Portugal é um dos 10 países mais pacíficos do mundo, segundo o último relatório do Índice Mundial da Paz divulgado hoje em Londres, que coloca no primeiro lugar a Islândia e no último o Iraque.
No índice, que avalia o pacifismo de 140 países e o seu nível de tranquilidade, Portugal aparece no sétimo lugar, a seguir à Irlanda e antecedendo a Finlândia
A lista dos 10 menos violentos por ordem decrescente é a seguinte: Islândia, Dinamarca, Noruega, Nova Zelândia, Japão, Irlanda, Portugal, Finlândia, Luxemburgo e Áustria.
«O mundo aparece ligeiramente mais pacífico este ano», sublinhou num comunicado Steve Killelea, autor do índice.
«É encorajador, mas precisamos de pequenos passos feitos individualmente pelos países para que o mundo faça mais progressos no caminho da paz», assinalou o filantropo australiano.
De acordo com o índice, o país mais violento é o Iraque, antecedido da Somália, Sudão e Afeganistão (137º).
Entre os 10 mais violentos estão também a Rússia (131º), seguida do Líbano, Coreia do Norte, República Centro Africana, Chade e Israel (136º).
Nesta classificação, Angola (110º lugar), Indonésia (68º) e Índia (107º) são os países que fizeram mais progressos em comparação com o índice do ano anterior.
Os países do G8 (os sete mais industrializados e a Rússia) obtêm posições muito diferentes, com o Japão na quinta posição, entre os 10 mais pacíficos, seguido do Canadá (11º), Alemanha (14º), Itália (28º), França (36º), Reino Unido (49º), Estados Unidos (97º) e Rússia (131º) na cauda do pelotão.
A classificação lançada em 2007 com 121 países, passou a integrar 140 países em 2008 e analisa 24 critérios internos e externos, como a contribuição para as missões de paz da ONU, o nível de criminalidade e o risco terrorista.
O índice é elaborado a partir de dados reunidos pelo departamento de informações Economist, ligado ao semanário The Economist, e serve nomeadamente para os investidores, segundo o seu autor.
In Diário Digital
1 comentário:
Valha-nos os nossos brandos costumes, que de resto...
se calhar até somos um rebanho demasiado dócil.
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