sábado, 17 de maio de 2008

HOJE É O "DIA DAS LETRAS GALEGAS"


Rosalia de Castro (Santiago de Compostela, 21 de fevereiro de 1837Padrón, 15 de julho de 1885) foi uma escritora e poeta galega.

Considerada como a fundadora da literatura galega moderna, o 17 de Maio, Dia das Letras Galegas é feriado por causa de ser a data de edição da sua primeira obra em idioma galego Cantares Galegos.

Tradicionalmente, foi considerada filha de José Martínez Viojo -embora, não existe documentação que acredite este facto-, um sacerdote católico, e de Maria Teresa de la Cruz de Castro e Abadia, fidalga da casa grande de Retém. Contrariamente ao que se veu afirmando durante tempo, as modernas investigações indicam que passou a infância em Padrón, com a mãe. Talvez por volta de 1850 desloca-se para Compostela e ali recebe formação musical, artística e literária; participa nas actividades do "Liceu da Juventude", onde coincide com Eduardo Pondal.

Em 1856 emigra para Madrid, onde vive com uma prima. Começa a publicar em 1858 casa com Manuel Murguia, investigador e jornalista. A vida do casal faz-se itinerante devido aos cargos administrativos que ocupa Murguia. Em 1859 regressam à Galiza, onde nasce a sua primeira filha; em 1861, novamente em Madrid, publica obras em galego e castelhano. Depois duns anos em Madrid, desloca-se a Lugo, e depois volta a Madrid, onde nasce Áurea. As actividades do seu marido levam-nos por diferentes lugares do Estado espanhol. Entretanto, nascem mais filhos: os gémeos Gala e Ovídio, Amara, Adriano.

Rosalia passa os derradeiros anos da sua vida em Padrom, na casa da Matança, que depois se converterá em casa-museu; a morte do seu filho mais novo aos dois anos consequência dum acidente e a sua doença amargaram os seus derradeiros anos. Morreu de cancro em 1885 e foi sepultada no cemitério da Adina. Anos mais tarde, em 1981, os seus restos foram trasladados para o Panteão de Galegos Ilustres, na igreja de São Domingos de Bonaval, em Santiago de Compostela.

Existe uma estátua em sua homenagem na Praça da Galiza, na cidade do Porto, Portugal, da autoria do escultor Barata Feyo (Setembro de 1954).

Obra

Ver também

1 comentário:

zigoto disse...

Esbatendo fronteiras, o rio Minho corre cada vez mais nas veias comuns à Galiza e ao Minho.