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O PS não dará liberdade de voto aos seus deputados no debate do projecto de lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, embora o presidente da bancada, Alberto Martins, admita "excepções", atendendo a que entre os deputados socialistas há alguns que sofrem da doença incapacitante (pelo menos para a política) de rigidez da coluna vertebral.
O motivo por que o PS porá o seu destacamento parlamentar de "yes men" a dizer desta vez "não" é conhecido e não tem a ver com o facto de virem aí eleições e de, nas urnas, os votos não terem ideologia e valerem tanto os da direita "retrógrada", "pré-moderna" e "pré-concílio Vaticano II", que pensa que o objectivo do casamento é a "procriação", como os outros.
O PS não dará liberdade de voto aos seus deputados no debate do projecto de lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, embora o presidente da bancada, Alberto Martins, admita "excepções", atendendo a que entre os deputados socialistas há alguns que sofrem da doença incapacitante (pelo menos para a política) de rigidez da coluna vertebral.
O motivo por que o PS porá o seu destacamento parlamentar de "yes men" a dizer desta vez "não" é conhecido e não tem a ver com o facto de virem aí eleições e de, nas urnas, os votos não terem ideologia e valerem tanto os da direita "retrógrada", "pré-moderna" e "pré-concílio Vaticano II", que pensa que o objectivo do casamento é a "procriação", como os outros.
O que acontece é que o casamento homossexual não consta infelizmente do programa eleitoral do partido (como constavam, por exemplo, as alterações à lei do divórcio, o aumento do IVA ou a ratificação parlamentar do Tratado europeu).
É certo que a Constituição proíbe qualquer forma de discriminação baseada na orientação sexual, mas a Constituição também não consta do programa eleitoral do PS.
Manuel António Pina
in JN
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