terça-feira, 10 de junho de 2008

O rei (já) vai nu

José Sócrates foi esta terça-feira vaiado por milhares de populares que acorreram às celebrações oficiais do Dia de Portugal, que se realizam em Viana do Castelo, no Terreiro da Senhora da Agonia.

Depois da parada militar habitual nestas celebrações, o primeiro-ministro teve de se deslocar, por entre os populares, cerca de 300 metros, entre o palanque e o pavilhão de exposições, o local da entrega das condecorações. Durante este percurso, as palavras que mais se ouviram não foram «vivas» ao Dia de Portugal ou ao governante, mas sim «rua, rua» com o primeiro-ministro. Mas também se ouviram palmas.

Nesta passagem, o chefe do Governo não desarmou na sua pose, tendo respondido à população que o vaiava com acenos e sorrisos.

Entre o grupo que o vaiou, estavam cerca de duas dezenas de trabalhadores do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, envergando t-shirts pretas com a frase «Também... somos Portugal». Na sua passagem por entre estes trabalhadores, José Sócrates ignorou as suas palavras de ordem, postura que, logo de seguida, não o fez Cavaco Silva. O Presidente da República, que só recebeu vivas da população, parou junto aos manifestantes do sindicato e recebeu deles um dossier com a lista de reivindicações do STAL.

In Portugal Diário

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