Este ano, de três campanhas eleitorais, promete.
Até o Bloco de Esquerda (BE) – cujas propostas políticas têm merecido razoável acolhimento neste blogue – decidiu aderir à campanha de proibição de “animais” no circo.
Talvez se esqueçam que a maior parte dos “animais” – passe a necessária ironia - que trabalham no circo, pertencem à espécie Humana, e muitos deles são exímios domadores de feras.
Não acredito que o BE tencione lançar políticas que contribuam para o aumento do desemprego. Se, na cabecita de quem lançou essa ideia, existe a comiseração pelos animais que aprendem a fazer habilidades circenses, acabem já com o ensino; isto de fazermos o “sacrifício” de ir à escola e estudar, é mais difícil e demorado do que treinar leões, panteras, elefantes, etc. para mostrarem as habilidades que o domador lhes ensinou.
A partir desta “caridosa” vaga proibicionista – continuando o BE por esse caminho – não me espanta que, em coerência, tente proibir jardins zoológicos e oceanários, e mais:
Que proíba à Humanidade comer carne e peixe e nos obrigue a sermos todos vegetarianos.
Ah! Não se esqueçam que os vegetais também são seres vivos. Acabemos com uma boa sardinhada acompanhada pela salada de pimentos e tomates. E, já agora, talvez não seja necessário fazer um desenho para compreenderem como funciona a cadeia alimentar na Natureza a que todos pertencemos.
Dispenso a alface por ser verde e, este vosso amigo, sportinguista não ser “canibal.”
Tiro em cheio no pé do BE.
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