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Um azar, foi o que foi.
Um azar, foi o que foi.
Um invejoso qualquer deu com a língua nos dentes, o MP abriu a tampa e, lá dentro, fedia.
Já aqui se falou do caso, mas todos os dias há novos e emocionantes episódios.
(Leitor, se vai continuar a ler, tape o nariz).
Há 30 anos que a Câmara de Lisboa atribui pelo método da cunha casas do património municipal a amigos, funcionários, colegas de partido, artistas, jornalistas e mais sem-abrigo do género.
A coisa vem, sabe-se agora, dos mandatos de Krus Abecassis (CDS), Jorge Sampaio (PS), João Soares (PS), Santana Lopes (PSD) e Carmona Rodrigues (PSD) até ao actual, de António Costa (PS), e entre os sem-abrigo contemplados com casas a rendas médias de 35 euros, há directores municipais, filhos de directores municipais, filhos de presidentes de juntas, chefes de gabinete, fadistas, a secretária de Amália Rodrigues, a directora da Segurança Social de Lisboa e Vale do Tejo e, porque o Sol quando nasce é para todos, até a actual vereadora da Habitação.
A coisa vem, sabe-se agora, dos mandatos de Krus Abecassis (CDS), Jorge Sampaio (PS), João Soares (PS), Santana Lopes (PSD) e Carmona Rodrigues (PSD) até ao actual, de António Costa (PS), e entre os sem-abrigo contemplados com casas a rendas médias de 35 euros, há directores municipais, filhos de directores municipais, filhos de presidentes de juntas, chefes de gabinete, fadistas, a secretária de Amália Rodrigues, a directora da Segurança Social de Lisboa e Vale do Tejo e, porque o Sol quando nasce é para todos, até a actual vereadora da Habitação.
(Já pode destapar o nariz, leitor).
Valentim, em Gondomar, distribuía electrodomésticos, mas esses, ao menos, eram dele.
Manuel António Pina
in JN
1 comentário:
São todos uns "Valentões" quando é para distribuir aquilo que não lhes pertence.
Todos com "pulseira electrónica"e obrigados a limpar o lixo das ruas de Lisboa ainda era pouco. E estou a ser moderada porque esse trabalho é honesto.
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