terça-feira, 5 de maio de 2009

O Seguro do PS...

De vez em quando, os partidos resolvem jurar que são a favor da transparência no seu financiamento.
Até fazem leis sobre a matéria – que violam sistemática e compulsivamente nas campanhas eleitorais.
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Até aqui, pelo menos, ainda tinham o pudor em disfarçar. Agora já nem isso. O Parlamento aprovou uma nova lei que aumenta a opacidade e que contrasta com tudo o que vinha a ser alegado até aqui.
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Incoerentemente, as regras do financiamento partidário só funcionaram até à véspera das campanhas eleitorais; depois, esvaziou-se a prosápia do costume sobre a clareza na angariação de fundos.
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Em 230 deputados, só um teve a dignidade de votar contra: António José Seguro. Os habituais arautos da moral na política deviam estar ocupados a ligar ao ‘homem da mala’.
Carlos Abreu Amorim
in CM

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