sexta-feira, 27 de março de 2009

Viriato Teles...Jornalista e Escritor...

Viriato Teles (Ílhavo, 27 de Março de 1958) é um jornalista e escritor português.
Frequentou sucessivamente o Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Aveiro e a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Jornalista desde 1979, tem trabalhado como redactor ou colaborador de diversas publicações, programas de rádio e televisão. Entre 1981 e 1993 fez parte das redacções dos semanários Se7e e O Jornal, ligado essencialmente à área dos Espectáculos, para onde realizou a maioria das entrevistas que integram este livro.
Na Rádio, colaborou com a Antena I e destacou-se como «cronista de escárnio e mal-dizer», na TSF. Em Televisão já fez reportagem, escreveu guiões de ficção e realizou documentários.
É ainda co-autor de diversas canções e participou em festivais na Grécia (Salônica, 1992, com o tema que se classificou em primeiro lugar) e no Chile (Viña del Mar, 1994).
Integra, desde 2006, o Gabinete dos Provedores da Rádio e Televisão de Portugal.
Depois de, em 1998, ter reunido alguns poemas no volume Margem para Dúvidas, publicou em 1999 o livro Zeca Afonso: As Voltas de um Andarilho, nova versão muito aumentada do opúsculo homónimo editado originalmente em 1983 na colecção Cadernos de Reportagem.

Outras publicações:
Bocas de Cena (entrevistas), 2003
Carlos do Carmo, do Fado e do Mundo (entrevista), 2003
Contas à Vida - Histórias do Tempo que Passa (entrevistas), 2005
A Utopia segundo Che Guevara (reportagem biográfica), 2005
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"(...) Não me sinto órfão de Abril nem deserdado de Novembro, quanto mais não seja porque nasci em Março e fui pai em Junho. Mas também acredito na força da memória como elemento de preservação (...)
Do que eu gostava mesmo era que (...), de uma vez por todas, Portugal deixasse de ser um país tristonho e percebesse que há outra vida que vale a pena viver para além da vida real dos hipermercados, das sms e das telenovelas de aquém e de além-mar. E que, de uma vez por todas, a dignidade humana deixasse de ser um privilégio para passar a ser um direito universal e, portanto, não sujeita às leis da competitividade - que, como bem aprendemos nos últimos anos, não só não rima com liberdade como dá cabo da língua."

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