Agora os piratas voltaram: no golfo da Guiné, no golfo de Aden, nos estreitos que ligam o Índico ao Pacífico, nas costas do Perú e da Venezuela.
.Usam lanchas e vedetas rápidas, estão bem armados, atacam toda a espécie de navios - mercantes, de passageiros, petroleiros, iates; sequestram tripulações e roubam mercadorias; às vezes matam. A média recente, são 20 ataques por mês e as marinhas de guerra, da U.S. Navy, à chinesa e à indiana, não os conseguem parar. Porquê?
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A nossa fragata Corte-Real, em missão da NATO na costa somali, depois de evitar um ataque e capturar os piratas, teve que os deixar ir à vida porque o Código Penal português não configura o crime de pirataria!Sempre as mesmas causas produziram os mesmos efeitos: na base deste regresso há os "territórios" costeiros, vazios de poder, que servem de santuário aos piratas. Como áreas semelhantes em terra interior são covis de terroristas.
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Porque a História não é feita desse progresso linear e correcto da retórica bloquista e de algumas almas catitas.
E dar resposta a esta praga é capaz de ser mais importante - e viável - que fazer do Afeganistão uma democracia exemplar.
Jaime Nogueira Pinto
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