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Ontem o FMI publicou uma previsão sobre a economia portuguesa em que aponta para uma quebra da riqueza de 4,1%, ainda mais severa do que a previsão do Banco de Portugal. Ainda não se conhece a real intensidade da crise, nem se sabe se já bateu no fundo, mas certamente as consequências serão devastadoras e todos vamos pagar caro.
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As primeiras vítimas são os desempregados, em número cada vez maior. E se perder um emprego é um choque, o maior drama é quando perdem o direito ao subsídio de desemprego. José Sócrates anunciou o alargamento dos beneficiários do subsídio social, mas a prestação é mínima. E ninguém garante que a retoma se traduza na recuperação do emprego agora perdido.
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As grandes empresas aproveitaram a crise para racionalizar custos e mudar processos produtivos. Além dos desempregados, há o outro enorme exército, os trabalhadores precários, muitos deles jovens sub-30 com formação superior que dificilmente chegarão a ganhar mil euros por mês.
O Mundo está perigoso, mais triste e com menos esperança.
Armando Esteves Pereira
in CM
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