sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Sócrates avisa



Numa mensagem natalícia focada na crise, o primeiro-ministro prometeu apoio às famílias e às empresas. (In DN de 26 Dezembro de 2008).
Até aqui - e habituados, como estamos, às mentiras e falta de palavra deste inquilino de São Bento - nada de novo: é como quando chove no molhado.
Mas atenção: há uma luz de esperança ao fundo do túnel.
Na mesma mensagem, afinal o aviso da criatura, é:
"2009 vai ser um ano difícil".
Ora bem, até que enfim: como a criatura não consegue dizer a verdade sobre o que quer que seja, ao "avisar" que 2009 vai ser um ano difícil, deve estar a querer dizer que, afinal, vai ser fácil.
Resta saber para quem...

2 comentários:

Anónimo disse...

O mal está, para quem o ouve...continuar a ouvi-lo, mesmo não acreditando no que diz. Fica-se irritado e na mesma com a crise às costas. Arranje um truque: Quando ele aparecer no ecrã desligue o som e aguarde os acontecimentos. É meio caminho andado para a sua saúde.

zigoto disse...

Obrigado pelo seu conselho, minha cara Blimunda.
Mas repare no seguinte: se me limitar a "desligar o som e aguardar pelos acontecimentos", como sugere - embora reconheça que talvez me faça bem à saúde evitando suportar os dislates da criatura... arrisco-me a que a besta tome o freio nos dentes e...
Lembra-se que, o último a quem permitimos isso, ficou por cá a impor-nos uma ditadura de meio Século.
Olhe que este tem as mesmas características:e, devagar, devagarinho, de barrete em controle, intimidação e autoritarismo (a bem da Nação e por culpa do estrangeiro; que raio, aonde é que já ouvi e ainda não esqueci isto) lá vai consolidando o poder absoluto.
É por isso que me recuso a "aguardar os acontecimentos", como propõe.
Urge reunir forças para correr com esta criatura do poder; sob pena de ser demasiado tarde para (sobre)vivermos com a dignidade que o 25 de Abril nos devolveu.
Para isso, contem com as minhas já poucas forças. Nunca para cruzar os braços e continuar a tolerar a pandilha mafiosa que se instalou no nosso País.