domingo, 3 de maio de 2009

Para acabar com os eleitores-fantasma, cidadãos apanhados a atravessar paredes serão expulsos das secções de voto

Perante a gravidade da situação dos eleitores-fantasma, cujos números atingem proporções que começam a afectar os resultados dos escrutínios, a Comissão Nacional de Eleições pretende usar o próximo acto eleitoral para resolver o problema de uma vez por todas. Para este efeito, os membros das mesas de voto receberão formação prévia para reconhecerem uma série de padrões comportamentais normalmente associados à condição fantasmagórica. Assim, os cidadãos que se apresentem na sua secção de voto atravessando paredes em vez de entrar pela porta, flutuando, arrastando correntes, gemendo de forma sobrenatural, em estado translúcido ou em decomposição avançada verão os seus cartões de eleitor confiscados e terão o seu nome imediatamente riscado dos cadernos eleitorais. O mesmo será válido para os aglomerados de material ectoplásmico de forma indefinida que não consigam provar a sua situação vital. Existirá ainda uma atenção especial aos eleitores que, aparentando normalidade, votem no PCTP-MRPP visto que os últimos apoiantes do partido que não mudaram radicalmente de ideais políticos morreram em 1979.
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