segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sondagem...PS fica àquém da maioria absoluta e PSD está a crescer...

Apesar da crise económica e dos desenvolvimentos do caso Freeport, os portugueses voltariam a confiar no PS para governar caso as eleições legislativas ocorressem neste momento, segundo o barómetro do Centro de Sondagens da Universidade Católica, elaborado para o DN, JN, Antena 1 e RTP. Neste estudo de opinião, estima-se que os socialistas conseguiriam 41% das intenções de voto, o que fica aquém do resultado obtido em 2005 e longe, por isso, da maioria absoluta. Já o PSD cresceria para os 34%, quando nas anteriores legislativas, sob o comando de Pedro Santana Lopes, obteve 29% dos votos expressos.
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Na sondagem que o DN divulgou no sábado sobre as intenções de voto nas eleições europeias, o PS também aparecia à frente do PSD, mas a uma distância menor do que nesta projecção relativa às eleições para a Assembleia da República. Os socialistas conseguiam 39% dos votos e o PSD 36%. O que aponta para uma penalização superior do eleitorado ao partido de governo nas eleições de 7 de Junho do que nas legislativas que decorrerão no Outono.
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A força liderada por Manuela Ferreira Leite tem, apesar de tudo, um resultado mais risonho nesta projecção do que nas várias sondagens que têm vindo a público sobre as legislativas. O PSD tem surgido consecutivamente na fasquia dos 30%, e até abaixo, quando neste barómetro atinge os 34%, o que coloca o partido a sete pontos percentuais do principal rival.Recorde-se que em 2005 o partido obteve o terceiro pior resultado nas legislativas desde 1976. Nesse ano, o então PPD de Sá Carneiro conseguiu apenas 24% dos votos e na sequência da queda da AD, nas eleições de 1983 só atingiu os 27%, altura em que forma com o PS (partido mais votado com 36%), o famoso governo de bloco central.
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À esquerda do espectro partidário, o BE é a força que mantém consistência de crescimento eleitoral ao atingir a fasquia dos 12% nas intenções de voto deste barómetro. O que a concretizar-se nas legislativas representaria o crescimento para o dobro da sua representação parlamentar e colocaria o partido como a terceira força na AR. Nas eleições de 2005, o BE conseguiu 6% dos votos e oito mandatos no Parlamento.
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A CDU, a coligação PCP/PEV, ao situar-se nos 7% nas preferências dos inquiridos, desce em comparação com anteriores estudos de opinião (que a têm situado na casa dos 10%) e também com as anteriores legislativas. Há quatro anos, a coligação liderada por Jerónimo de Sousa obteve 8% dos votos e 14 deputados em São Bento.
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Queda drástica neste barómetro sofre o CDS/PP. O partido de Paulo Portas fica-se pelos 2%, quando em 2005 conseguiu 7% e 12 mandatos na AR, ficando à frente do Bloco. Mesmo em 1987, na primeira maioria absoluta de Cavaco Silva, quando ficou reduzido a quatro deputados, o que valeu à bancada parlamentar o apelido de "táxi", o CDS obteve mais de 4% dos votos expressos.
in DN
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A maioria absoluta PS, foi chão que deu uvas...adivinha-se um governo PS sem maioria, o que significa que Sócrates terá que deixar o "posso e mando" e fazer um curso intensivo de humildade, se quiser continuar no "poleiro"...
A mim, "cheira-me" a que o homem não se aguenta a não ser que caia do céu uma dessas coligações manhosas do tipo Bloco Central, ou mesmo a aberração, PS/CDS...

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