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Foto de Graça Brites
Árvores
Parece-me que nunca ninguém há-de
Ver poema tão belo como a árvore.
Árvore que sua boca não desferra.
Do seio doce e liberal da terra.
Árvore, sempre de Deus a ver imagem
E erguendo em reza os braços de folhagem.
Árvore que pode usar, como capelo,
Ninhos de papo-ruivo no cabelo;
Em cujo peito a neve esteve assente;
Que vive com a chuva intimamente.
Os tontos, como eu, fazem poesia;
Uma árvore, só Deus é que a faria.
Joyce Kilmer
3 comentários:
Olá Zigoto,
É uma grata satisfação estar visitando e conhecendo a sua atividade poética.Me agrada bastante.
Lembranças do Brasil:
Geraldo
Obrigado, Geraldo
mas neste, como noutros casos, a poesia está nas fotografias da Graça Brites, a que procuro acrescentar poemas.
O resto da poesia publicada, serve para divulgação dos autores.
Congratulo-me que lhe agrade.
Abraço amigo e volte sempre
Zigoto
Zigoto,
Pois eu digo que sendo impossível fazer como Deus, ficaria muito contente se fosse tão tonta quanto Joyce Kilmer. Parabéns pelo post!
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