sábado, 31 de maio de 2008

A obra do arquitecto português Álvaro Siza Vieira «vai marcar toda a América Latina nos próximos anos», considerou sexta-feira, em Porto Alegre, o ministro da Cultura do Brasil, Gilberto Gil, na cerimónia de inauguração do Museu Iberê Camargo, escreve a Lusa.

«O Porto português de Álvaro Siza Vieira, com a sua magnífica Serralves veio desaguar aqui e intensificar a sua actualidade no Porto Alegre brasileiro, desenhando novo horizontes para a luso-tropicalidade», sublinhou Gilberto Gil.

Em representação do Presidente do Brasil, Lula da Silva, o ministro afirmou que «o trabalho de Siza Vieira é intensamente transcontinental e marcadamente atlântico, dando lições aos arquitectos brasileiros».

«Acho que o projecto do Museu Iberê Camargo é a melhor forma para comemorarmos o Ano Ibero-americano de Museus que está a acontecer em 2008», vincou.

Primeira obra de Siza na América do Sul

Primeira obra de Siza Vieira na América do Sul, O Museu Iberê Camargo levou o arquitecto a vencer, em Setembro de 2002, o Prémio de Ouro da Bienal de Arquitectura, em Veneza.

Siza Vieira foi o vencedor de um concurso realizado por uma fundação, criada em 1995 para divulgar a obra do pintor expressionista brasileiro Iberê Camargo (1914-1994), nascido no Rio Grande do Sul.

O trabalho de Siza Vieira mereceu ainda elogios de outras individualidades presentes na cerimónia.

O ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, manifestou-se encantado com a obra do arquitecto português, considerando que o edifício «parece uma escultura».

Presidente do museu deliciado

Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do museu, declarou que a obra projectada por Siza Vieira «consegue unir a tecnologia de um grande projecto arquitectónico moderno e a relevância da obra do pintor Iberê Camargo».

«Depois da inauguração desta obra de arte, criada por um dos arquitectos mais famosos da actualidade, tenho a certeza que a cidade de Porto Alegre vai ganhar um outro fôlego cultural e artístico«, afirmou por seu lado José Fogaça, presidente do município de Porto Alegre.

«A partir de hoje a cidade de Porto Alegre não é mais a mesma e o próprio rio Guaíba ganha mais vida», disse a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius.

In Portugal Diário

A avaliação do desempenho...a realidade de todos os empregados

O dono de um talho foi surpreendido pela entrada dum cão dentro da loja.
Ele enxotou-o mas o cão voltou logo de seguida. Novamente ele tentou espantá-lo mas reparou que o cão trazia um bilhete na boca. Ele pegou o bilhete e leu:

- Pode mandar-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?

O cão trazia também dinheiro na boca, uma nota de 50 euros. Ele pegou no dinheiro, pôs as salsichas e a perna de carneiro num saco e colocou-o na boca do cão.

O talhante ficou realmente impressionado e como já estava na hora, decidiu fechar a loja e seguir o cão. Este começou a descer a rua e quando chegou ao cruzamento depositou o saco no chão, pulou e carregou no botão para fechar o sinal.

Esperou pacientemente com o saco na boca que o sinal fechasse e pudesse atravessar.

Atravessou a rua e caminhou até uma paragem de autocarro, sempre com o talhante a segui-lo.

Na paragem, o cão olhou para o painel dos horários e sentou-se no banco, esperando o autocarro.

Quando um autocarro chegou o cão foi até à frente para conferir o número e voltou para o seu lugar.

Outro autocarro chegou e ele tornou a olhar, viu que aquele era o número certo e entrou.

O talhante, boquiaberto, seguiu o cão. Mais adiante o cão levantou-se, ficou em pé nas duas patas traseiras e carregou no botão para mandar parar o autocarro, tudo isso com as compras ainda na boca.

O talhante e o cão foram caminhando pela rua quando o cão parou à porta de uma casa e pôs as compras no passeio.

Então virou-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Tornou a fazer o mesmo mas ninguém respondeu.

Então contornou a casa, pulou um muro baixo, foi até à janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Caminhou de volta para a porta e, de repente, um tipo enorme; abriu a porta e começou a espancar o bicho.

O talhante correu até ao homem e impediu-o dizendo:

"Deus do céu homem, o que é que você está a fazer? O seu cão é um génio!"

O homem respondeu: "Um génio??? Esta já é a segunda vez esta semana que este cão estúpido se esquece da chave!".

Moral da história:

Podes continuar a exceder as expectativas mas, aos olhos daqueles que te avaliam, isso estará sempre abaixo do esperado...


Nas minhas deambulações blogosféricas cruzei-me com o blog “Claustro Fobias” e não resisti a roubar a imagem que lhe serve de título. Lembrando-me do caso do cigarro do Engenheiro, facto que por si não me faria diferença nenhuma se isso não fosse simbolicamente a demonstração que esta gente se considera acima das leis que nos impõem. Estou farto viver esta Claustrofobia de me sentir fechado nesta falta de espaço para a criação de alternativas, mais justas, mais humanas e sobretudo que não nos condenem à “crise” da pobreza. Eu não me conformo com isso nem estou disposto a deixar que esta gente me continue a lixar impunemente.

Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO

Publicada por Kaos em 17:31 1 Pastagens http://www.blogger.com/img/icon18_edit_allbkg.gifLink

Pastos: Democracia Liberdade, Jerónimo Sousa, José Sócrates, Manuela Ferreira Leite, Paulo Portas

E eu acrescento:

No séc. XVIII, o Abade Correia da Serra, emérito pensador e cientista desta terra de iliteratos das coisas exactas, dizia que "Dentro de cada português, mas dos puros, vibra a alma d'um familiar do Santo Ofício. A Nação não presta".

O SUÍCICLO

O ciclo político de José Sócrates

O ciclo político não corre de feição a José Sócrates. Corre mesmo cada vez pior. Como se não bastasse a crise económica e financeira, cujos efeitos aumentam de dia para dia ao ritmo das subidas de preço do gasóleo e ameaçam contaminar o ambiente eleitoral do decisivo ano de 2009, Sócrates vê-se agora constrangido pelas críticas públicas e puxões de orelhas de duas referências históricas do PS, dos dois candidatos socialistas às últimas eleições presidenciais. Mário Soares veio «sugerir ao PS – e aos seus responsáveis – uma reflexão profunda sobre as questões que hoje nos afligem mais: a pobreza; as desigualdades sociais; o descontentamento das classes médias». E não se coibiu de apontar a «insuficiência das políticas em curso para as combater». Manuel Alegre foi directo ao assunto: «Preocupa-me muito saber que o meu país tem as maiores desigualdades da Europa». E não se eximiu de responsabilizar os «socialistas de plástico» que por aí andam.

Sócrates reagiu da forma mais epidérmica e inconveniente a estes reparos críticos. Mostrou-se mais preocupado em dizer que o relatório sobre as desigualdades era de 2004, que Mário Soares fora «influenciado por um dos maiores embustes» (!...) de propaganda, do que em revelar sensibilidade social e reconhecer a dimensão do problema, hoje ainda mais actual e agravado pela influência corrosiva e empobrecedora da crise.
Mas Sócrates e o seu Governo perderam, nos últimos meses, o pé à situação política e o controlo dos acontecimentos. Em vez de anteciparem a crise e prepararem o país para os tempos difíceis que aí vinham, andaram a vender um optimismo insensato, a descer o IVA em 1% como sinal de retoma, a teimar num crescimento irrealista do PIB, que se viram obrigados a reduzir de um dia para o outro em mais de um terço. Agora, passaram duas semanas à deriva com os aumentos dos combustíveis sem Manuel Pinho saber o que fazer ou dizer. Mário Lino congela os passes sociais em Lisboa e Porto ignorando o resto do país. Jaime Silva responde à greve dos pescadores dizendo que o peixe não faltará nas lotas. É difícil fazer pior.

Com tanta arrogância política e autismo governativo, Sócrates ainda é surpreendido um dia destes com mais um artigo de Mário Soares. Não sobre ‘A má moeda e a boa moeda’, mas versando ‘A má esquerda e a boa esquerda’.
jal@sol.pt

PINTURA CORPORAL

Emma Hack é uma artista premiada desta nova arte que ganha cada vez mais popularidade: a pintura corporal. Através de dedicação à sua arte, a carreira de Emma evoluiu de uma simples pintora de rostos de crianças, cabeleireira qualificada e maquilhadora para pintora corporal de fama mundial.

Veja alguns padrões que a artista utiliza nas suas pinturas (figuras com o título “body-art”) e exemplos de pinturas executadas sobre modelos reais (com o título “body-painting”).











Recebido do Abacaxi por email

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É UMA CASA PORTUGUESA, COM CERTEZA

Cuidar dos ricos

Hoje estou sem "pachorra". Mas nem por isso quero deixar de colocar este comentário mordaz, oportuno (como sempre) e contundente de M. A. Pina do JN de há dois dias. E não me parece que sejam necessárias mais palavras....
Manuel António Pina
Por outras palavras, segundo a "Forbes", os milionários americanos gastam milhões para se protegerem e às suas fortunas casas equipadas com "robots" que localizam automaticamente intrusos e os imobilizam com descargas de alta tensão, leitores biométricos, portas falsas, salas blindadas de refúgio de onde é possível encher o resto da habitação de gás lacrimogéneo, cães treinados (55 mil dólares cada um), seguranças oriundos de forças especiais (SEAL, fuzileiros, comandos) a 600 dólares a hora.
Em Portugal, país que ostenta o mais desonroso dos recordes europeus, o da pobreza e desigualdade, milionários como Jean-Pierre Bemba, acusado pelo TPI de crimes contra a humanidade, são protegidos por polícias pago pelo Orçamento de Estado.
E, se for para a frente uma proposta de lei do ministro Alberto Costa, as fortunas dos milionários ficarão agora a salvo não só dos ladrões mas até dos direitos dos credores, e mesmo das penhoras do fisco e Segurança Social.
Assim, de acordo com uma notícia do "Público", o CEF do Ministério das Finanças está a estudar a criação de um fundo, idealizado pelo Ministério da Justiça, que visa proteger as grandes fortunas "de credores privados, bem como do fisco e da Segurança Social". É o "Estado Social" na versão socialista "moderna" e neoliberal.
http://reinodamacacada.blogspot.com/

posted by Francisco Trindade @ 11:46

HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE RESISTE, HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE DIZ NÃO


O crescimento do 'Não' nas sondagens sobre o referendo ao Tratado de Lisboa, na Irlanda, pode por em perigo a ratificação do tratado, segundo avança hoje o jornal espanhol El País



O referendo para ratificação do Tratado de Lisboa, que a Irlanda organiza a 12 de Junho, está a preocupar os partidários do 'Sim', que vêem o número de votantes no 'Não' a crescer de sondagem para sondagem.

Os últimos números continuam a dar vantagem ao 'Sim', com 41%, e os apoiantes do Tratado de Lisboa até cresceram 3% em relação a uma anterior sondagem. No entanto, o 'Não' cresceu 5%, para os 33%, e começa a preocupar o Governo irlandês.

Além disso, existem ainda 47% de indecisos, que poderão fazer pender o voto para um lado ou para outro. Fontes diplomáticas de Bruxelas, citadas pelo El País, estimam até que apenas 51% daqueles que já decidiram completamente o seu voto estejam a favor do Tratado de Lisboa.

O Tratado de Lisboa, assinado a 13 de Dezembro do ano passado pelos 27 Estados membros da UE, substitui o projecto de Constituição europeia, rejeitado em referendo por França e Holanda em 2005. Já foi ratificado pela maioria dos países que o assinaram, incluindo Portugal, em Abril.

SOL

O Venturoso


Dom Manuel I, 14.º rei de Portugal (Alcochete, 31 de Maio de 1469Lisboa, 13 de Dezembro de 1521).

Filho do infante D. Fernando de Portugal, duque de Viseu, e de Beatriz, na época chamada D. Brites, princesa de Portugal.

Cognominado de O Venturoso, O Bem-Aventurado ou O Afortunado, pelos eventos felizes que ocorreram no seu reinado, designadamente a descoberta do caminho marítimo para a Índia e a do Brasil. Foi o primeiro rei a assumir o título de Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia.

Índice

Falas de civilização...

Falas de civilização, e de não dever ser,

Ou de não dever ser assim.

Dizes que todos sofrem, ou a maioria de todos,

Com as coisas humanas postas desta maneira,

Dizes que se fossem diferentes, sofreriam menos.

Dizes que se fossem como tu queres, seriam melhor.

Escuto sem te ouvir.

Para que te quereria eu ouvir?

Ouvindo-te nada ficaria sabendo.

Se as coisas fossem diferentes, seriam diferentes: eis tudo.

Se as coisas fossem como tu queres, seriam só como tu queres.

Ai de ti e de todos que levam a vida

A querer inventar a máquina de fazer felicidade!

Alberto Caeiro

sexta-feira, 30 de maio de 2008

ATÉ NO BAETA

Se há quem não goste de cortar o cabelo, eu sou um e, em pequeno, só o fazia obrigado.

Ao longo da vida, tive esperança que me fosse caindo, tornando a ida ao baeta uma desnecessidade. Mas vá lá saber-se a razão dessa e tantas outras esperanças não se concretizarem… não me calhou essa sorte.

O facto é que, embora mais branco do que a neve, continua a crescer mais do que neva na Serra da Estrela. O que me obriga ao sacrifício da tesoura no toutiço com demasiada frequência. Hoje, com a lã a saltar-me as cancelas e a tapar-me a prótese ocular, lá voltei à tosquia.

Como todos sabemos, o único local em que se sabe mais do que as vizinhas contam umas às outras, é no barbeiro (hoje dito cabeleireiro talvez por lá se aparar cada vez menos a barba), principalmente quando não precisamos sair do bairro. Como foi o caso.

À espera dos costumados mexericos bairristas e do inevitável futebol , qual não foi a minha surpresa?

Ele era a crise, o petróleo, o preço da gasolina, o Sócrates, a carestia, o (des)governo, os políticos, os partidos, a fome, a greve dos pescadores e a, por enquanto, contida revolta.

Acreditem que me reconciliei com o baeta.


RUMO AO CABO DAS TORMENTAS

O Engenheiro Anda Desorientado...

E Sócrates disse nada...
.
O primeiro-ministro costuma aproveitar os debates parlamentares para brilhar e anunciar qualquer coisa de relevante se os confrontos são habitualmente uma passadeira onde o chefe do Governo brilha. Mas ontem, quando o principal tema da agenda era a crise dos combustíveis, José Sócrates disse nada...
Repetiu as medidas que já tinha anunciado, que são socialmente justas, mas insuficientes para evitar a degradação do poder de compra dos portugueses e a derrapagem das empresas. Não são apenas os mais pobres a ser afectados por esta crise. A chamada classe média está a sofrer uma terrível erosão com a espiral de preços.
Como avisou ontem o Cardeal-patriarca de Lisboa, "parece que é um processo que vai durar e que vai provocar desequilíbrios muito grandes nos equilíbrios precários que a nossa sociedade já tinha conseguido. Os mais visíveis são os das classes média e média-baixa. Os pobres vão ficar mais pobres, com mais dificuldades".
O Governo cita relatórios que apontam para uma queda dos níveis de pobreza, mas nos últimos cinco meses a onda inflacionista, especialmente nos bens alimentares e combustíveis, tornou essas estatísticas obsoletas.
As famílias estão mais endividadas e com cada vez mais dificuldades em esticar o rendimento até final do mês.
Armando Esteves Pereira
in CM

CAVACO JÁ MEXE

Portugal sujeito a «choque petrolífero abrupto», diz Cavaco

O Presidente da República, Cavaco Silva, disse hoje que Portugal está a ser sujeito a um «choque petrolífero de grande dimensão e abrupto» e defendeu «respostas selectivas» para ajudar grupos mais desfavorecidos, como os pescadores.

Instado a comentar a paralisação dos pescadores, o Chefe de Estado reconheceu que este grupo profissional está a ter «mais dificuldades» para enfrentar a situação da alta dos preços dos combustíveis e dos factores de produção.

«Quando isto acontece, o que pode ser feito são respostas selectivas para tentar ajudar os grupos mais desfavorecidos que têm dificuldade a ajustar-se à nova situação», disse.

O Presidente disse que compete ao governo analisar a situação e que este já tomou algumas medidas mas que pensa que ainda «pode tomar mais algumas», tendo sempre presente a necessidade de manter a consolidação orçamental.

Os pescadores são um dos grupos que se considera «particularmente atingido e que têm dificuldades em ajustar-se à nova situação», afirmou Cavaco Silva, manifestando a esperança que o problema possa ser ultrapassado.

TC dá razão a Cavaco Silva e «chumba» Lei Orgânica da PJ

O Tribunal Constitucional "chumbou" hoje a lei orgânica da Polícia Judiciária, dando razão às dúvidas do Presidente da República sobre o diploma, que será devolvido ao Parlamento.

A decisão foi tomada por maioria dos votos, sete juízes votaram o acórdão e seis votaram vencidos.

O TC considerou inconstitucionais as normas que previam que as competências das unidades internas da PJ são definidas por simples portaria.

No entender do TC, aquelas competências "integram a reserva de acto legislativo" e têm que ser reguladas por lei ou por decreto-lei, disse aos jornalistas o presidente do TC, juíz-conselheiro Rui Moura Ramos.

A definição das competências das unidades internas da PJ "não pode ser um acto regulamentar", disse Moura Ramos, e sim um acto legislativo, que passa obrigatoriamente pela Assembleia da República e, logo, sujeito a fiscalização política.

As normas consideradas inconstitucionais são o número 2 do artigo 22º e o número 1 do artigo 29º da lei orgânica da PJ, aprovada apenas com os votos favoráveis do PS a 10 de Abril.

"Integrando essa matéria o núcleo essencial do regime duma força que tem por missão garantir o direito à segurança dos cidadãos, está sujeita à reserva do acto legislativo" imposta pela Constituição da República", refere uma nota do TC.

O entendimento do TC veio dar razão às dúvidas suscitadas pelo Presidente da República, que enviou o diploma para fiscalização preventiva no passado dia 13 de Maio afirmando que as normas em causa são passíveis de afectar "direitos, liberdades e garantias dos cidadãos".

De acordo com a Constituição da República, o diploma terá que ser vetado pelo Presidente da República e devolvido ao Parlamento para que dele sejam expurgadas as normas consideradas inconstitucionais.

Diário Digital / Lusa


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PRESUNÇÃO E ÁGUA BENTA...


O senhor não tem idade nem curriculum!

O Primeiro-ministro José Sócrates num momento de alucinação,

dirigindo-se a Francisco Louçã, disse: " Você não tem idade nem curriculum..."
Uma boa piada, diz o jornalista do Portugal Diário!

Eu fui à Internet verificar o curriculum e não resisto a publicar:


Actividade política:

*Francisco Louçã, nasceu em 12 de Novembro de 1956. Participou na luta contra a Ditadura e a Guerra no movimento estudantil dos anos setenta, foi preso em Dezembro de 1972 com apenas 16 anos e libertado de Caxias sob caução, aderindo à LCI/PSR em 1972 e em 1999 fundou o Bloco de Esquerda. Foi eleito deputado em 1999 e reeleito em 2002 e 2005. É membro das comissões de economia e finanças e antes comissão de liberdades, direitos e garantias. Foi candidato presidencial em 2006.

Actividades académicas:

Frequentou a escola em Lisboa no
Liceu Padre António Vieira (prémio Sagres para os melhores alunos do país), o Instituto Superior de Economia (prémio Banco de Portugal para o melhor aluno de economia), onde ainda fez o mestrado (prémio JNICT para o melhor aluno) e onde concluiu o doutoramento em 1996.

Em
1999 fez as provas de agregação (aprovação por unanimidade) e em 2004 venceu o concurso para Professor Associado, ainda por unanimidade do júri. É professor no ISEG (Universidade Técnica de Lisboa), onde tem continuado a dar aulas e onde preside a um dos centros de investigação científica (Unidade de Estudos sobre a Complexidade na Economia).
Recebeu em
1999 o prémio da History of Economics Association para o melhor artigo publicado em revista científica internacional. É membro da American Association of Economists e de outras associações internacionais, tendo tido posições de direcção em algumas; membro do conselho editorial de revistas científicas em Inglaterra, Brasil e Portugal; 'referee' para algumas das principais revistas científicas internacionais (American Economic Review, Economic Journal, Journal of Economic Literature, Cambridge Journal of Economics, Metroeconomica, History of Political Economy, Journal of Evolutionary Economics, etc.).

Foi professor visitante na
Universidade de Utrecht e apresentou conferências nos EUA, Inglaterra, França, Itália, Grécia, Brasil, Venezuela, Noruega, Alemanha, Suíça, Polónia, Holanda, Dinamarca, Espanha.
Publicou artigos em revistas internacionais de referência em economia e física teórica e é um dos economistas portugueses com mais livros e artigos publicados (traduções em inglês, francês, alemão, italiano, russo, turco, espanhol, japonês).

Em 2005, foi convidado pelo Banco Mundial para participar com quatro outros economistas, incluindo um Prémio Nobel, numa conferência científica em Pequim, foi desconvidado por pressão directa do governo chinês alegando razões políticas.

Terminou em Agosto um livro sobre 'The Years of High Econometrics' que será publicado brevemente nos EUA e em Inglaterra.


Obras publicadas:

Ensaios políticos

Ensaio para uma Revolução (1984, Edição CM)
Herança Tricolor (1989, Edição Cotovia)
A Maldição de Midas – A Cultura do Capitalismo Tardio (1994, Edição Cotovia)
A Guerra Infinita, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2003)
A Globalização Armada – As Aventuras de George W. Bush na Babilónia, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2004)
Ensaio Geral – Passado e Futuro do 25 de Abril, co-editor com Fernando Rosas (Edições D. Quixote, 2004)

Livros de Economia

Turbulence in Economics (edição Edward Elgar, Inglaterra e EUA, 1997), traduzido como Turbulência na Economia (edição Afrontamento, 1997)
The Foundations of Long Wave Theory, com Jan Reinjders, da Universidade de Utrecht (edição Elgar, 1999), dois volumes
Perspectives on Complexity in Economics, editor, 1999 (Lisboa: UECE-ISEG)
Is Economics an Evolutionary Science?, com Mark Perlman, Universidade de Pittsburgh (edição Elgar, 2000)
Coisas da Mecânica Misteriosa (Afrontamento, 1999)
Introdução à Macroeconomia, com João Ferreira do Amaral, G. Caetano, S. Santos, Mº C. Ferreira, E. Fontainha (Escolar Editora, 2002)
As Time Goes By, com Chris Freeman (2001 e 2002, Oxford University Press, Inglaterra e EUA); já traduzido para português (Ciclos e Crises no Capitalismo Global - Das revoluções industriais à revolução da informação, edições Afrontamento, 2004) e chinês (Edições Universitárias de Pequim, 2005)
* Fonte
Wikipédia


Sobre Sócrates,

Sabe-se que é engenheiro civil, com um curso tirado na Universidade Independente, ainda sob suspeita de ilegalidades. Que assinava como Engenheiro quando era Engenheiro Técnico. Que elaborou ou pelo menos assinou uns projectos de habitação caricatos. Que a sua actividade política se deu com o 25 de Abril na JSD/PSD e depois no PS como deputado e como governante.

Do seu curriculum sabe-se ainda (embora ele o desconhecesse) que teve uma incursão fugaz como empresário-sócio de uma empresa de venda de combustíveis.

Quanto a curriculum, estamos conversados!
Quanto à idade, devem ter diferença de meses...

Recebido por email


MAIS UMA DE UMA LONGA COBARDIA

Antigamente - um pouco depois dos tempos em que ele, de moca e de osso atravessado no nariz, a arrastava pelo cabelo até à caverna - o lençol nupcial era exposto no bairro. Se havia sangue, a noiva era virgem e o casamento podia seguir em frente. Antigamente..., iludo-me eu, como se as coisas não pudessem voltar para trás. Em Lille (Norte de França), um tribunal anulou um casamento porque a noiva - muçulmana como o noivo - mentiu sobre a sua virgindade. Na madrugada do casamento, o noivo, engenheiro, levou a noiva a casa dos pais dela porque lhe faltava uma peça (assunto privado). E um tribunal, no ano de 2008!, deu-lhe razão (assunto público). Deixo para os advogados e juízes o valor jurídico do ela ter mentido, como se a lealdade pudesse existir entre desiguais (o engenheiro não teve de jurar a sua virgindade, nem tinha como a provar). A nossa cobardia está a atirar estas noivas europeias para o passado. Assim, o passado virá ter com todos nós, não tarda.

Ferreira Fernandes in DN

AGORA É QUE VÃO SER ELAS...

Principais portos totalmente parados. Armadores e pescadores falam em 100% de adesão.

Os principais portos de pesca estão parados a 100% devido à greve no sector das pescas e o único peixe fresco comercializado em Portugal é de quinta-feira, disse à Lusa fonte da Associação dos Armadores das Pescas Industriais (ADAPI).

Os pescadores e armadores portugueses iniciaram às 00:00 de hoje uma greve por tempo indeterminado devido ao aumento do preço do gasóleo, juntando-se aos sectores pesqueiros de Espanha, Itália e França.

Em declarações à agência Lusa o líder da ADAPI, António Miguel Cunha, disse que a paralisação é de 100% nas principais lotas, nomeadamente Matosinhos, Aveiro, Sesimbra, Portimão, Peniche, Quarteira e Olhão.

De acordo com este dirigente, os comerciantes não vão ter onde se abastecer, garantindo que o único peixe fresco foi vendido quinta-feira.

"À medida que o tempo avançar e nos afastarmos de quinta-feira vai deixando de existir peixe fresco", disse António Miguel Cunha.

Na Madeira, os armadores e pescadores madeirenses já anunciaram que, embora solidários com a luta dos companheiros no Continente, não vão aderir à greve em protesto pelo aumento dos combustíveis, porque a situação está minimizada no arquipélago com o apoio concedido desde 2004 pelo Governo Regional.

Nenhuma embarcação saiu para o mar em várias lotas

A Federação dos Sindicatos do Sector da Pesca garantiu hoje que "nenhuma embarcação saiu para o mar" nas várias lotas do Algarve e nos portos de Sesimbra, Figueira da Foz, Peniche, Póvoa e Matosinhos, devido à greve.

António Macedo, dirigente da Federação dos Sindicatos do Sector da Pesca e do Sindicato de Pesca do Norte, referiu hoje à Lusa que a paralisação é de 100% naqueles portos, os principais para o sector da pesca.

Apesar da greve, muitos pescadores "estão a marcar presença junto das várias lotas para dar visibilidade aos seus protestos", adiantou.

Este dirigente referiu que o único peixe fresco que está hoje à venda foi pescado quinta-feira.

In DN

Candidatos à Liderança do PSD...

Coincidindo acidentalmente no McDonald`s de Candidaturas de Baixo, Passos Coelho e Santana Lopes buscam por todos os meios captar a atenção dos milhares de Fãs que se juntaram frente ao Comedor...

Os Pseudo-Bons Alunos Também Mentem...

“Não quero mais esses sites on-line”
Internet - Governo faz tudo para ficar bem visto em Bruxelas na corrida dos sites para cegos
.
Já se sabe que Portugal gosta imenso de ser considerado um bom aluno pelos eurocratas de Bruxelas. A mania não é de hoje. É de ontem e começou nos tempos de Cavaco Silva, quando o então primeiro-ministro se gabava dos elogios da Comissão Europeia, pelo facto de Portugal cumprir muito respeitosamente as instruções e directivas dos senhores que mandam em quase tudo, até no tamanho dos preservativos.
Agora está a passar-se o mesmo com o Governo de José Sócrates.
A história tem a ver com os sites da Administração Pública estarem preparados para ser consultados por cegos. Muitos ministérios, direcções-gerais e institutos públicos já cumpriram a norma. Mas outros, principalmente o Ministério da Cultura e o dos Negócios Estrangeiros, estão atrasados. E tal ocorre porque não têm dinheiro para fazer a adaptação.
Mas Sócrates não perdoa. E nos Conselhos de Ministros, quando faz o balanço dos sites, ministro a ministro, não poupa os que ainda não cumpriram o objectivo. Mas como os euros escasseiam, Sócrates pôs em prática o ‘Plano B’ para Portugal não ter má nota.
Todos os sites que não forem adaptados serão pura e simplesmente apagados.
Assim, Bruxelas não os vê.
in CM

AFINAL, O APITO FINAL AINDA APITA


Não é só a participação na próxima edição da Liga dos Campeões que está em risco. Os dragões poderão ser afastados por mais duas épocas de todas as provas organizadas pela UEFA. Também o título de Campeão Europeu, conquistado em 2004, corre o risco de ser retirado. No entanto, segundo apurou o DN sport junto de fonte da UEFA, este último cenário não tem grandes defensores no organismo, visto que em causa não está uma condenação por corrupção consumada. Já a exclusão temporária das competições europeias é um castigo que está a ser ponderado pelo Órgão de Controlo de Disciplina, que vai analisar o processo do FC Porto. Se o organismo excluir os dragões da próxima edição significa que reconhece a culpa do clube e nesse caso poderá, paralelamente, aplicar um castigo disciplinar. Segundo os regulamentos, os casos de corrupção podem ter como consequência a exclusão temporária das provas europeias. O que se passou com o Marselha em 1993 é uma referência na UEFA. A equipa ganhou a Liga dos Campeões, mas, devido ao escândalo de corrupção que envolveu o presidente Bernard Tapie, acabou por ser expulso das competições europeias.

In DN

OLHA PARA O QUE EU DIGO, NÃO OLHES PARA O QUE EU FAÇO


“A primeira regra da democracia é não mentir”

José Sócrates

Primeiro-ministro.

(Respondendo a críticas de Francisco Louçã no Parlamento)

ENJOY

A LEI DO MATA-FRADES

Joaquim António de Aguiar (Coimbra, 24 de Agosto de 1792Lavradio, 26 de Maio de 1884) foi um político português do tempo da Monarquia Constitucional e um importante líder dos cartistas e mais tarde do Partido Regenerador. Foi por três vezes chefe de Governo de Portugal (18411842, 1860 e 18651868, neste último período chefiando o Governo da Fusão, um executivo de coligação dos regeneradores com os progressistas. Ao longo da sua carreira política assumiu ainda várias pastas ministeriais, designadamente a de Ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça durante a regência de D. Pedro nos Açores em nome da sua filha D. Maria da Glória. Foi no exercício dessa função que promulgou a célebre lei de 30 de Maio de 1834, pela qual declarava extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios, e quaisquer outras casas das ordens religiosas regulares, sendo os seus bens secularizados e incorporados na Fazenda Nacional. Essa lei, pelo seu espírito anti-eclesiástico, valeu-lhe a alcunha de o Mata-Frades.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A GREVE JÁ COMEÇOU


A greve das pescas prevista para começar à meia-noite desta quinta-feira em protesto contra o aumento dos combustíveis antecipou o regresso das embarcações de arrasto à lota de Olhão, mas os preços não inflacionaram, constatou a Lusa.

Os quatro arrastões que deveriam aportar hoje à noite na doca de Olhão foram chegando ao longo do dia e o último deles, «O Lobo», é esperado ao fim da tarde, disse à Lusa uma fonte da lota local.

«Avisámos os nossos associados de que deveriam acostar mais cedo e eles estão a fazer isso», disse à Lusa o presidente da Associação de Armadores de Pesca do Sotavento Algarvio, António da Branca.

Sublinha a propósito que o pré-aviso de greve engloba todos os pescadores, sejam da pesca de arrasto, do cerco, ou artesanal, embora estes últimos ¿ a maioria dos profissionais de pesca ¿ só saiam para o mar de madrugada e regressem à tarde, pelo que os que hoje saíram já se encontram todos em terra.

Convicto de que «mais vale estar parado do que perder dinheiro todos os dias», o líder associativo anuncia que ele e os colegas deverão fazer alguns piquetes, para evitar desembarques indesejados ao longo dos próximos dias.

«Não é uma ameaça mas também não deixa de ser», enuncia António da Branca, que aconselha eventuais «fura-greves» a descarregarem no largo da Câmara Municipal de Olhão, de maioria socialista.

In Portugal Diário

Pelos vistos, este Verão a dieta portuguesa vai ser carnívora.

Resta saber se nem sardinha assada aparece no prato dos Santos Populares. Aliás, a ASAE já tinha ameaçado fiscalizar os arraiais de Santo António, São João e São Pedro. Assim sendo, talvez se limite ao arresto de martelinhos de alho-porro, contrafeitos, é claro. Ou a levar com algum no toutiço…

O DIA EM QUE A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA REVOLUCIONOU A MÚSICA E O BALÉ

A Sagração da Primavera é um balé em dois actos composto por Igor Stravinsky e estreado em 1913. É considerada a obra que marca o início do modernismo na história da música. Feita sob encomenda para os Balés Russos de Diaghilev, teve sua Premiére no dia 29 de Maio de 1913 no Théâtre des Champs-Élysées, em Paris. Com sua exótica abordagem rítmica, desafiando bom número de regras e contestando tudo que se conhecia até então a obra causou um escândalo memorável na capital francesa. A Sagração conta a história da imolação de uma jovem que deve ser sacrificada como oferenda ao deus da primavera em um ritual primitivo, a fim de trazer boas colheitas para a tribo.

A obra subdivide-se em duas partes principais:

  1. A adoração da terra (8 secções);
  2. O sacrifício (6 secções).

A orquestração necessária é gigantesca (nada menos que 8 trompas no colossal grupo de 38 instrumentos de sopro). A obra confronta todas as exigências da tradição da música ocidental, que, até o início do século XX, colocam a melodia e a harmonia acima do ritmo na hierarquia dos elementos musicais. A Sagração subordina as duas primeiras à terceira. Essa inovação e a inspiração que ela causou nas gerações futuras causaram uma profunda revolução naquilo que se acreditava em música, e foi reconduzida no filme Fantasia

"Sonhei com um grande ritual pagão! Tive uma soberba visão repleta dos mais inusitados efeitos sonoros indefiníveis..." Igor Stravinsky

BUSH E A GUERRA NO IRAQUE

Ex-porta-voz acusa Bush de lançar guerra "desnecessária" no Iraque

Entre 2003 e 2006, Scott McClellan foi a voz da Casa Branca. Foi ele quem defendeu a guerra no Iraque (assumiu o cargo apenas uns meses após a invasão) e garantiu que a Administração estava a fazer tudo para ajudar as vítimas do furacão Katrina. Mas, agora, o homem que acompanhou o Presidente George W. Bush desde os tempos como governador do Texas surpreendeu todos ao publicar umas memórias em que tece duras críticas ao antigo mentor que acusa, por exemplo, de ter enviado os EUA para "uma guerra desnecessária no Iraque".

"Bush e os seus conselheiros confundiram uma campanha de propaganda com o nível elevado de honestidade necessário para conseguir o apoio público em tempo de guerra", escreveu McClellan em What Happened: Inside the Bush White House and Washington's Culture of Deception (O Que Aconteceu: Dentro da Casa Branca de Bush e a Cultura de Desilusão de Washington). Excertos da obra de 341 páginas foram divulgados pelo site The Politico antes de o livro chegar às bancas na segunda-feira.

Apesar de elogiar o charme e os "dotes políticos" de Bush, que disse ser um homem "autêntico", McClellan não poupou o antigo chefe, num livro mais duro do que os analistas estavam à espera. Segundo o ex-porta-voz da Casa Branca, um dos piores momentos da presidência Bush foi a resposta falhada ao furacão Katrina que, em Agosto de 2005, destruiu grande parte da cidade de Nova Orleães. "Um dos piores desastres na história da nossa nação tornou-se num dos piores desastres da presidência Bush", escreveu McClellan, para quem "a resposta falhada ao Katrina foi agravada por decisões anteriores como a ida para uma guerra sem planeamento adequado, nem preparação do pós-guerra".

Retirado no Texas desde a saída da Casa Branca, McClellan admite que Bush pode ter sido enganado e recebido informação incorrecta sobre o Iraque ou o Katrina. O antigo porta-voz acusa os conselheiros do Presidente de manipularem os dados e admite que Bush "acredita no que lhe dá mais jeito num determinado momento".

Citado pelo Washington Post, McClellan confessou que o seu trabalho consistia em "manipular a opinião pública da forma que convinha ao Presidente" e criticou os media por não terem posto mais em causa o que era dito pela Administração Bush.

Karl Rove, o homem que durante anos foi o principal conselheiro de Bush, e Lewis Libby, o antigo chefe de gabinete do vice-presidente Dick Cheney, também não escapam às críticas de McClellan. O ex--porta-voz acusa os dois homens de o terem deixado mentir sobre o seu alegado envolvimento na fuga para a imprensa da identidade de uma agente da CIA casada com um crítico de Bush. Ambos garantiram estar inocentes, uma versão que Mc-Clellan repetiu aos jornalistas e que se revelou ser mentira.

A Casa Branca recusou reagir às críticas, referindo ainda não ter tido acesso ao livro. Mas Rove, agora comentador na FOX News, já veio dizer que o ex-porta-voz devia ter "falado antes" se tinha críticas a fazer à Administração.

In DN

MARCHA CONTRA A FOME



Portugueses marcham contra a fome no dia 1 de Junho

No próximo dia 1 de Junho, realizar-se-ão as Marchas Contra a Fome em Lisboa, Porto, Coimbra e Angra do Heroísmo, como parte do projecto Walk The World 2008. Pelas 10:00 horas, no mesmo fuso horário, irá decorrer a mesma iniciativa em mais de uma centena de países em todo o mundo.

O Walk The World é um projecto promovido pela TNT e pelo Programa Alimentar das Nações Unidas, com o apoio de mais de 80 entidades e empresas em Portugal e cerca de 35 instituições de apoio e solidariedade social, com o objectivo de minimizar as carências alimentares e educacionais das crianças a nível mundial.

Em Lisboa, a marcha contra a fome realiza-se a partir da Torre de Belém até às Docas, no Porto o ponto de partida será no Cais de Gaia e a iniciativa termina no Passeio Alegre. Já em Coimbra, os participantes marcharão entre a Praça D. Dinis e a Praça Dr. Manuel de Braga e, finalmente, nos Açores, o evento realiza-se a partir da Praça Almeida Garrett até à Silveira.

«Esta iniciativa representa uma importante contribuição de Portugal para erradicar a fome infantil a nível global a atingir o objectivo do Programa Alimentar das Nações Unidas de erradicação da fome infantil até 2015», afirmou o director de marketing da TNT em Portugal, José Domingos Ferreira.

Para participar, os portugueses só têm de contribuir com 10 euros, que revertem integralmente para o Programa Alimentar, e recebem uma t-shirt e um boné do Walk The World, para utilizarem durante o evento. As inscrições poderão ser efectuadas nas lojas Sportzone ou nos locais de partida, na manhã do dia 1 de Junho, até às 10:00 horas.

Sobre o Acordo Ortográfico...

UMA VITÓRIA DE PIRRO
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NO manifesto Em defesa da língua portuguesa vai a caminho das 50 000 assinaturas. Espera-se poder apresentá-lo ao Presidente da República com este número já excedido.
É altura de reflectir sobre o que significa a aprovação parlamentar do segundo protocolo modificativo do Acordo Ortográfico.
Tenho dito e redito que será necessário aguardar a sua ratificação por todos os países que o subscreveram para que ele possa entrar em vigor no plano nacional de cada um deles. Mas tomemos como mera hipótese de raciocínio a de que Portugal ficará já em condições de aplicar o Acordo após ratificação presidencial.
É o que sustenta Vital Moreira, eminente constitucionalista e defensor insuspeito do Acordo: "o protocolo modificativo de 2004 só vincula quem o ratificar, estabelecendo que o Acordo Ortográfico de 1990 entra em vigor em relação aos países que o desejarem (se num mínimo de três), sem terem de esperar pelos demais países.
Por isso, a ratificação desse protocolo complementar por parte de Portugal, que já tinha ratificado o próprio Acordo Ortográfico logo em 1991, só vincula o nosso País (e os outros três países que já ratificaram os dois instrumentos), não afectando os países em falta, enquanto não os ratificarem também" (Blogue Causa Nossa, 16.5.08).
Supondo, repito, a título de mera hipótese, que seja assim, a melhor análise da situação criada encontra-se no blogue Ciberdúvidas da Língua Portuguesa: "Para Ivo Castro, professor na Faculdade de Letras de Lisboa, 'ou há unanimidade' na aplicação do Acordo Ortográfico, 'ou então não deve haver' [tal aplicação], tendo em conta que já existe uma 'concordância ortográfica' entre Portugal, os países africanos de expressão portuguesa e Timor, que 'apenas é quebrada pelo Brasil'.
Se o Acordo avançar a três, há o risco de se quebrar a concordância actual entre Portugal e aqueles países em nome de uma parceria ortográfica com o Brasil que nunca existiu".
Como Vital Moreira também escreve (e eu, aliás, sempre tenho defendido), "nenhum país ou grupo de países da CPLP pode impor a sua vontade aos demais".Assim, as coisas são claras como água: pretender aplicar desde já o Acordo em Portugal equivale a cavar um fosso ortográfico em relação a Angola, à Guiné-Bissau, a Moçambique e a Timor, com consequências absolutamente imprevisíveis de toda a ordem e, em qualquer caso, lesivas da própria "unidade" ortográfica que supostamente se tinha em vista!
Nessa ordem de ideias, o Protocolo Modificativo de 2004 é juridicamente contraditório, pois pretende estender a todos o que intercalarmente só poderia vigorar quanto a alguns. É também um acto inútil, por não ser idóneo para produzir o efeito genérico esperado do expediente que consagra.
O Governo não pode nem deve proceder de um modo que contradiga na prática o que defende em teoria. Isto é, tem de sustar para já a aplicação do Acordo. A questão não é apenas científica ou técnica. É incontestavelmente política. E, como tal, impõe que Portugal proceda com sensatez e segurança: deve-se esperar até que ocorram todas as ratificações!E por isso mesmo o Governo tem tempo para fazer uma análise cuidadosa das objecções e críticas negativas produzidas e até para pedir outras, se aquelas de que dispõe ainda não o satisfazem.
Não obsta a isso a ratificação do Acordo em 1991: o próprio Governo, através do Instituto Camões, solicitou pareceres a diversas entidades já depois de assinado o Protocolo Modificativo de 2004.
De resto, e apesar da ratificação de 1991, o país não pode considerar-se razoavelmente vinculado por uma convenção internacional que, ao fim de 18 anos, ainda não foi cumprida! Justifica-se plenamente o seu reexame crítico.
Os portugueses têm direito a conhecer a posição do Governo, devidamente fundamentada, quanto aos pareceres negativos. E não será sério pretender aplicar o Acordo correndo o risco de três países africanos passarem a divergir na ortografia. Nem esperar displicentemente que eles se sujeitem àquilo que não ratificaram.
A vitória dos defensores do Acordo na Assembleia da República não passa pois de uma vitória de Pirro.
Vasco Graça Moura
in DN

SÓ SE SAFA O PAPAGAIO

Daqui a 10 anos

Um menino regressa da escola cansado e faminto e pergunta à mãe:
'Mamã, que há de comer?'
'Nada, meu filho.'
O menino olha para o papagaio, que têm na gaiola, e pergunta:
'Mamã, porque não há papagaio com arroz?'
'Porque não há arroz.'
'E papagaio no forno?'
'Não há gás.'
'E papagaio no grelhador eléctrico?'
'Não há electricidade.'
'E papagaio frito?'
'Não há azeite.'
E o papagaio contentíssimo gritava:

- VIVA SÓCRATES !!! VIVA SÓCRATES

posted by Francisco Trindade @ 08:42


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