quinta-feira, 13 de março de 2008

UM DE CADA QUATRO MAMÍFEROS ESTÁ EM RISCO DE EXTINÇÃO.


........... O Urso branco é o mamífero mais ameaçado de extinção devido às alterações climáticas
A União Internacional Para a Conservação da Natureza (UICN, segundo a sua sigla francesa) publicou recentemente a sua Lista Vermelha das espécies ameaçadas, como faz todos os anos. Esta lista é considerada pelos especialistas que estudam esta matéria a que reproduz com mais fidelidade o estado real, em cada momento, da biodiversidade do nosso planeta.

Assim, a edição deste ano inclui 41.415 espécies, das quais 16.306 estão em perigo de extinção, mais 200 do que o ano passado. “Estão em perigo de extinção um mamífero em cada quatro, uma ave em cada oito, um anfíbio em cada três e 70% de todas as plantas”, afirma a organização ecologista.

O gorila de África Ocidental e os orangotangos de Sumatra e Bornéu, distintos tipos de algas e corais das Ilhas Galápagos, o golfinho branco do Rio Yangtsé (China), o crocodilo da Índia e do Nepal e o damasqueiro silvestre da Ásia Central são algumas das espécies mais ameaçadas.

A UICN aponta como principais causas da perda de biodiversidade a caça e a pesca excessivas, a contaminação do ambiente, as alterações climáticas e a destruição e a degradação do habitat natural das espécies, a construção de barragens e o sistema de regadio.

A organização ecologista informa que no último ano desapareceram 785 espécies, como a begónia de talo lenhoso que existia na Malásia, assim como outras 65 que actualmente só existem em cativeiro.

A directora Geral da UICN Julie Marton-Lefèvre, realçou que “a perda de biodiversidade está a acelerar, pelo que é cada vez mais necessário e urgente actuar de imediato para reduzi-la de maneira significativa e travar esta crise global de extinção”.
Fonte: 20 minutos.es
........ Secretário (Secretary Bird), ave africana endémica no Sudão e na África do Sul.

1 comentário:

zigoto disse...

Assim é, infelizmente, meu caro Abacaxi.
Acresce que, das causas das alterações climáticas - e da fome e doenças endémicas que devastam África e não só - a que ninguém parece interessado em pôr cobro, nem a humanidade escapa.