Dias Loureiro saiu, enfim, do Conselho de Estado. Foi empurrado por Oliveira Costa e pelo cada vez mais insuportável embaraço presidencial, bem reflectido nos comentários dos conselheiros Jorge Sampaio e João Lobo Antunes apontando-lhe a porta de saída.O depoimento de Oliveira Costa é a vingança pública de um homem ferido e despeitado.
Mas ninguém fica imune a um retrato de carácter tão arrasador como o que foi feito de Dias Loureiro.
E embora este garanta que nada fez de ilegal, já nem é apenas isso que está em causa: o caso BPN tornou-se um pântano demasiado fétido para não macular quem quer que nele tenha ocupado altos cargos de responsabilidade.
Fernando Madrinha
in Expresso
quinta-feira, 4 de junho de 2009
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