domingo, 6 de julho de 2008

Louis Armstrong...Partiu há 37 anos...

Louis Daniel Armstrong (Nova Orleans, 4 de agosto de 1901Nova Iorque, 6 de julho de 1971), é considerado "a personificação do jazz".
Com sua voz e sua personalidade indiscutivelmente inconfundíveis e até hoje conhecidas até por aqueles que não são aficcionados por jazz, Louis Armstrong é um dos maiores expoentes do Jazz tanto como cantor quanto por primeiro grande solista, com seu trompete.
Ele praticamente caracterizou uma nova forma de fazer jazz, tornando-se seu primeiro grande virtuose.
Como instrumentista, Armstrong expandiu os limites de seu instrumento ao ampliar a extensão do trompete até notas consideradas inacessíveis aos executantes anteriores, de tão agudas.
Seu som é límpido, quente e penetrante, aliado a um [[vibrato]] absolutamente regular nos finais de frases, como poucos na história do jazz. Seu fraseado é admiravelmente focalizado e, acima de tudo, inventivo: Armstrong inicia e termina suas frases em pontos que nunca são previsíveis.
Ao improvisar, parece não possuir limites. A maioria dos trompetistas que vieram depois de Armstrong o tem como ídolo e ícone de seu instrumento.
Com o passar dos anos, Louis começou a cantar cada vez mais. Foi especialmente com essa imagem que Louis ficou gravado no inconsciente coletivo. Com diversos hits gravados, incluindo "Stardust", "What a Wonderful World", "When The Saints Go Marching In", "Dream a Little Dream of Me", "Ain't Misbehavin'", "Stompin' at the Savoy", "We Have All the Time in the World" (da trilha de
James Bond), é inegável também seu sucesso como cantor.
Porém, dentre todas as composições, "What a Wonderful World" é talvez a que mais emocione, tanto pela belíssima letra, quanto pela interpretação única e magnífica de Louis.
Seu timbre rouco e grave com certeza seria considerado impróprio para qualquer outro gênero musical.
A entonação e o modo como Armstrong construía suas frases musicais aliando um timing perfeito, sensibilidade para cada nota e seu poder de organização dentro da divisão quebrada característica do jazz são factos marcantes.
Louis Armstrong - "What a Wonderful World"

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