As celebrações do 25 de Abril, infelizmente, confundem-se com um rosário de louvores ao regime.
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A propósito da arrancada de Salgueiro Maia e do fim de uma guerra que os políticos de então não tinham sabido resolver, os políticos que agora temos vitoriam-se a si mesmos – mas estão quase tão alheados do País como aqueles que, em tempos que já lá vão, comemoravam o 28 de Maio.
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Não tenhamos ilusões: este regime está gasto, caduco, enrodilhado nos problemas que nunca soube resolver, preso a dirigentes medíocres e incapaz de se renovar nas pessoas e nas ideias.
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O melhor que nos resta do 25 de Abril são os direitos fundamentais e a União Europeia.
E só o facto de estarmos no clube europeu impede que esta terceira República sofra um fim idêntico ao da Primeira.
Carlos Abreu Amorim
in CM
terça-feira, 28 de abril de 2009
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