sábado, 28 de fevereiro de 2009

FRASES


Colecção de frases e algumas "bocas" retiradas dos jornais das últimas 3 semanas. Há-as para todos os gostos. Algumas dão vontade de rir, outras levam-nos às lágrimas pelo que reflectem da triste realidade política do Portugalete:
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É tempo de não olhar apenas para as crises financeira e económica. Por via destas, a crise social assume lastros incalculáveis.
Paquete de Oliveira, Jornal de Notícias.
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Portugal deve estar entre os poucos países do mundo em que um acto de corrupção é punido como uma multa de trânsito.
Gonçalo Bordalo Pinheiro, Sábado.
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Quando um alegado caso de corrupção política aparece nos jornais ou nas televisões, a verdade pouco importa.
Nuno Garoupa, Jornal de Negócios.
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O poder tribunício dos media constitui uma das suas mais importantes funções. […] A democracia não contou, na sua génese, com o fenómeno perverso da mediatização da classe política.
Maria José Nogueira Pinto, Diário de Notícias.
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Os que acham que a Igreja Católica não tem o direito de manifestar a sua opinião, de influenciar os políticos, os legisladores, os educadores, pretendem ficar sozinhos no campo de influenciar a sociedade.
D. Carlos Azevedo, Correio da Manhã.
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Os portugueses gostam de condenar a corrupção em voz alta mas poucos extraem daí consequências políticas.
Carlos Abreu Amorim, Correio da Manhã.
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Não fazem falta pactos artificiais de regime. Faz falta clareza e verdade.
António José Teixeira, Diário Económico.
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Há um círculo vicioso de corrupção e impunidade em Portugal.
Fernando Sobral, Jornal de Negócios.
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Não se pode enriquecer na vida pública. […] A aquisição de fortunas durante o exercício de cargos públicos é matéria de escândalo e deveria ser matéria de justiça.
José Pacheco Pereira, Sábado.
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O tempo dos media não é o tempo da Justiça. […] Os jornalistas não são polícias nem juízes. Cabe-lhes o papel de denunciar, nunca de julgar. Mas nem sempre são capazes de separar uma função da outra. Pior: deixam por vezes campo aberto a julgamentos populares.
Paulo Martins, Jornal de Notícias.
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O país anda embrulhado em sucessivos escândalos bancários. […] Onde está o dinheiro? O país tem o direito de saber e o Governo tem o dever de informar.
Francisco Louça, 24 Horas.
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Não há nada tão elevado como a moral e nada tão perigoso como os moralistas.
João Paulo Guerra, Diário Económico.
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Fui a primeira pessoa a falar da crise.
Manuela Ferreira Leite, Correio da Manhã.
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Só sairemos verdadeiramente da crise com sangue, suor e lágrimas. Quando os batoteiros forem afastados, os criminosos postos na prisão e o paradigma económico alterado de cima para baixo.
Miguel Sousa Tavares, Expresso.
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Na senda da crise económica está a chegar a crise da própria democracia.
Vicente Jorge Silva, Sol.
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Em Portugal, pela boca morre o peixe, que é o mesmo que dizer que só é condenado quem falar demais.
Pedro Tadeu, 24 Horas.
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É Portugal, ninguém leva a mal. O Carnaval, agora, dura o ano inteiro.
Mário Ramires, Sol.
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O PS está muito mais próximo do PSD de Sá Carneiro do que do actual PSD.
José Miguel Júdice, Semanário Económico.
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A globalização financeira gerou um monstro internacional que nenhum país consegue domesticar. […] A sua fúria cega alimenta uma frustração generalizada que, a prazo, pode pôr tudo em causa: os regimes políticos, os partidos, os consensos sociais e até, quem sabe, as próprias democracias.
Domingos Amaral, Correio da Manhã.
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Aos políticos, mentir compensa. Até pode render indemnização.
Joaquim Letria, 24 Horas.
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Ao entrar no território de César, a Igreja admite disputar um jogo que não é o seu. Trata-se de uma questão de legitimidade(s).
Paulo Martins, Jornal de Notícias.
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E Igreja ainda não descobriu a melhor maneira de passar a sua mensagem através da comunicação social.
Aura Miguel, Diário Económico.
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Enquanto não sair do passado, a Igreja não é ouvida no presente nem no futuro.
Manuel Villas Boas, Diário Económico.
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Não entendo quais os motivos que levam alguém – homossexual ou heterossexual – a desejar o casamento.
Maria Filomena Mónica, Diário Económico (ganda “boca”).

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