Confesso que não consegui nenhuma resposta e o mistério permanece.
Ainda por cima, a autora afirmou na dita entrevista que teve uma conversa com Sócrates que durou 10 horas, da qual resultou a parte melhor (Eduarda dixit) do livro.
Outra surpresa proporcionada por este livro foi vermos, na RTP N, sentados na mesa dos apresentadores, António Vitorino, do PS, e Dias Loureiro, do PSD. Logo se levantou uma dúvida: teria Dias Loureiro devolvido o seu cartão de militante ao partido para aparecer exposto em pecaminosa promiscuidade interpartidária? Se não devolveu, como poderá ele justificar tão grave falta de disciplina partidária? Será que o seu novo estatuto de gestor do paraíso empresarial privado o defende das acusações de traição ao partido? E como se tudo isto não bastasse, ainda por cima, quando interpelado pelo jornalista da RTP de microfone em riste, debitou abundantes palavras elogiosas (Óh vitupério!!) dedicadas a Sócrates. Não há dúvida, é um traidor. Se fosse muçulmano, a morte por decapitação à espada na praça pública seria a sua merecida sorte.
Para além de todas as aparências, como a circunstancial apresentação de um livro, o que António Vitorino e Dias Loureiro celebravam naquele momento era a solidariedade carreirista do funcionário partidário que, ao se dedicar aos assuntos do partido, se dedica, acima de tudo, a si próprio e recolhe, a prazo certo, os benefícios que capitalizou.
Ainda por cima, a autora afirmou na dita entrevista que teve uma conversa com Sócrates que durou 10 horas, da qual resultou a parte melhor (Eduarda dixit) do livro.
Outra surpresa proporcionada por este livro foi vermos, na RTP N, sentados na mesa dos apresentadores, António Vitorino, do PS, e Dias Loureiro, do PSD. Logo se levantou uma dúvida: teria Dias Loureiro devolvido o seu cartão de militante ao partido para aparecer exposto em pecaminosa promiscuidade interpartidária? Se não devolveu, como poderá ele justificar tão grave falta de disciplina partidária? Será que o seu novo estatuto de gestor do paraíso empresarial privado o defende das acusações de traição ao partido? E como se tudo isto não bastasse, ainda por cima, quando interpelado pelo jornalista da RTP de microfone em riste, debitou abundantes palavras elogiosas (Óh vitupério!!) dedicadas a Sócrates. Não há dúvida, é um traidor. Se fosse muçulmano, a morte por decapitação à espada na praça pública seria a sua merecida sorte.
Para além de todas as aparências, como a circunstancial apresentação de um livro, o que António Vitorino e Dias Loureiro celebravam naquele momento era a solidariedade carreirista do funcionário partidário que, ao se dedicar aos assuntos do partido, se dedica, acima de tudo, a si próprio e recolhe, a prazo certo, os benefícios que capitalizou.
O texto é de minha autoria e reflecte a minha opinião. Give me your comments, please.
(Eu gosto de gozar com estes mangas).
2 comentários:
Foi num momento de depressão evidentemente! E quem sabe se de depressão na carteira de que quase todos sofremos por conta da famosa crise. E claro que escrever um livro destes, mesmo sem pés nem cabeça, vai-lhe dar dividendos. Oh se vai! Neste país de leitores de revistas cor de rosa, o livro vai ter venda.
Claro que sim, Tia Lili.
Ainda por cima, cá pelo burgo adoram narcisos como este, senão não o tinham eleito...
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