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Em Castelo de Vide, pouco depois das 12 horas de domingo, se até lá não acontecer nada impeditivo (uma greve de camionistas, por exemplo), será finalmente esclarecido o mais insolúvel mistério da "silly season": a líder do maior partido da Oposição existirá mesmo (do lado de cá da realidade, digo eu) ou será uma alucinação colectiva?, e, no caso de existir, falará?, e, no caso de falar, terá alguma coisa a dizer?, e, no caso de ter alguma coisa a dizer, di-la-á?
No meio de tantas interrogações, partindo da hipótese que a dra. Manuela Ferreira Leite fará prova de vida e de capacidade de expressão, o que ela disser, se disser alguma coisa, será o menos importante.
Em Castelo de Vide, pouco depois das 12 horas de domingo, se até lá não acontecer nada impeditivo (uma greve de camionistas, por exemplo), será finalmente esclarecido o mais insolúvel mistério da "silly season": a líder do maior partido da Oposição existirá mesmo (do lado de cá da realidade, digo eu) ou será uma alucinação colectiva?, e, no caso de existir, falará?, e, no caso de falar, terá alguma coisa a dizer?, e, no caso de ter alguma coisa a dizer, di-la-á?
No meio de tantas interrogações, partindo da hipótese que a dra. Manuela Ferreira Leite fará prova de vida e de capacidade de expressão, o que ela disser, se disser alguma coisa, será o menos importante.
Aliás, tendo decerto sido advertida de que tem o direito de permanecer em silêncio, mas que, se falar, tudo o que disser pode ser usado contra si, o provável é que, mesmo falando, continue calada.
Ou que aos costumes (e o último relatório da OCDE sobre o desastre português enumera esses costumes, alguns com origem nas suas passagens pelas Finanças e pela Educação) diga nada.
Que poderá, de facto, dizer que não lhe caia em cima?
Manuel António Pina
in JN
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