Tinha de ser. Num dia em que Charles Smith voltou a ser ouvido pelas autoridades, José Sócrates entrou a matar com o caso Freeport. O povo socialista e o outro povo ficaram a saber que o secretário-geral do PS se candidata para impor a decência na vida democrática. Triste sina. Este foi o pontapé de saída de um congresso que começou de forma estranha.
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Com a sala meio vazia, triste, que nem deu pela entrada do grande líder. Mas pronto. Não houve música – mas Sócrates não deixou de malhar à esquerda e à direita, mania que começa a ser compartilhada por muitos socialistas.
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Se o discurso de abertura de José Sócrates fizer escola e o povo socialista responder de forma solidária, então o XVI Congresso pode muito bem ser o congresso das campanhas-negras, das calúnias, das infâmias, das difamações – e, já agora, da caça às bruxas que têm a coragem de pôr os dedos nas feridas de um político que se julga dono absoluto não só dos socialistas – o que é verdade –, como do País, o que começa a ser uma triste realidade.
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Resta saber se o Portugal que está em Espinho sabe que lá fora o desemprego dispara e o desespero aumenta em muitas famílias.
Decência seria Sócrates ter falado disso, das vidas negras de muitos portugueses.
António Ribeiro Ferreira
in CM
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Congresso do PS, Freeport e as campanhas...
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