Chegou a militar no Partido Comunista Português, de que se desfiliou, e combateu o regime salazarista, tendo sido apoiante da candidatura do general Norton de Matos.
Em 1949, foi preso e impedido de ensinar. Durante os anos seguintes, viveu exclusivamente das suas publicações e da colaboração em jornais e revistas.
António José Saraiva foi exilado para França em 1960, tendo em seguida ido viver para a Holanda onde foi professor catedrático da Universidade de Amesterdão e só regressando a Portugal após a Revolução dos Cravos.
Em Lisboa foi professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade de Lisboa.
Ao longo deste percurso profissional, António José Saraiva publicou uma vastíssima e importante bibliografia, considerada de referência nos domínios da História da Literatura e da História da Cultura portuguesas, amadurecida quer na edição de obras e no estudo de autores individualizados (Camões, Correia Garção, Cristóvão Falcão, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Fernão Lopes, Fernão Mendes Pinto, Gil Vicente, Eça de Queirós, Oliveira Martins, entre outros), ressaltando-se nesse âmbito os vários estudos que dedicou a Os Lusíadas ou ao Padre António Vieira, quer através da publicação de obras de grande fôlego como a História da Cultura em Portugal ou, de parceria com Óscar Lopes, a História da Literatura Portuguesa.
É pai de José António Saraiva (jornalista) e irmão de José Hermano Saraiva (autor de programas televisivos sobre História).
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Frases
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Eu sou existencialmente inconformista.
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Eu fui espiritualmente cristão e teoricamente marxista.
Eu fui espiritualmente cristão e teoricamente marxista.
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Eu estou contra a sociedade, independentemente das teorias.
Eu estou contra a sociedade, independentemente das teorias.
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Eu acredito no espírito, mas não sou capaz de o definir.
Eu acredito no espírito, mas não sou capaz de o definir.
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Eu estou pronto a emigrar de novo, se necessário.
Eu estou pronto a emigrar de novo, se necessário.
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