A Agência de Modernização Administrativa proíbe as funcionárias da loja do cidadão de Faro de usarem saias curtas, blusas decotadas ou perfumes com aroma agressivo.Para José Sócrates, que inaugurou esta loja no passado dia 3 de Abril, a loja do cidadão de Faro é "exemplo de uma linha política de modernização".
O portal do governo, considera que Loja do Cidadão de Faro é «exemplo de uma linha política de modernização . Nele refere-se que o primeiro-ministro presidiu à inauguração da Loja do Cidadão de 2ª Geração em Faro a 3 de Abril, tendo afirmado que "não há sucesso económico se não conseguirmos estar na linha da frente da modernização administrativa".
Nesta linha de modernização administrativa as funcionárias são proibidas de usar blusas decotadas, saias curtas, gangas, perfumes agressivos, sapatilhas.
As proibições foram feitas durante uma acção de formação antes da abertura da loja de Faro.
Maria Pulquéria Lobo, vogal do conselho administrativo da Agência de Modernização Administrativa, confirmou ao jornal Correio da Manhã as proibições dizendo que têm a ver com o que "deve constituir um atendimento de qualidade, que ajuda ou prejudica o relacionamento com os cidadãos".
Os funcionários queixam-se ainda que são obrigados a usar farda, mas não têm sequer um vestiário. Para Pulquéria Lobo a farda resume-se a um lenço para as mulheres e uma gravata para os homens, pelo que não precisam de uma sala para mudar de roupa.
A União dos Sindicatos de Faro da CGTP considera as normas ridículas, persecutórias dos trabalhadores e sexistas.
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Medida salazarenta a cheirar a muito bafio, bem à altura deste governo...
1 comentário:
Nos tempos que correm, normas destas só podiam ser decretadas por uma qualquer "Pulquéria".
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