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Não sei se alguém ainda leva a sério o ministro Manuel Pinho. Pelo menos as petrolíferas não levam.
Não sei se alguém ainda leva a sério o ministro Manuel Pinho. Pelo menos as petrolíferas não levam.
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Algumas, como a BP, fazem até questão de mostrar publicamente a importância que lhe atribuem: quando o ministro apela à descida do preço dos combustíveis respondem… subindo a gasolina.
Para já não falar da AdC, que não consegue ver qualquer cartelização nos aumentos simultâneos e em ordem unida adoptados por todas as companhias. Ou do vice-presidente da Galp (empresa onde o Estado tem uma golden-share), que, há uns meses, justificava os aumentos dos combustíveis com o aumento do crude e, agora que o crude está em queda livre, explica que não descem (desde Julho, o preço do crude caiu 38%, mas o da gasolina só desceu 4%; em Portugal, pois nos mercados internacionais desceu 23%...) porque tem uma "fórmula" para calcular os preços onde não entra só o preço do crude.
Poderia querer referir-se a factores como a refinação e os impostos. Mas esses mantêm-se inalterados e, ainda por cima, a Galp tem o monopólio da refinação.
Na "fórmula" deve entrar, pois, outro factor.
Eu aposto na ganância.
Manuel António Pina
in JN
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