segunda-feira, 13 de abril de 2009

Decisão a longo prazo



Qualquer dia embarco na alvorada ou nas penumbras do lusco-fusco. Deixo para trás pobres trinados, cantares desafinados, enganadoras sintonias. Junto-me ao bando das montanhas azuis e fico por lá o resto dos meus dias.



6 comentários:

zigoto disse...

Concordo, depois da eternidade que nos aguarda, após partirmos.
E, quanto mais tarde, melhor.
Até porque: "o bando das montanhas azuis" é o que nos cabe viver e usufruir.
Enquanto durarmos!
E que seja por muito mais tempo.

Graca B. disse...

Pois, não podemos ir já. Antes disso ainda temos muito que fazer. Viver o resto da Primavera, apagar os fogos do próximo Verão, votar em dois actos eleitorais...comemorar as vitórias do Fêquêpê nos vários campeonatos (!!:))). A longo prazo, ainda temos que ir ver os comboios a passar a caminho de Madrid. :)))

zigoto disse...

E não só!
Permita-me discordar dessas comemorações do "Fêquêpê nos vários campeonatos".
Isso foi chão que já deu uvas em parreiras regadas com apitos dourados.
Quanto aos comboios...bem:
Não vale a pena ficar na estação a vê-los passar.
O que importa é apanhá-los, enquanto é tempo.

Anónimo disse...

Passarinho azul que ninguém sabe de onde vem nem para onde vai.
É de Aqui dizem uns, de Acolá dirão outros.
Só sabemos que um dia levantará voo, talvez para um lindo "país azul".

Graça Brites disse...

Zigoto,

Pronto, pronto! Não trago mais o fêquêpê para jogar à bola neste terreiro! :)


Anónimo/a,

Talvez um "País Azul" como o do livro da Teresa Balte onde o trono pertence a uma princesa de nome Luzia que aprende a governar com inteligência e bom senso o melhor de todos os reinos possíveis.

Blimunda disse...

Venha de lá essa Luzia para ver se governa este país desgraçado. Ou então teremos de nos quedar angustiados como Mário de Sá Carneiro: "Um pouco mais de sol e eu era brasa/ Um pouco mais de azul e eu era além/ Mas para ser faltou-me um golpe de asa".