quarta-feira, 8 de abril de 2009

Assim sendo: tirem-me d'aqui!

A páginas 16 do DN de hoje, Quarta-feira, 8 de Abril, acabo de ler um título, no mínimo, surpreendente:


PGR [Procurador-Geral da República ] escolhe “procurador isento”.


Na minha santa ingenuidade – provocada por tomar como credível a Constituição da República Portuguesa - supunha que a Justiça, incluindo magistrados do Ministério Público, além de Juízes, era obrigatoriamente independente dos partidos políticos e das outras Instituições da República, que se supõe ser um Estado Democrático de Direito.


O facto de o Senhor Procurador-Geral ter de andar em pesca à linha a escolher um “procurador isento”, significa que há procuradores não isentos.


Assim sendo… estamos entregues à bicharada.

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