sexta-feira, 6 de março de 2009

A tragédia da Guiné. e o reinado da droga


“Guiné: já há suspeitos da morte de Tagmé

O chefe da comissão militar que assumiu o controlo das Forças Armadas da Guiné Bissau, Zamora Induta, revelou a existência de suspeitos da autoria do atentado à bomba que matou o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Tagmé Na Waié. Zamora Induta, citado pela Lusa, considera que «revelar nomes de suspeitos é especulação. Convém guardarmos este segredo e esperarmos a conclusão dos inquéritos».

Pode ler-se no “Portugal Diário”

E quando é que a Interpol vai para o terreno deter os traficantes de droga que já tomaram conta da Guiné-Bissau e são responsáveis por mais esta tragédia?

Ou muito me engano, ou enquanto os narcotraficantes que agem livremente em Bissau não forem neutralizados, a Guiné-Bissau não será um Estado viável, como os guineenses pretendem e merecem.

Ainda há dúvidas acerca dos responsáveis pelo atentado ao CEMGA, que provocou “a represália” que culminou no assassinato de Nino Vieira?

Ainda há dúvidas de quem partiu a decapitação do Poder de Estado na Guiné-Bissau? Desde que houve conhecimento do que em Bissau se passou, “O Cacimbo” foi de opinião que o narcotráfico já é um “estado dentro do Estado”…

O Cacimbo tem acompanhado estes trágicos acontecimentos com a devida atenção, por exemplo:

COMUNICADO DO MIL SOBRE A SITUAÇÃO DA GUINÉ-BISSAU

E, antes disso:

Gato escondido com rabo de fora

Como, desde o início das notícias:

Nino Vieira assassinado

E também:

Reacção da CPLP à situação na Guiné-Bissau

Mantemos a opinião – já manifestada nos textos e comentários acima indicados – que:

“A instabilidade política e a violência têm sido uma constante naquele país, onde existem oito etnias e diversos credos religiosos.
Nos últimos anos, a Guiné-Bissau tornou-se uma placa giratória do tráfico de droga, o que veio acrescentar mais problemas graves aos que já existiam.
Tudo isto criou condições que faziam prever os acontecimentos desta madrugada em Bissau.
Acresce que o sobre-dimensionado exército guineense tem relações estreitas - que já vêm da luta pela independência - com os militares da vizinha Guiné Conakry e, neste país, reina actualmente uma junta militar.”

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