Qualquer dia embarco na alvorada ou nas penumbras do lusco-fusco. Deixo para trás pobres trinados, cantares desafinados, enganadoras sintonias. Junto-me ao bando das montanhas azuis e fico por lá o resto dos meus dias.
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6 comentários:
Concordo, depois da eternidade que nos aguarda, após partirmos.
E, quanto mais tarde, melhor.
Até porque: "o bando das montanhas azuis" é o que nos cabe viver e usufruir.
Enquanto durarmos!
E que seja por muito mais tempo.
Pois, não podemos ir já. Antes disso ainda temos muito que fazer. Viver o resto da Primavera, apagar os fogos do próximo Verão, votar em dois actos eleitorais...comemorar as vitórias do Fêquêpê nos vários campeonatos (!!:))). A longo prazo, ainda temos que ir ver os comboios a passar a caminho de Madrid. :)))
E não só!
Permita-me discordar dessas comemorações do "Fêquêpê nos vários campeonatos".
Isso foi chão que já deu uvas em parreiras regadas com apitos dourados.
Quanto aos comboios...bem:
Não vale a pena ficar na estação a vê-los passar.
O que importa é apanhá-los, enquanto é tempo.
Passarinho azul que ninguém sabe de onde vem nem para onde vai.
É de Aqui dizem uns, de Acolá dirão outros.
Só sabemos que um dia levantará voo, talvez para um lindo "país azul".
Zigoto,
Pronto, pronto! Não trago mais o fêquêpê para jogar à bola neste terreiro! :)
Anónimo/a,
Talvez um "País Azul" como o do livro da Teresa Balte onde o trono pertence a uma princesa de nome Luzia que aprende a governar com inteligência e bom senso o melhor de todos os reinos possíveis.
Venha de lá essa Luzia para ver se governa este país desgraçado. Ou então teremos de nos quedar angustiados como Mário de Sá Carneiro: "Um pouco mais de sol e eu era brasa/ Um pouco mais de azul e eu era além/ Mas para ser faltou-me um golpe de asa".
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