quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

André Breton...Poeta e Pensador Francês...Teórico do Surrealismo...

André Breton (Tinchebray (Orne), 19 de fevereiro de 1896 - Paris, 28 de setembro de 1966) foi um escritor francês, poeta e teórico do surrealismo
Biografia
André Breton foi criado por sua avó materna e começou o curso secundário em 1906, no Collège Chaptal. Em 1913 ingressou no curso de medicina. No ano seguinte, publicou três poemas na revista "La Phalange".
Em 1915, com a Primeira Guerra Mundial, foi convocado para uma unidade de artilharia e, em seguida, mandado a Nantes para trabalhar numa enfermaria neurológica. Começou intensa correspondência com o poeta Guillaume Apollinaire.
Em 1917 foi enviado a um hospital psiquiátrico em Saint-Dizier, onde entrou em contato com a psicanálise de Freud. Com o fim da guerra, Breton voltou a Paris e começou a colaborar com o jornal literário "Nord-Sud".
Em 1919, Breton fundou, junto com Louis Aragon e Philippe Soupault, a revista "Littérature".Dois anos depois, casou-se com Simone Kahn.
Lançou o "Manifesto Surrealista", em 1924, tornando-se figura de proa nos meios literários. Editou também "A Revolução Surrealista", agregando artistas e intelectuais em torno de suas idéias.
Em 1926 André Breton conheceu Nadya, uma paciente psiquiátrica. Deste encontro resultou um livro, também chamado "Nadya", que sintetiza as principais obsessões de Breton: o acaso, o amor, as relações entre a vida e a poesia.
A necessidade de participação política levou Breton a ingressar no Partido Comunista em 1927. Depois de uma relação cheia de divergências com o partido, acabou sendo expulso em 1933. No ano seguinte, conheceu Jaqueline Lamba, com quem teria uma filha, "Aube".
No fim da década de 1930, o surrealismo começou a ganhar força internacionalmente. Com a invasão da França pelos , Breton mudou-se para os Estados Unidos, em 1941. Ao fim da Segunda Guerra Mundial, empreendeu algumas viagens e retornou à França em 1946.
Em Paris deu continuidade ao movimento surrealista, organizando encontros e exposições e escrevendo poemas e ensaios.
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Pensamentos
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Não é o medo da loucura que nos forçará a largar a bandeira da imaginação.
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Passarei a minha vida a provocar as confidências dos loucos. São pessoas de uma honestidade escrupulosa e cuja inocência só encontra um igual em mim.
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Uma palavra e tudo está salvo / Uma palavra e tudo está perdido.
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Em primeiro lugar é o universo que deve ser interrogado sobre o homem e não o homem sobre o universo.
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Só o que me exalta ainda é a única palavra, liberdade. Eu a considero apropriada para manter, indefinidamente, o velho fanatismo humano. Atende, sem dúvida, à minha única aspiração legítima.

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