Os sindicalistas bons, que não são "instrumentalizados" nem fazem greves e manifestações e "aposta(m) na concertação e não no conflito", reuniram-se em congresso, durante o qual o seu "programa de acção" foi aprovado com 90% de votos.
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Um dia depois, em resposta a declarações do líder do patronato, segundo as quais um salário mínimo de 500 euros em… 2011 é apenas uma "indicação" e "iremos ver se é possível", o secretário-geral reeleito explicitou em que consiste a "aposta": o sindicalismo bom "espera" que o próximo Governo "seja sensível".
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Este tipo de sindicalismo não reivindica, "espera", não reconhece o salário como direito de quem trabalha, mas como prodigalidade. Se o próximo Governo for "sensível", e o patronato também, "darão" em 2011 aos trabalhadores um salário mínimo compatível, como os pedintes dizem, com as suas possibilidades.
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Em contrapartida, os sindicatos e os sindicalistas bons continuarão a ser bons, se possível ainda melhores, e a não perturbar o trânsito nem impedir os jornalistas igualmente bons da Antena 1 de chegar a horas às conferências de imprensa da CIP e do Governo.
Manuel António Pina
in JN
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