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Enquanto cidadã e condutora normal, a governadora Civil de Faro teria sido obrigada a pagar na hora uma multa de 120 euros por excesso de velocidade, depois de fotografada a 87km/h numa zona de limite nos 50 km/h, pelo radar da GNR à saída de Portimão, no Algarve. Mas, apurou o CM, não foi o que aconteceu – apesar de Isilda Gomes seguir, anteontem, no seu carro particular. .
Isilda Gomes, que é a responsável pelas campanhas de segurança na estrada e pelo combate à sinistralidade rodoviária na região, informou desde logo os militares sobre o seu cargo no Algarve e seguiu caminho em direcção à A22, como se circulasse numa viatura oficial do Estado, que tem privilégios sobre outras viaturas.
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Segundo uma norma interna da GNR baseada no artigo 64º do Código da Estrada, a que o CM teve acesso, os condutores dos veículos do Estado ao serviço de ministérios, governos civis e autarquias 'podem, quando a sua missão o exigir, deixar de observar as regras e os sinais de trânsito'.
Perante as infracções, com destaque para excessos de velocidade detectados por radares, os militares devem 'limitar-se a fazer apenas a participação dos factos [infracções] e remetê-la à respectiva Unidade de Comando', pode ler-se no documento.
Segundo uma norma interna da GNR baseada no artigo 64º do Código da Estrada, a que o CM teve acesso, os condutores dos veículos do Estado ao serviço de ministérios, governos civis e autarquias 'podem, quando a sua missão o exigir, deixar de observar as regras e os sinais de trânsito'.
Perante as infracções, com destaque para excessos de velocidade detectados por radares, os militares devem 'limitar-se a fazer apenas a participação dos factos [infracções] e remetê-la à respectiva Unidade de Comando', pode ler-se no documento.
Os comandos locais, com a restruturação da GNR, voltam a ter o poder de decidir se a multa é passada ou perdoada.
Foi o que aconteceu no caso da governadora Civil de Faro, apesar de circular no seu automóvel particular. 'Numa situação normal tinha de ser passado o auto de contra-ordenação e a senhora tinha de pagar a multa no local – ou então ficava com os documentos apreendidos até ao pagamento', referiu fonte da GNR.
Foi o que aconteceu no caso da governadora Civil de Faro, apesar de circular no seu automóvel particular. 'Numa situação normal tinha de ser passado o auto de contra-ordenação e a senhora tinha de pagar a multa no local – ou então ficava com os documentos apreendidos até ao pagamento', referiu fonte da GNR.
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Contactada pelo CM, Isilda Gomes não quis comentar o tratamento VIP. 'Tudo o que tinha a dizer já disse', referiu. O Comando de Faro da GNR também não quis ontem prestar qualquer esclarecimento sobre este assunto.
Contactada pelo CM, Isilda Gomes não quis comentar o tratamento VIP. 'Tudo o que tinha a dizer já disse', referiu. O Comando de Faro da GNR também não quis ontem prestar qualquer esclarecimento sobre este assunto.
Um condutor contou ao ‘CM’ que viu a governadora 'ser interceptada pela GNR'. Dez minutos depois foi ultrapassado na Via do Infante pela representante do Governo.
in CM
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País de cretinos...usam e abusam do voto que lhes deu o povo...
Nunca mais aprendem, que estão para servir e não para SE SERVIR...
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