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Ainda a missa não tinha acabado no mosteiro de Pedroso, em Gaia, e já o presidente da Câmara, Luís Filipe Menezes, se apoderava no púlpito prometendo obras no templo, assim como noutras freguesias. E os fiéis aplaudiram, entusiasmados.
O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes, aproveitou a ocasião de ter ido visitar as mais recentes obras de restauro do Mosteiro de Pedroso para informar que a autarquia "vai cobrir parte do restauro da igreja" atribuindo 100 mil euros à paróquia.
A missa das 11 horas ainda não tinha acabado quando o autarca, de cima do púlpito, foi ovacionado por centenas de fiéis, que se rejubilaram com o facto de Menezes ainda ter prometido a construção de casas mortuárias na freguesia dos Carvalhos (um projecto a rondar os 250 mil euros).
O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes, aproveitou a ocasião de ter ido visitar as mais recentes obras de restauro do Mosteiro de Pedroso para informar que a autarquia "vai cobrir parte do restauro da igreja" atribuindo 100 mil euros à paróquia.
A missa das 11 horas ainda não tinha acabado quando o autarca, de cima do púlpito, foi ovacionado por centenas de fiéis, que se rejubilaram com o facto de Menezes ainda ter prometido a construção de casas mortuárias na freguesia dos Carvalhos (um projecto a rondar os 250 mil euros).
"Era uma lacuna numa zona tão densamente povoada", sublinhou o edil.
Perante um discurso asseverado em promessas do presidente da Câmara de Gaia para o concelho, no público havia quem dissesse que o autarca "havia começado cedo com a propaganda para as autárquicas".
Até o padre Custódio, pároco de Pedroso - que ainda antes do discurso de Luís Filipe Menezes tinha falado "do esforço muito grande" que foi necessário para levar adiante as obras de restauro do mosteiro, deixando os recados: "Esperemos que o presidente não tenha vindo só ver" ou "este património não é só dos católicos"-, deu conta do espanto quanto "às promessas que foram feitas e que não contava".
Por isso mesmo, o pároco serviu-se do anúncio do dinheiro prometido pela Câmara e afirmou que as obras no mosteiro de Pedroso "vão avançar com o restauro interior das torres".
Ainda dentro da igreja, valorizando "a obra de restauro realizada com muito bom gosto por parte da paróquia de Pedroso", Luís Filipe Menezes lembrou "o processo que foi suscitado há meses" pelo presidente da Junta de Freguesia de Pedroso e que de uma forma "insistente manifestava a sua preocupação em ver nascer um empreendimento imobiliário junto ao mosteiro, podendo vir a devassar esta importante peça do património".
À comunidade, Menezes explicou que apesar de ter detectado que a obra era legal, "nem tudo o que é legal se deve fazer", confirmando que "não haverá construção junto ao mosteiro", prevendo-se um projecto de valorização da zona.
Perante um discurso asseverado em promessas do presidente da Câmara de Gaia para o concelho, no público havia quem dissesse que o autarca "havia começado cedo com a propaganda para as autárquicas".
Até o padre Custódio, pároco de Pedroso - que ainda antes do discurso de Luís Filipe Menezes tinha falado "do esforço muito grande" que foi necessário para levar adiante as obras de restauro do mosteiro, deixando os recados: "Esperemos que o presidente não tenha vindo só ver" ou "este património não é só dos católicos"-, deu conta do espanto quanto "às promessas que foram feitas e que não contava".
Por isso mesmo, o pároco serviu-se do anúncio do dinheiro prometido pela Câmara e afirmou que as obras no mosteiro de Pedroso "vão avançar com o restauro interior das torres".
Ainda dentro da igreja, valorizando "a obra de restauro realizada com muito bom gosto por parte da paróquia de Pedroso", Luís Filipe Menezes lembrou "o processo que foi suscitado há meses" pelo presidente da Junta de Freguesia de Pedroso e que de uma forma "insistente manifestava a sua preocupação em ver nascer um empreendimento imobiliário junto ao mosteiro, podendo vir a devassar esta importante peça do património".
À comunidade, Menezes explicou que apesar de ter detectado que a obra era legal, "nem tudo o que é legal se deve fazer", confirmando que "não haverá construção junto ao mosteiro", prevendo-se um projecto de valorização da zona.
Findas as "promessas" seguiram-se alguns baptizados.
in JN
1 comentário:
Há quem não perca uma boa oportunidade de juntar o útil ao...sei lá. Neste caso o que me parece é que o Sr Menezes pretende salvar a alma e ao mesmo tempo o lugarzinho na Câmara de Gaia. Poder falar do púlpito, não acontece todos os dias.
Enfim, uma oportunidade bem tirada da "arca do velho Menezes".
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