terça-feira, 1 de julho de 2008

O seu a seu dono


UNIVERSIDADE LUSÓFONA NÃO PAGA COMPRA DE QUARTEL


Caros Camaradas


Aproveitando esta onda de perseguição aos militares, julgo que havia todo o interesse em contra-atacar o poder político.

E um dos aspectos mais lineares é o da venda do Quartel do Campo Grande - inicialmente Engenharia 1, na fase final Batalhão do Serviço de Transportes - à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

Segundo sei - e confirmei recentemente com uma alta entidade militar – o imóvel, com vários hectares e em localização privilegiada, foi vendido há mais de 14 anos (antes de 1994) por 5 (cinco) milhões de contos (repito, contos). Importância a ser liquidada em 10 prestações de 500.000 contos (quinhentos mil contos), não sei com que periodicidade.


Disseram-me que a Universidade pagou a primeira prestação (meio milhão de contos) mas "esqueceu-se" de pagar as restantes - e nunca ninguém lhas pediu.

Esse dinheiro destinava-se integralmente ao Fundo de Pensões dos militares, o tal que dizem que há muito está descapitalizado.


O facto é que esse prédio militar só por manifesta falta de visão dos chefes militares e políticos foi alienado, uma vez que era o local mais indicado para instalar o Arquivo Histórico Militar e a Biblioteca do Exército - que ficariam mesmo em frente da Torre do Tombo e da Biblioteca Nacional.


E essa Universidade - que nestes 14 anos (ou mais) facturou uns largos milhões (de Euros ou de contos, tanto faz) continua a não pagar o que deve. E o Fundo de Pensões está em falência técnica quando é credor de 9,5 milhões de contos (47,5 milhões de Euros) a que, necessariamente, acrescem juros.

Eu não tenho forma de publicitar isto em lado nenhum - em tempos tive...


Por isso peço aos camaradas que possam accionar algum mecanismo para dar conhecimento público desta vergonha. E até mesmo o recurso à via judicial para recuperarmos esse dinheiro.


É altura de o fazermos.

Passa e repassa este email e tenta fazê-lo chegar a quem possa fazer valer os nossos direitos.

Recebido por email

2 comentários:

Abacaxi disse...

Esta história fantástica, digna de um conto de Edgar Allan Poe, seria apenas possível num país de "espertos" oportunistas.

Abacaxi disse...

Esta história fantástica, digna de um conto de Edgar Allan Poe, seria apenas possível num país de "espertos" oportunistas.