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Pronto. Acabou o silêncio de Manuela Ferreira Leite. A líder do PSD, como tinha prometido, falou.
A uma hora imprópria para directos televisivos e para quem aproveitou a noite de um sábado para esquecer as agruras de uma vidinha cada vez mais deprimida, mas falou.
Pronto. Acabou o silêncio de Manuela Ferreira Leite. A líder do PSD, como tinha prometido, falou.
A uma hora imprópria para directos televisivos e para quem aproveitou a noite de um sábado para esquecer as agruras de uma vidinha cada vez mais deprimida, mas falou.
Falou, mas, como seria de esperar, não convenceu os convencidos de que este Governo é o melhor do Mundo, que andam por aí a fazer o que devem e não devem para não serem alvo de alguma medida punitiva dos comissários políticos que estão em todo o lado, tudo ouvem e não perdoam a mínima heresia.
A senhora que lidera o PSD falou duro. A senhora que lidera o PSD falou claro para os indígenas deste sítio pobre, deprimido, manhoso, hipócrita e cada vez mais mal frequentado.
Mas a verdade é que as suas palavras vão ser rapidamente levadas pelo vento socialista que vai soprando por esta terrinha.
Em qualquer sítio democrático e civilizado as suas palavras dariam por certo um terramoto político. Aqui não.
Quando a líder do principal partido da Oposição afirma, sem papas na língua, que o Governo tem uma máquina de comunicação e acção pouco democrática e que procura controlar os cargos públicos, os comentadores e analistas assobiam para o ar e insistem que o discurso foi uma desilusão porque Manuela Ferreira Leite não apresentou alternativas.
Quando a líder do segundo partido do sítio afirma que existe uma máquina socialista que controla, persegue, corta apoios, gere favores ou simplesmente demite, os observadores, comentadores e analistas políticos assobiam para o ar, lembram que a senhora é conservadora nos costumes, despreza a modernidade e, claro, não apresentou alternativas.
Mas a verdade é que as suas palavras vão ser rapidamente levadas pelo vento socialista que vai soprando por esta terrinha.
Em qualquer sítio democrático e civilizado as suas palavras dariam por certo um terramoto político. Aqui não.
Quando a líder do principal partido da Oposição afirma, sem papas na língua, que o Governo tem uma máquina de comunicação e acção pouco democrática e que procura controlar os cargos públicos, os comentadores e analistas assobiam para o ar e insistem que o discurso foi uma desilusão porque Manuela Ferreira Leite não apresentou alternativas.
Quando a líder do segundo partido do sítio afirma que existe uma máquina socialista que controla, persegue, corta apoios, gere favores ou simplesmente demite, os observadores, comentadores e analistas políticos assobiam para o ar, lembram que a senhora é conservadora nos costumes, despreza a modernidade e, claro, não apresentou alternativas.
O silêncio, como se vê, não é da líder do PSD.
O silêncio é, afinal, o estado a que isto chegou. Um silêncio feito de medos, de favores, de falsas notícias, de propaganda e de muita corrupção, moral e material.
O silêncio é, afinal, a imagem dos saltinhos de alegria e dos sorrisos felizes dos responsáveis socialistas pelo estado a que o sítio chegou quando souberam que um tribunal de primeira instância deu uma indemnização de 130 mil euros ao amigo e deputado Paulo Pedroso.
O silêncio, afinal, é a célebre tese da urdidura inventada pelos socialistas para abafar o caso Casa Pia e atirar ainda mais para a valeta as muitas vítimas de abusos sexuais.
O silêncio, afinal, é isto tudo. Mentira, cobardia, medo, propaganda e a miséria moral a que tudo isto chegou.
Uma completa urdidura.
O silêncio é, afinal, o estado a que isto chegou. Um silêncio feito de medos, de favores, de falsas notícias, de propaganda e de muita corrupção, moral e material.
O silêncio é, afinal, a imagem dos saltinhos de alegria e dos sorrisos felizes dos responsáveis socialistas pelo estado a que o sítio chegou quando souberam que um tribunal de primeira instância deu uma indemnização de 130 mil euros ao amigo e deputado Paulo Pedroso.
O silêncio, afinal, é a célebre tese da urdidura inventada pelos socialistas para abafar o caso Casa Pia e atirar ainda mais para a valeta as muitas vítimas de abusos sexuais.
O silêncio, afinal, é isto tudo. Mentira, cobardia, medo, propaganda e a miséria moral a que tudo isto chegou.
Uma completa urdidura.
António Ribeiro Ferreira
in CM
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