
A páginas 16 do DN de hoje, Quarta-feira, 8 de Abril, acabo de ler um título, no mínimo, surpreendente:
PGR [Procurador-Geral da República ] escolhe “procurador isento”.
Na minha santa ingenuidade – provocada por tomar como credível a Constituição da República Portuguesa - supunha que a Justiça, incluindo magistrados do Ministério Público, além de Juízes, era obrigatoriamente independente dos partidos políticos e das outras Instituições da República, que se supõe ser um Estado Democrático de Direito.
O facto de o Senhor Procurador-Geral ter de andar em pesca à linha a escolher um “procurador isento”, significa que há procuradores não isentos.
Assim sendo… estamos entregues à bicharada.
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