segunda-feira, 28 de abril de 2008

MALHOA

PRIMAVERA
FADO
BÊBADOS
ATELIÊ DO ARTISTA (antes do trabalho)PRAIA DAS MAÇÃS
OUTONO
CLARA

José Vital Branco Malhoa (Caldas da Rainha, 28 de Abril de 1855Figueiró dos Vinhos, 26 de Outubro de 1933), pintor, desenhista e professor português, conhecido como José Malhoa.

Com apenas 12 anos Malhoa entrou para a escola de Belas Artes, onde todos os anos ganhou o primeiro prémio, devido às suas enormes faculdades e qualidade artísticas.

Realizou inúmeras exposições, tanto em Portugal como no estrangeiro, designadamente em Madrid, Paris e Rio de Janeiro. Foi pioneiro do Naturalismo em Portugal, tendo integrado o Grupo do Leão.

José Malhoa destacou-se também por ser um dos pintores portugueses que mais se aproximou da corrente artística Impressionista.

Foi o primeiro presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes e foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago. Em 1933, ano da sua morte, foi criado o Museu de José Malhoa nas Caldas da Rainha.

Museu de José Malhoa, foi edificado no parque D. Carlos I , nas Caldas da Rainha em 1940.

Trata-se do primeiro museu construído de raiz em Portugal, projectado pelos arquitectos Paulino Montês (1897-1962) e Eugénio Correia (1897-1985).

O Museu reúne colecções de pintura, escultura, medalhística, desenho e cerâmica dos séculos XIX e XX.

O Museu é um elo fundamental entre a história, os indivíduos e os grupos. A sua vocação é sempre a do encontro do homem consigo próprio, não só na dimensão da sua memória e dos comportamentos, mas numa perspectiva de futuro.

O Museu José Malhoa é esse lugar de encontro com a pintura de Malhoa e com uma época da nossa cultura, um museu do Naturalismo português permitindo suscitar esta memória duma forma dinâmica, enquanto motiva a reflexão da actualidade e equaciona a projecção no futuro.

À figura tutelar do patrono da instituição, outras se juntam na importância dos acervos que as representam, como Francisco Franco e Leopoldo de Almeida, testemunhos de uma “idade de ouro” da escultura portuguesa, ou Rafael Bordalo Pinheiro, com o conjunto ímpar e único das 60 esculturas em terracota da “Paixão de Cristo”.

Também o edifício que alberga a colecção se revela um exemplar único da história da nossa arquitectura de influência modernista, quer pela importância particular de que se reveste na concepção para museu, quer por se tratar do primeiro em Portugal projectado e construído de raiz para esse fim.

São estes pedaços de cultura e de história que o Museu José Malhoa convida a reconhecer neste sítio, que se espera seja um lugar de descoberta e de prazer e motivador também para a visita ao vivo, a qual, introduzida no belo jardim envolvente pela colecção de Escultura ao Ar Livre que aí se distribui, poderá culminar numa agradável participação nas actividades que o Museu oferece com regularidade.

O museu é um espaço de preservação e de estudo, de criação de cultura e de vocação transdisciplinar, mas também de interrogação de conceitos e de articulação com o tecido institucional e social envolvente, e, por isso, aberto a múltiplas propostas e leituras.


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