segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Henriquinho e a formação anti-xenofobia



As forças armadas britânicas devem estar com uma terrível falta de imaginação na elaboração do plano de actividades para 2009. De entre os objectivos previstos para os próximos meses consta a realização de um curso anti-xenofobia, cujo propósito é evitar as bocas racistas do menino Henriquinho, mais conhecido na rua dele e no mundo inteiro por Sua Alteza Real, o Príncipe Henrique Carlos Alberto David de Gales.
Parece que a decisão de dar formação especializada à turma do mais novo de Lady Di que Deus tem terá sido tomada, não só por falta de inspiração dos militares assessores para delinearem projectos realmente importantes no âmbito da missão da British Army, mas também porque o moço tem andado a ofender os colegas asiáticos chamando-lhes nomes pejorativos conforme lhe dá na real gana. Resta saber se Sua Alteza Real não se vai baldar à formação que isto das fobias é coisa complicada. Parece que o tratamento e a cura se fazem colocando o paciente em confronto com o motivo do medo. Bom, esperemos que não falte e que fique curado, a ver se os jornais conseguem publicar notícias realmente interessantes sobre a família real britânica.

2 comentários:

zigoto disse...

Minha querida amiga Graça B.

Mais do que oportuno, este seu postal foi necessário.
Esperamos todos - neste desgraçado mundo - que os britânicos afinem o diapasão (ao menos) pela nova administração americana, e se deixem das "bushices" de que todos (incluindo os súbditos de sua majestade) - estamos fartos.
Mas quanto a notícias que mudem a imagem da família real britânica, e aos 'escândalos' de sua alteza o Henriquinho? O que é que isso traz de novo a tamanha dinastia?
Então o outro Henrique, que chegou a rei e se entretinha a assassinar as esposas só porque lhe apetecia (ter) outra mulher? Então e o tio-avô Jorge, que além de nazi confesso, foi obrigado a abdicar do trono para se casar com uma americana divorciada?
Então e o avô Filipe, que continua príncipe "com sorte" mas sempre levou tudo a eito (solteiras, casadas,fidalgas, plebeias, etc) como fazia o nosso D. Carlos, e não só? A propósito, até já há quem afirme que o eremita santarrão da Santa Comba também meteu as botas entre muitas e variadas saias...
Para já não falar da tia-avó Margarida, que se pirou para Roma com um capitão casado...mas foi apanhada pela imprensa e teve de regressar à corte, aonde morreu por 'dever de Estado'.
E que dizer do pai Carlos, o tal que deu cabo da vida à Diana, por se ter casado com ela depois, depois, depois de, há muitos e longos anos ser amante da 'belíssima' Camila - e digo belíssima já que gostos não se discutem..
Bom: isto para já não recordar a famosa Vitória.
Enfim, quem sai aos seus, não degenera.
Vamos a ver é no que dá o "sonso" do mano Guilherme, enquanto se prepara para a avó Isabel lhe entregar o trono, passando por cima do pai.
Moral da história:
afinal são gente como todos nós e os outros.
A dificuldade é eles perceberem isso, e pensarem que o 'sangue azul', além de privilégios, lhes dá ou confere alguma nobreza.
Essa vem, e só advém, do carácter.
E esse não se herda por privilégios dinásticos de fidalguia.
Constrói-se.

Anónimo disse...

E... já agora penso eu e digo eu, estas coisas só têm a importância que cada um lhe quer dar. Que importância tem o menino William mais que qualquer outro cidadão do mundo que tenha os mesmos comportamentos que ele. Andamos a perder tempo com gente da "realeza" que me parece que de útil ainda não produziu nada. Quanto mais protagonismo lhes der-mos mais a tendência para a asneira se lhes acentua.