
Após a morte de André Matsangaíssa, assumiu a liderança da então guerrilha RENAMO, no auge da guerra civil moçambicana. A 4 de Outubro de 1992 assinou com Joaquim Chissano (na altura Presidente de Moçambique), em Roma, o Acordo Geral de Paz, pondo fim a uma guerra civil que durou cerca de 16 anos e que destruiu a economia e infra-estruturas do país, tendo provocado centenas de milhares de mortos. Desde então a RENAMO passou a ser um partido político, o segundo maior partido político de Moçambique.
Ao contrário das suas reconhecidas capacidades de estratega militar, Afonso Dhlakama não tem tido o mesmo sucesso político, acumulando sucessivas derrotas nas três eleições presidenciais até agora realizadas neste país, e alegando sempre a existência de fraudes perpetradas pelo partido no poder (FRELIMO) para que isto venha acontecendo. Em situações de crise, recorre a um discurso mais belicista, que por vezes inclui ameaças de retorno à luta armada. A sua fraca tenacidade política resulta numa fraca oposição política em Moçambique.
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