Anarquia
em que vivemos
chamada economia global
ao serviço do capital
esta anarquia violenta e feroz
militar-industrial
em que as vítimas
somos todos nós
esta anarquia
sem rosto nem Estado
nasceu e vive
na superpotência
que a comanda e guia
esta anarquia imperial
esquecida da História
que não ignora
tece dia a dia
a corda que nos estrangula
agora
esta anarquia ditatorial
canta como um cisne
à beira do final
e afinal
nunca passará do escorpião
morto com seu ferrão
a estrebuchar no chão
sem pão
Álvaro
25 de Novembro de 2002
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