAS

A retórica oficial da Qimonda!...

Para quem já se não lembra ou para quem é conveniente ter memória curta, é bom recordar que, antes do Natal, Sócrates disse que a Qimonda era "o grande exemplo de sucesso das políticas do Governo que os comunistas tentavam esconder"! Menos de quinze dias depois, o desmentido chegou sob a forma do possível encerramento e do despedimento de mil e setecentos trabalhadores!
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Desde então para cá temos assistido, no essencial, a uma operação de encobrimento das responsabilidades próprias de Manuel Pinho e Sócrates. A retórica sobre a Qimonda é tão evidente que nos últimos dias até o autarca local (por razões eleitorais?) parece ter-se fartado, afirmando que não basta dizer-se que "estamos empenhados"!...
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A total dependência do que faça ou diga a casa mãe de Desden ou o ministro presidente da Saxónia (com quem Sócrates terá falado uma vez…), mostram bem a falta de vontade e a ausência de propostas concretas do Governo. Só a não consideração real de uma possível segmentação da Qimonda, a par da ausência de ponderação sobre alternativas que terão surgido, justificam que Pinho tenha dito de forma tão insensata que "já esperava a insolvência", que "lamentava a inexistência de soluções" e que "só lhe interessava agora reaver os subsídios concedidos".
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O desprezo com que Manuel Pinho, (apesar de corrigido e obrigado a "levantar a toalha do chão"), tratou os (ainda) quase mil e trezentos trabalhadores que podem ficar sem emprego na Qimonda, mostra bem o cinismo e a hipocrisia deste antigo quadro de uma instituição financeira privada.
O comportamento do Governo na Qimonda é o mesmo em muitos outros casos. Como o da CAMAC, (empresa única de capitais nacionais, produtora de pneus quase exclusivamente para exportação), que espera há meses um encontro com Pinho que permita resolver problemas de liquidez e salvar trezentos postos de trabalho.
Para a liquidez dos bancos, o dinheiro sobra, para empresas como a CAMAC nem dinheiro nem respostas…
Honorio Novo
in JN

A Geração do Magalhães...

Sócrates mente...Desemprego e Estágios...

É preciso denunciar...
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Veja a peça da propaganda de Sócrates
a ser desmontada.
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Foi no "Nós Por Cá" da SIC...
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Veja o Vídeo e Divulgue...É Preciso que Portugal saiba...

O novo email de José Sócrates...


Para quem queira enviar mensagens directas ao nosso “Primeiro” aqui fica o seu novo endereço de e-mail
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zézito.porreiro.pá.arrouba o que
puderes.pt
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Não é qualquer PC que lê o @ por extenso.
É preciso ter sofetuere do Magalhães, em portogêz.

Belmiro Ferreira Braga...Foi um Poeta Brasileiro...

Belmiro Ferreira Braga (Belmiro Braga, então Vargem Grande, 7 de janeiro de 187231 de março de 1937) foi um poeta brasileiro.
Herdou possivelmente a veia poética de seu avô materno, Francisco Lourenço de Barros, “versejador mordaz” no dizer de Alves Cerqueira ( O “Rouxinol Mineiro”, artigo no “Jornal do Comércio” do Rio de Janeiro, em 27/3/1932).
Filho de José Ferreira Braga, comerciante português, e de Francisca de Paula Braga, brasileira, Belmiro estudou as primeiras letras no “Ateneu Mineiro”, em Juiz de Fora, de onde voltou a Vargem Grande com a morte da mãe, ajudando o pai nos negócios.
Esteve depois em Muriaé, em Carangola, e em 1901 era comerciante na Estação de Cotegipe, onde o foi encontrar o poeta nortista Antônio Sales, que passava tempos numa fazenda próxima.
Foi Antônio Sales quem o apresentou depois, em um artigo na imprensa carioca, como o “João de Deus Mineiro” Na mesma ocasião conheceu Belmiro Braga a Fernandes Figueira, médico, que colaborava em revistas da capital do país, com o pseudônimo de Alcides Flávio.
Tornando-se seu companheiro de tertúlias literárias, Fernandes Figueira o orientou de certa forma em sua formação intelectual e conseguiu que os primeiros versos de Belmiro fossem publicados no Rio.
Com a divulgação de seus trabalhos Belmiro Braga granjeou em pouco tempo popularidade. E de seu conhecimento em Minas com Antonio Figueirinhas, editor português que andava em viagem pelo Brasil, surgiu o lançamento do seu primeiro livro.
“Montesinas” saiu prefaciado por Batista Martins, um amigo de Carangola, quando era comerciante, e Martins, estudante de Direito e jornalista.
Lançado o livro em 1902, Belmiro publicou depois: “Cantos e Contos”, em 1906; “Rosas”, em 1911; “Contas do Meu Rosário”, em 1918; “Tarde Florida”, em 1925; e finalmente, “Redondilhas”, em 1934.
Escreveu também para o Teatro. Hoje há em Minas dezenas e dezenas de academias e grêmios literários com o nome do poeta.
.
Mãe
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Acima de tudo, acima
do céu te devemos por...
O teu nome não tem rima
nem limite o teu amor.
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PALAVRAS AO CORAÇÃO
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Lá se o rio sai do leito,
no dia de inundação,
tu não podes do meu peito
sair fora, coração.
Vão do rio as grandes águas
inundando o campo infindo
como vão as minhas mágoas
para os meus olhos subindo.
O rio findando o inverno
sua antiga feição toma.
E tu vais rugindo eterno
coração que ninguém doma.
Se o desamor não toleras?
Não te entendo, coração,
tu vais rugindo, e terno,
entre as grades da prisão.
Coração, nem mais um salto,
fica já sossegadinho
não queiras subir tão alto
que te cansas no caminho...
...

GERAÇÃO CONDENADA AO DESEMPREGO

O jornal El País publicou recentemente uma excelente reportagem dedicada à geração de 30 anos, a tal que está condenada a continuar a formação sem limite visível, a continuar em casa dos pais e a esperar que a conjuntura se modifique por algum milagre divino. Apenas porque não tem oportunidades e percebe que não tem futuro. Esta reportagem fala, de forma eloquente, da Espanha de Zapatero, que poucos espanhóis, com o seu optimismo e alegria de viver tradicionais, põem em causa.

Mas isto também se passa no Portugal de Sócrates, onde a geração mais bem preparada de sempre em termos académicos e mais capaz de enfrentar desafios profissionais e sociais parece afinal condenada ao desemprego. Nunca se estudou tanto como agora mas nunca as perspectivas foram tão negativas como agora. Felizmente, há Angola que, à falta de melhor, vai servindo como minorar as dores do desemprego e da deflação. Para as estatísticas serem menos chocantes deste lado da península.

Nota editorial

NOTA EDITORIAL

Os autores e os leitores mais assíduos deste blogue já devem ter notado que desapareceu o "contador diário de visitantes".
A decisão foi do fabricante pois aconteceu o mesmo a outros blogues que, tal como O Cacimbo, não o apagaram

Tentarei arranjar outro que o substitua.
Se, entretanto alguém amigo conhecer algum semelhante ao que tinhamos, agradeço que me o envie para o email:

alzefe2@gmail.com

Desculpem o incómodo e recebam um abraço amigo

segunda-feira, 30 de março de 2009

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O que é isso comparado com a roubalheira dos banqueiros do BPN , BPP § Cª

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Não me digam! Até quando?

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É sabido que um mal nunca vem só

Ministro admite portagens à entrada das cidades
Já agora, uma portagem à porta de nossas casas sempre dava para sacarem mais algum

Partido Pirata candidata-se às Europeias
Chamem a Armada, já!

Magalhães muda de nome na Venezuela
Só de nome? Acho pouco

Mariano Gago diz que Portugal é um país «científico»
A prova está no Magalhães