«Se eu fosse ministra
encerrava a Casa Pia»
Catalina Pestana responsabiliza «a cultura que algumas pessoas da instituição ainda possuem»
«Se eu fosse ministra acabava com a Casa Pia. Não se muda a cultura de uma instituição por decreto. As pessoas que foram formatadas lá adquiriram aquela cultura do silêncio, de não chamar nomes à mãe. A Casa Pia é a mãe e eles nunca dirão que a mãe é madrasta», afirmou Catalina Pestana.
A ex-provedora da Casa Pia comentou os novos abusos noticiados.
«Afinal os abusos ainda não acabaram, nem podem acabar enquanto a Casa Pia tiver a estrutura que tem. Os abusos continuam numa instituição com 200 anos, com uma história de abusos que tem 200 anos», disse em entrevista ao CM.
A fundadora da Associação Rede de Cuidadores, uma organização que apoia crianças e famílias em situações de emergência e que celebra o primeiro aniversário no dia 1 de Junho, considera que esta situação está relacionada «com a estrutura da instituição» e «com a cultura que algumas pessoas da instituição ainda possuem».
Catalina Pestana defendeu ainda a criação de um provedor da criança, cargo para o qual sugere o nome do jurista Laborinho Lúcio.
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