.
Pela primeira vez em 98 anos de história o Comando-Geral da Guarda foi surpreendido com um ofício da Câmara de Lisboa a cobrar a utilização do espaço em frente aos Jerónimos para as comemorações do dia desta força de segurança.
.
Começa a parecer que António Costa, ex-ministro da Administração Interna e actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), deixou alguma coisa mal resolvida com as forças de segurança quando abandonou aquela pasta do Governo.
Depois da "guerra" com a PSP por causa do policiamento de Lisboa, que acabou até por atingir o próprio sucessor no Ministério, Rui Pereira, a quem criticou a falta de estratégia de segurança para a cidade, a GNR é o novo alvo do autarca e comentador televisivo.
Desta vez, António Costa dirigiu o seu 'tiro' às mais altas esferas da guarda, atingindo uma das coisas que esta força de segurança mais preza e motivo de grande orgulho: a parada comemorativa do seu aniversário, no próximo dia 3 de Maio.
Desde sempre as celebrações têm lugar na Praça do Império, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, espaço público que a guarda ocupa durante dois dias. Um para ensaios, outro para a cerimónia. Todos os anos, os serviços de protocolo informam a CML do evento e solicitam isenção de pagamento de taxas.
Depois da "guerra" com a PSP por causa do policiamento de Lisboa, que acabou até por atingir o próprio sucessor no Ministério, Rui Pereira, a quem criticou a falta de estratégia de segurança para a cidade, a GNR é o novo alvo do autarca e comentador televisivo.
Desta vez, António Costa dirigiu o seu 'tiro' às mais altas esferas da guarda, atingindo uma das coisas que esta força de segurança mais preza e motivo de grande orgulho: a parada comemorativa do seu aniversário, no próximo dia 3 de Maio.
Desde sempre as celebrações têm lugar na Praça do Império, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, espaço público que a guarda ocupa durante dois dias. Um para ensaios, outro para a cerimónia. Todos os anos, os serviços de protocolo informam a CML do evento e solicitam isenção de pagamento de taxas.
.
Mas este ano a resposta foi diferente de costume que já tem 98 anos. O Comando-Geral da GNR recebeu um ofício, assinado pela chefe da Divisão de Apoio Técnico, do Departamento de Apoio Jurídico à Actividade Financeira da Direcção Municipal de Finanças, a informar que eram devidos à autarquia 63 mil euros de taxa de utilização da Praça do Império, relativos à cerimónia ali ocorrida em 2008. Por sinal, uma cerimónia já presidida pelo sucessor de António Costa no Ministério da Administração Interna, Rui Pereira.
Mas este ano a resposta foi diferente de costume que já tem 98 anos. O Comando-Geral da GNR recebeu um ofício, assinado pela chefe da Divisão de Apoio Técnico, do Departamento de Apoio Jurídico à Actividade Financeira da Direcção Municipal de Finanças, a informar que eram devidos à autarquia 63 mil euros de taxa de utilização da Praça do Império, relativos à cerimónia ali ocorrida em 2008. Por sinal, uma cerimónia já presidida pelo sucessor de António Costa no Ministério da Administração Interna, Rui Pereira.
.
O porta-voz oficial da GNR escusou-se a comentar a situação, mas o mal-estar que esta atitude provocou é evidente a todos os níveis. "É completamente ridículo e caricato", considera Ferreira Leite, o coronel que dirige a Associação dos Oficiais da Guarda. "Ainda por cima cobrarem pelo uso no ano passado. Qual é o critério?", questiona. Para este oficial, a GNR devia "voltar as costas a Lisboa e comemorar o seu aniversário, com dignidade, noutra cidade".
.
Para o dirigente da Associação Profissional da GNR, José Manageiro, "a decisão é manifestamente desajustada, a não ser que a câmara queira utilizar a GNR para resolver os seus problemas finan- ceiros". Manageiro questiona se, a partir de agora, "a GNR vai ter de pagar sempre que utiliza espaços públicos em Lisboa, como por exemplo, o render da Guarda, junto ao palácio de Belém".
Para o dirigente da Associação Profissional da GNR, José Manageiro, "a decisão é manifestamente desajustada, a não ser que a câmara queira utilizar a GNR para resolver os seus problemas finan- ceiros". Manageiro questiona se, a partir de agora, "a GNR vai ter de pagar sempre que utiliza espaços públicos em Lisboa, como por exemplo, o render da Guarda, junto ao palácio de Belém".
"Costa não deixou saudades na GNR por todos os direitos que tirou aos profissionais", lembra
.
Esta, só podia vir do "ciclista" Costa...O "espírito ancestral do negócio", veio-lhe ao de cima...
2 comentários:
É fartar vilanagem!
Neste estado vende-se e aluga-se tudo para engrossar o erário que "eles" entretanto delapidam em seu proveito.
Um dia destes quem se deslocar à Serra de Sintra para tomar ar puro vai ser surpreendido como mais uma taxa sobre ar da serra e... nas praias vamos ver se para molhar o pé não teremos também de pagar. Vão é procurar o dinheiro onde ele está indevidamente escondido.
Haja maneiras!
Realmente, esta de cobrar à GNR a "ocupação" de espaço público a uma comemoração que atrai imensos turistas à cidade de Lisboa - é bom recordar que a Fanfarra da Guarda Nacional Republicana é a única que desfila e toca montada, sem os músicos pegarem nas rédeas dos cavalos - bem...para já não falar no respeito que as Forças de Segurança todas, e repito todas, devem merecer aos governantes incluindo autarcas. Os impostos e taxas municipais que os cidadãos pagam, também devem servir para manter a segurança nos campos e nas cidades.
Como diz o Antoni115 só podia sair da cabecinha de um senhor "ciclista" que corta o trânsito no centro da cidade, incentiva os munícipes a percorrerem Lisboa de bicicleta - sujeitando-se a provocar acidentes ao engarrafarem o trânsito já caótico, mas não cria as indispensáveis ciclovias - em vez de se esforçar por melhorar os transportes públicos que, esses sim, levariam muitos trabalhadores que moram na área da grande Lisboa a deixarem o automóvel às portas da cidade. Isto, se também houvesse parques de estacionamento suficientes e grátis.
Não há dúvida que este "ciclista" se candidata ao que, nas corridas de bicicletas, se chama o "lanterna vermelha".
Para isso existe o "carro vassoura": uma ambulância que os recolhe e lhes presta assistência na incapaz tentativa de cortarem a meta a qualquer preço.
Enviar um comentário