Campos de Figueiredo foi director da revista Conímbriga e da revista Tríptico, tendo ainda colaborado na Gazeta de Coimbra, no Instituto de Coimbra e no Diário de Coimbra.
O poeta utilizou como pseudónimo o nome Paulo Prates.
A obra de Campos de Figueiredo situa-se:
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Prémios
Prémio Antero de Quental (poesia) com "Navio na Montanha
Jardim Fechado (1922)
Poemas do Instante e do Eterno (1934)
Reino de Deus (1939)
Navio na Montanha (1942)
O Primeiro Milagre de Jesus (1942) (teatro
)Biografia Literária de Manuel da Silva Gaio (1943)
Obed (1947)Caim (1952)
A Actual Poesia Portuguesa (1956)
Cancioneiro do Amor, Imagem do Dia (1958)
Canções do Figueiral (1959)
Santa Luzia (1962)
O Necessário Encontro (1963)
Augúrio do Infante (1963)
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Autocrítica
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Senhor! nunca me vi nem conheci
Dentro do negro abismo onde se esconde
O meu segredo humano, nem sei onde
Começa e acaba o que provém de ti!
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Sei que errei o caminho e me perdi!
Agora, embora chame e grite e sonde,
No meu longo deserto, só responde
Ao longe, a voz do mar que nunca vi.
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Em vão chamo por mim, em vão procuro
A luz que me pertence e que cintila
No fundo inquieto deste abismo escuro;
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- Fio de água sumido nas areias,
-Vejo estátuas dramáticas de argila
Com dedadas fatais de mãos alheias!
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Senhor! nunca me vi nem conheci
Dentro do negro abismo onde se esconde
O meu segredo humano, nem sei onde
Começa e acaba o que provém de ti!
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Sei que errei o caminho e me perdi!
Agora, embora chame e grite e sonde,
No meu longo deserto, só responde
Ao longe, a voz do mar que nunca vi.
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Em vão chamo por mim, em vão procuro
A luz que me pertence e que cintila
No fundo inquieto deste abismo escuro;
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- Fio de água sumido nas areias,
-Vejo estátuas dramáticas de argila
Com dedadas fatais de mãos alheias!
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