terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Morreu vice-presidente da Liga dos Combatentes, major-general Carlos Camilo
Ontem às 14:06


Faleceu esta segunda-feira, em Lisboa, o vice-presidente da Liga dos Combatentes e capitão de Abril, o major-general do Exército português Carlos Camilo.
O corpo do major-general Carlos Manuel Costa Lopes Camilo, falecido esta segunda-feira, vai estar na igreja de São João de Brito, sendo o funeral na terça-feira, dia 30, no cemitério do Alto de São João.
Carlos Camilo nasceu em 1944 e esteve envolvido na «primeira grande reunião de capitães de Abril, a 9 de Setembro de 1973, em Alcáçovas, perto de Évora», como explicou o coronel e também capitão de Abril, Vasco Lourenço.
O major-general do Exército esteve na organização de um dos «principais batalhões que intervieram» na revolução dos cravos, que tomou o controlo da «zona do parque Eduardo VII e dos estúdios do Rádio Clube Português».
Recentemente, Carlos Camilo estava envolvido no processo de transladação de corpos de antigos militares da guerra ultramarina sepultados na Guiné para Portugal.
In TSF

Faleceu capitão de Abril Carlos Camilo
Faleceu, na madrugada desta segunda-feira, o vice-presidente da Liga dos Combatentes e capitão de Abril, o major-general do Exército português Carlos Camilo.
Carlos Camilo nasceu em 1944 e esteve envolvido na “primeira grande reunião de capitães de Abril, a 9 de Setembro de 1973, em Alcáçovas, perto de Évora”, de acordo com o capitão de Abril, Vasco Lourenço. A seu cargo ficaram as primeiras direcções da Associação 25 de Abril e a organização de um dos “principais batalhões que intervieram” na revolução dos cravos que e que tomou o controlo na “zona do parque Eduardo VII e dos estúdios do Rádio Clube Português”.
Nos últimos tempos de vida, Camilo envolveu-se no processo de transladação de corpos de antigos militares de guerra ultramarina da Guiné para Portugal. O corpo de Carlos Camilo estará esta segunda-feira na igreja de São João de Brito e o funeral realizar-se-á na terça-feira, dia 30, no cemitério do Alto de São João.
In Correio da Manhã

Também outros órgãos de comunicação social, incluindo estações de televisão noticiaram, desde ontem, a partida de Carlos Camilo.
Além de perder mais um Camarada, acompanhei hoje um Amigo e Companheiro de muitas lutas e combates, na despedida a que muitos de nós não faltaram.
Foram quatro décadas intensamente vividas da nossa História, em que a nossa relação se pode resumir a uma frase: a sã, fraterna e leal camaradagem em que sempre fomos capazes de saber que podíamos contar e confiar um no outro – mesmo quando divergimos de opinião.
Essa memória ninguém nos tira.
Até sempre, Carlos.

Álvaro Fernandes

2 comentários:

Jerónimo Sardinha disse...

Caro Amigo e Companheiro,

Mais um que parte.

Vamos ficando cada dia mais pobres, em número, mas enriquecidos com o legado que nos deixam.

A si, em particular, o meu profundo pesar pela perda de um camarada e amigo de todas as horas.

Ao "Capitão Camilo", o meu muito Obrigado pelo que fez e por ter sido quem foi.

Abraço Fraterno e Companheiro, do,

Jerónimo Sardinha

zigoto disse...

Jerónimo Sardinha, nosso caro Companheiro e Amigo

Aceite o meu modesto, fraterno e grato abraço, em nome de todos os que contribuíram para que o 25 de Abril fosse uma realidade.
Sei que foi um deles. Sem a resistência esclarecedora dos que motivaram os "capitães de Abril", a História de Portugal e do mundo não seria esta.
O que mais importa agora, é reconhecer o mérito do "Capitão Camilo" - como bem lhe chamou - para que sirva de exemplo aos jovens que terão de travar as batalhas do futuro.
Que o façam pela e com Honestidade, Justiça, Solidariedade e Fraternidade são os meus votos.
Custe o que custar, acredito que serão capazes.
Bem-haja
Álvaro Fernandes